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lass=Subtitulo style="MARGIN: 0cm 0cm 12pt">Uma breve introdução à poderosa API de manipulação de mapas do Google
Utilize o poder da API de mapas do Google na criação de simples, porém interessantes mashups na Web
De que se trata o artigo:
Demonstração do uso da API de manipulação de mapas da Google – Google Maps API. Neste artigo é apresentada uma introdução sobre o conceito de mashups na web e como utilizar a API que mais vem sendo utilizada nesses tipos de aplicações através de códigos-exemplo.
Para que serve:
Introduzir o conceito de mashup na web e desmistificar o uso da API de mapas da Google mostrando exemplos básicos. Também é um facilitador para que novas idéias de mashups venham a ser criadas após conhecer as possibilidades que a API oferece.
Em que situação o tema é útil:
Para os interessados na Web 2.0 e suas aplicações colaborativas e também para desenvolvedores que planejam incluir em suas aplicações as funcionalidades de manipulação de mapas do Google Maps.
Mashups com Google Maps API:
Mashups tratam-se de aplicações que combinam outras aplicações ou fontes de dados externas para fornecer um novo serviço completo. A Web 2.0 com seu viés colaborativo contribui para o surgimento de diversas novas aplicações com esse conceito. Combinar vídeos do YouTube com mapas do Google Maps e informações de locais de crimes, por exemplo, se encaixam perfeitamente no conceito de mashup. A API de manipulação de mapas do Google facilita esse processo ao disponibilizar diversas de suas funcionalidades para que outras aplicações se integrem e se beneficiem de suas características. Tudo que precisamos é aprender a utilizá-la e um pouco de criatividade.
Uma nova geração de serviços disponíveis na web está revolucionando a forma de desenvolver e criar novas aplicações. Existe hoje uma tendência que reforça a troca de informações e colaboração entre as pessoas. A cultura do compartilhamento e os sistemas que dela fazem parte como wikis, blogs, fotologs, redes sociais vêm atraindo a atenção desde pequenas empresas com pouco tempo de “vida” (startups)[1] a até grandes corporações, como Yahoo, Google, Microsoft, etc. É a Web 2.0 mostrando para o que veio. Neste artigo, vamos fazer uma breve introdução aos conceitos de mashups e da Web 2.0 e mostraremos como os mapas na web vêm se popularizando com o conceito de mashups. Também vamos mostrar exemplos de códigos utilizando a API de mapas do Google e fontes de consulta para que soluções mais complexas possam ser implementadas. A API possui diversas funcionalidades como tratamento de dados, geocoding, clustering, rotas, buscas entre outros. Agora, vamos apresentar exemplos de plotagem de marcadores em mapas georeferenciados e a interação com esses marcadores através da associação com alguns eventos pré-definidos nos mapas do Google Maps.
Web 2.0
A Web 2.0 se caracteriza muito mais por uma mudança de postura por parte dos usuários do que uma infra-estrutura tecnológica inovadora. O que vem ocorrendo é que o público está deixando de ser apenas consumidor de informação, mas também produtor. Ou seja, na (agora) denominada Web 1.0, os usuários tinham um papel mais passivo, apenas “consumindo”: ações relacionadas a consultas de informações, baixa interatividade e colaboração. Na Web 2.0, a cultura de compartilhamento da informação passou a predominar. Concomitante a essa mudança de postura, veio também uma mudança no foco das aplicações (veja na Tabela 1).
Web 1.0 |
Web 2.0 |
Sites Pessoais |
Blogs |
Britannica On Line |
Wikipedia |
Gerenciador de Conteúdo |
Diretórios Wiki |
Mp3 |
Rádios Personalizadas |
Mailing lists |
Redes sociais |
Tabela 1. Aplicações típicas da Web 1.0 e da Web 2.0.
Alguns autores diferenciam que enquanto a infra-estrutura da Web 1.0 se caracteriza pela conexão entre computadores para disponibilizar informações, na Web 2.0 caracteriza-se por uma conexão entre pessoas para amplificar o poder do trabalho colaborativo entre elas.
Tim O´Reilly define em What is Web 2.0 alguns de seus princípios, por exemplo:
· Ofertas de serviços e não pacotes de softwares;
· Mistura de variadas fontes de dados;
· Serviços que atuam como potencializadores da inteligência coletiva;
· Arquitetura focada em participação.
Mashups
Dentro desses princípios da Web 2.0 surgiu o conceito de mashup. Esse termo é originado do seu análogo no cenário musical: canções criadas por DJs, compostas por duas ou mais músicas já existentes, muitas vezes de estilos musicais totalmente diferentes.
No contexto da Web, um mashup trata-se de “um website ou uma aplicação web que combina conteúdo de mais de uma fonte para criar um novo serviço completo” [2].
Ou seja, são aplicações que se utilizam de diferentes fontes de dados, sejam elas de outras aplicações ou não, e que ao combinar essas fontes e, fazendo algum tipo de tratamento ou não, geram como resultado um novo serviço completo. Algumas vezes os serviços oferecidos pelos mashups nada têm a ver com as propostas originais das fontes de dados externas que utilizam.
Apesar de não existir um padrão formal para a arquitetura de um mashup, a grande maioria dos mashups segue a estrutura proposta por Duane Merrill, que é constituída pelos seguintes elementos:
· Provedores de conteúdo (ou de APIs) – são as fontes dos dados. Provedores os quais publicam conteúdo geralmente através de protocolos (RSS, Atom, SOAP, etc.) e que servem como fonte de “alimentação” para o mashup;
· Aplicação cliente – é a interface do usuário com o mashup. Tipicamente, um navegador web onde possui a lógica para apresentação e alguma composição simples de conteúdo;
· Mashup site – Onde reside a lógica da aplicação. Não necessariamente a execução (ou parte dela) ocorrerá no servidor do mashup site. A combinação dos dados resultantes é o que se chama de Mashup.
O exemplo mais clássico de mashup é o site chamado de Housing Maps (http://www.housingmaps.com) que utiliza as informações cartográficas do Google Maps (http://googlemaps.com) combinado com as informações do Craig List (http://www.craigslist.org) uma espécie popular de classificados. O resultado é que anúncios sobre venda e aluguel de imóveis são “plotados” em mapas digitalizados, agregando valor aos mesmos (ver Figura 1).
Figura 1. Exemplo Mashup – Google Maps + Craig List.
Outro exemplo de mashup é o site WikiCrimes (www.wikicrimes.org) na qual combina informações de crimes, mapas do Google Maps e até vídeos do YouTube. Nele é possível que seus usuários relatem locais de ocorrências de crimes para alertar outras pessoas sobre o perigo de uma região. Esse relato pode incluir textos, reportagens de jornais on-line e até mesmo vídeos, como pode ser visto na Figura 2.
Figura 2. WikiCrimes como Mashup (combina Google Maps, YouTube e informações criminais).
O Google Maps se tornou um dos serviços mais utilizados em mashup sites devido à sua simplicidade, visto que disponibiliza uma API simples e poderosa para uso de suas funcionalidades.
Como outros exemplos de mashups temos:
· Panoramio (www.panoramio.com) que permite o posicionamento de fotos de seus usuários nos locais em que foram realizadas através dos mapas;
· ...