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Veremos neste artigo uma forma fácil de realizar uma modelagem de dados, uma implementação das classes dos objetos da modelagem e a sua utilização com ASP.NET. Para isso iremos utilizar os recursos disponíveis do ADO.NET Entity Framework 4 e Visual Studio 2010.
Para que serve
Encapsular todo o acesso ao banco de dados e geração de sentenças SQL, permitindo ao desenvolvedor criar um projeto que seja independente de banco de dados e ao mesmo tempo, que lhe permita focar o tempo nas regras de negócio.
Em que situação o tema é útil
No desenvolvimento de sistemas orientados a objetos. O Entity Framework permite a adaptação de um banco de dados relacional para o mundo orientado a objetos, trazendo ferramentas que fazem essa ponte. Dessa forma esse trabalho de mapeamento é agilizado.
Resumo do DevMan
Este artigo irá demonstrar uma forma de implementação de um exemplo simples das funcionalidades de ADO.NET Entity Framework 4 (também chamado de EF4) com ASP.NET, desde a criação do projeto, o mapeamento objeto/relacional, as classes, suas funcionalidades e o exemplo de utilização. Nesse exemplo vamos criar objetos, alterá-los e excluí-los sem utilizar uma única sentença SQL. Dessa forma veremos como um framework objeto relacional pode nos ajudar a agilizar o desenvolvimento de sistemas.
O que nos indica um bom desenvolvimento é um bom planejamento (análise), a competência e o prazo (tempo de desenvolvimento), entre outros fatores. A utilização de boas práticas de desenvolvimento aliadas a ferramentas que possibilitam estas práticas nos trará ganhos de produtividade e consequentemente redução do tempo de desenvolvimento, permitindo que os desenvolvedores fiquem atentos às regras de análise e testes para que o sistema a ser desenvolvido seja de boa qualidade.
Com o Visual Studio 2008 surgiu o LinqToSql, uma forma de utilizar a linguagem LINQ (Language Integrated Query) para realizar consultas em bancos de dados. Este foi um grande avanço que permitiu deixar de escrever instruções SQL engessadas no código e passar a utilizar objetos de consulta fortemente tipados.
O LINQ, sigla de Language INtegrated Query, é uma linguagem que oferece suporte à consulta de dados dentro das linguagens C# e VB.NET. Com o LINQ você pode, com uma linguagem declarativa, descrever queries usando código gerenciado, com as linguagens suportadas pelo .NET Framework.
É importante notar que LINQ é simplesmente a linguagem que permite a realização das queries. Paralelamente a esta linguagem temos uma série de ferramentas ou providers que “habilitam” o uso do LINQ contra diversas fontes de dados, como é por exemplo o LINQ to SQL, que habilita o uso do LINQ contra bases de dados do SQL Server.
Além do LINQ to SQL, temos hoje uma enorme quantidade de providers que permitem o uso do LINQ. Os principais, e nativos da plataforma são: LINQ to XML (para acesso a dados armazenados em arquivos XML), LINQ to Objects (permite a realização de queries em objetos de memória), LINQ to Entities (para acesso à databases relacionais através do ADO.NET Entity Framework) e LINQ to DataSet (permite o uso do LINQ em Datasets tipados do .NET 2.0).
Após o LinqToSql surgiu o Entity Framework como uma ferramenta ORM (object relational mapper). Com o Entity Framework 1.0 houveram mudanças na forma como os desenvolvedores trabalhavam com o banco de dados, ficando mais atentos às regras e lógicas do negócio.
O ADO.NET Entity Framework 4 permite realizar a modelagem e o acesso às informações de um banco de dados através de um modelo conceitual de banco de dados, deixando as regras de negócio de forma transparente ao desenvolvedor. Uma das vantagens disso é que o mapeamento dos objetos do banco e o próprio banco de dados podem ser alterados sem prejuízo para o desenvolvimento do sistema, a camada de aplicação torna-se independente da camada de acesso aos dados.
Como exemplo para o artigo será utilizado um banco de dados em branco criado no SqlServer2008 chamado de Biblioteca, neste banco iremos adicionar a tabela criada na modelagem do Visual Studio 2010 utilizando os recursos de ADO.NET EF4.
Uma ferramenta ORM possui a responsabilidade de adequar o mundo relacional ao mundo dos objetos, nem sempre uma classe se torna uma tabela. Ambos são diferentes, possuem recursos e conceitos que não combinam. Um exemplo disso é o conceito de herança que é praticamente exclusivo da orientação a objetos. Contudo um bom framework de mapeamento objeto relacional deve ser capaz de tornar isso transparente ao desenvolvedor. Atualmente existem diversos frameworks ORM disponíveis para .Net. Dentre eles merecem destaque o NHibernate, LLBLGen Pro e Entity Framework.
