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JavaOne 2007

Abertura Máxima e Múltiplas Possibilidades

A Java Magazine esteve presente em mais um JavaOne, e aqui apresentamos um resumo do que aconteceu neste importante evento anual – que sempre traz dezenas de novidades, agrega milhares dos maiores experts mundiais em Java e determina os principais rumos da tecnologia.

A esperada General Session inicial trouxe muitas notícias importantes. Em sua pequena abertura, John Gage, Chief Scientist da Sun e o “anfitrião” do JavaOne desde a primeira edição do evento, convocou os mais de 12 mil presentes a participar ativamente de palestras, painéis, sub-eventos e exposições. E mantendo a tradição, falou sua já clássica frase “Don’t be shy” (não sejam tímidos), sem esquecer do lembrete anual: “Sejam brasileiros”.

Os números do crescimento e a maior abertura do Java foram a base do início da sessão. John Gage lembrou a importância dos celulares e realçou a expansão e a onipresença de Java: já há 6 milhões de desenvolvedores Java e 5,5 bilhões de dispositivos Java-enabled. Depois cedeu o palco a Rich Green, vice-presidente executivo de software e presença marcante em todo o evento. Green assumiu boa parte do restante da General Session.

Finalizada a liberação do Java SE como open source

O grande anúncio do primeiro dia foi o fim da liberação da implementação do Java SE da Sun como open source (sob licença GPL), dentro do projeto OpenJDK. Tudo que podia ser liberado no Java SE foi efetivamente liberado. Restam apenas alguns pacotes e classes que têm problemas de propriedade intelectual – cujos autores ou empresas criadoras não autorizaram a liberação sob condições razoáveis.

As partes que não foram liberadas, ditas encumbered (algo como “comprometidas”), constituem cerca de 4% das bibliotecas do JRE: são APIs de processamento de sons,  rasterizadores de fontes e de gráficos, e algumas APIs de criptografia e SNMP. Para tornar o OpenJDK totalmente compilável, a Sun fornece implementações binárias dessa partes. Mas isso é só por enquanto.

A Red Hat, por exemplo, já está trabalhando para integrar implementações livres criadas pela comunidade. A empresa também promete colocar sua equipe em campo para fechar as lacunas que restarem. E a comunidade open source em geral não está parada. Por exemplo, os colaboradores dos projetos Classpath e Kaffe já estão trabalhando para tornar possível uma distribuição com 100% do código disponível sob a GPL. ...

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