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De que se trata o artigo:

Apresentar uma visão geral e análise de características técnicas dos modelos de dados das plataformas de produção e gestão de conteúdo WordPress, Joomla, Drupal e Magento.


Para que serve:

O conteúdo apresentado neste artigo serve como uma introdução aos modelos de dados do WordPress, Joomla, Drupal e Magento para aqueles que precisam manipular os objetos de bancos de dados destas plataformas.


Em que situação o tema é útil:

As abordagens e recursos citados neste artigo são úteis para DBAs e desenvolvedores que lidam com ambientes de bancos de dados responsáveis pelo armazenamento de conteúdo produzido para web.

Resumo DevMan

Conhecer o modelo de dados de um CMS é importante em diversas situações, como por exemplo, quando se pretende realizar alguma customização, aperfeiçoar o desempenho, realizar manutenção no banco de dados, migrar a plataforma, garantir que os recursos estão sendo bem utilizados e outras tarefas que suportam o web site construído com CMS. Neste contexto, este artigo apresenta uma visão geral e análise de características técnicas dos modelos de dados das plataformas de produção e gestão de conteúdo WordPress, Joomla, Drupal e Magento.

A popularização da Web como plataforma de publicação de conteúdo é um dos principais recursos para a disseminação e criação de novas ideias, projetos, aplicativos, comércios virtuais e outras maneiras de marcar presença on-line. Em uma época onde muitos acreditam que o conteúdo é o rei e que o meio de transmissão é a própria mensagem transmitida, muito do que se é produzido em diferentes tipos de web sites como blogs, sites institucionais, lojas on-line, aplicativos, portais e outros é suportado por um dos principais pilares tecnológicos da web: as plataformas para geração e publicação de conteúdo.

Impulsionados pelo movimento de software livre, as principais plataformas de geração e publicação de conteúdo, também conhecidas como CMS (Content Management System), vêm ganhando cada vez mais adeptos tanto por meio do catálogo de serviços fornecidos por empresas de hospedagem como por usuários que decidem montar sua própria infraestrutura de hospedagem na web. Dentre as principais características que popularizaram a adoção de CMSs, pode-se citar o modelo de licença, que segue as diretrizes do software livre, a simplicidade de uso tanto para os usuários que navegam no site como para quem cria conteúdo, o gerenciamento e disseminação do conteúdo e a quase infinita possibilidade de customizações através da inserção de componentes e templates fornecidos gratuitamente pela comunidade.

Atualmente existem diversas soluções para gerenciamento de conteúdo disponíveis gratuitamente para quem deseja publicar conteúdo na web. Para simplificar a nomenclatura, estas ferramentas serão referenciadas apenas como CMS no decorrer deste artigo. Os CMSs mais populares são o WordPress, o Joomla, o Drupal e o Magento. Estes softwares assumem a forma de frameworks prontos para serem utilizados após a customização e configuração de alguns aspectos. Os seus principais elementos são as páginas web prontas, o painel administrativo, a segurança de acesso, o editor de conteúdo textual, os arquivos de configuração, as imagens e também um modelo de dados, cuja análise é o principal objetivo deste artigo.

Conhecer o modelo de dados de um CMS é importante em diversas situações, como por exemplo, quando se pretende realizar alguma customização, aperfeiçoar o desempenho, realizar manutenção no banco de dados, migrar a plataforma, garantir que os recursos estão sendo bem utilizados e outras tarefas que suportam o web site construído com CMS. Além disso, conhecer os detalhes técnicos relacionados ao modelo de dados do CMS utilizado pode facilitar a execução de tarefas no dia a dia e também aumentar o nível de experiência e competência dos profissionais envolvidos.

Produção de conteúdo com CMS

Durante os primórdios da popularização da internet até o final da era que ficou conhecida como bolha da internet, período compreendido aproximadamente entre 1995 e 2000, as principais soluções para gerenciamento de conteúdo on-line possuíam um alto custo de utilização total (TCO – Total Cost of Ownership, ver Nota DevMan 1), que cobre tanto licenças como outros aspectos financeiros. Alguns analistas e historiadores acreditam que este alto custo de utilização tornava mais difícil a publicação de conteúdo na web e restringia esta tarefa para apenas aqueles que possuíam conhecimento técnico ou tinham recursos para utilizar um dos CMSs proprietários disponíveis na época.

Nota DevMan 1. Custo total de propriedade (TCO – Total cost of Ownership)

TCO (Total cost of Ownership) ou custo total de propriedade, é uma estimativa financeira projetada para consumidores e gerentes de empresas para avaliar os custos diretos e indiretos relacionados à compra de todo o investimento importante, tal como softwares e hardwares, além do gasto inerente de tais produtos para mantê-los em funcionamento, ou seja, os gastos para que se continue proprietário daquilo que foi adquirido. Uma avaliação de TCO oferece idealmente uma indicação final que reflete não somente o custo de compra, mas de todos os aspectos do uso e da manutenção do equipamento, do dispositivo, ou do sistema considerado. Isto inclui os custos do pessoal da manutenção, treinamento dos usuários, custos associados com a falha, incidentes, segurança, de preparação para o desastre e recuperação, espaço, eletricidade, despesas do desenvolvimento, infraestrutura, testes, garantia de qualidade, crescimento incremental, desativação do equipamento e outros.

Após o período da bolha da internet alguns projetos de CMS baseados nas ideias de software livre começaram a surgir. Estes projetos começaram a ganhar popularidade, pois uma vez que sejam instalados e configurados eles permitem que pessoas sem grande conhecimento técnico possam começar a publicar conteúdo. Este período foi caracterizado pelo surgimento e popularização de diversos blogs e também de empresas que prestavam serviços de hospedagem de blogs gratuitamente ou por uma pequena quantia.

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