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J2EE Fundamental

Uma visão conceitual da plataforma Java Enterprise

J2EE é mais que uma coleção de APIs e mais que servidores de aplicações – faça uma exploração conceitual da plataforma

 

O tutorial J2EE da Sun começa dizendo: “Atualmente, mais e mais desenvolvedores desejam criar aplicações, utilizando as características da tecnologia Server side”. Isso facilita minha introdução, levantando a motivação crucial da J2EE. “Mais e mais desenvolvedores” querem, ou melhor, precisam criar aplicações de um tipo que, talvez, não sejam habituados a construir.

Um problema bem conhecido, de um mercado em expansão e de novas tecnologias: nunca há quantidade suficiente de gente qualificada.

Isso torna necessário o surgimento de ferramentas que tornem esse desenvolvimento mais fácil ou, no mínimo, mais produtivo. É necessário eliminar pelo menos a “complexidade acidental” (como diz Frederick Brooks, um dos mestres da Engenharia de Software). Ou seja, liberar-se daquelas “futricas”- acesso a dados, segurança, arquitetura para maior escalabilidade, administração – que não tem nada a ver com seus problemas de negócio que você realmente que resolver.

Como existe uma abundancia de exposições técnicas sobre APIs e aspectos tecnológicos da J2EE – na documentação da J2EE, nos manuais dos servidores de aplicações e em outros textos – neste artigo vamos focar em aspectos conceituais e práticos dessa tecnologia.

 

O que é J2EE

Ao perguntamos “Você já usa J2EE?” para desenvolvedores Java, é muito provável que a grande maioria do que respondem “Não” estejam equivocados. Usar J2EE não é sinônimo de usar um servidor de aplicações, nem de usar EJB (Enterprise JavaBeans). Qualquer projeto Java que utiliza, por exemplo, JDCB ou um parser XML, esta utilizando APLs que fazem parte do J2EE.

A especificação J2EE consiste, a verdade, numa grande coleção de APLs, agrupadas de forma consistente. A forma de trabalhar do desenvolvedores, antigamente, era complementar o JKD com várias APLs isoladas, fornecidas pela Java Soft ou pro terceiros; cada uma tinha que ser instalada individualmente e podia haver problemas de versionamento. Isso justifica a criação de pacotes APLs, com a J2EE ou o novo Web Services Pack. Cada pacote desses agrupa muitas APLs, projetadas e implementadas de formas coerente.

A implementação padrão da J2EE é o J2SDKEE Java 2 Software Develiopnent Kit Enterprise Edition”. O J2SDKEE, no entanto, se trata apenas de um kit de referencia. Nas suas aplicações, você normalmente adotara um servidor de aplicações que inclua suporte ao mesmo conjunto de APLs.

 

Certificação J2EE

Isso nos leva a questão da certificação J2EE. O selo de compatibilidade J2EE, encontrado produtos comercias atesta precisamente essa compatibilidade com uma versão especifica da J2EE. Toda via, existem implementações open source da J2EE e de outros padrões de assunto, que são perfeitamente compatíveis, embora não exibam esse logo. Isso é devido as dificuldades – especialmente financeiras – que os grupos open source enfretam para obter uma certificação, problema que rende muito o debate.

Outro problema é que a certificação só é dada para produtos que implementem a totalidade da J2EE, não havendo “colher de chá” para implementações parciais, embora muitas aplicações precisem apenas de um subconjunto das APLs J2EE.

 

Servidores de aplicações

Os Appliacation Servers (servidores de aplicações), a principio, poderiam ser apenas coleções de bibliotecas implementando todas as APLs da especificação J2EE. Na prática algumas dessas APLs exigem o suporte de um ambiente de execução sofisticado. Por exemplo, as APLs de Servlets e JSP necessitam de um servidor.

A especificação, seguindo o espírito “especificar a interface, não a implementação”, não inclui o detalhamento de um daemion http – isso fica implícito. Este é um dos pontos em que os padrões Java depende de outros padrões, de organismos como o W3C,IETF,OMG e outros. Por isso não é necessário incluir na J2EE especificações para coisas como http. ...

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