Por que eu devo ler este artigo: Do que trata o artigo Este artigo trata das novas facilidades e recursos disponibilizados pela Embarcadero na última versão do Delphi. Veremos um pouco sobre as novidades de linguagem, recursos do IDE, novos componentes e suas perspectivas.
Para que serve Este artigo serve para o programador conhecer bem seu ambiente de desenvolvimento para que saiba tirar proveito ao máximo de todos os recursos, proporcionando assim um ganho de produtividade imenso.
Em que situação o tema é útil Este artigo é útil como um excelente guia para aqueles que já dominam ou utilizam o Delphi em suas versões anteriores e precisam de uma forma rápida e prática aprender os novos recursos existentes tanto no IDE do Delphi 2010 quanto na linguagem e frameworks. Resumo do DevMan Conheceremos neste artigo os novos recursos do Delphi 2010, fazendo com que você tenha uma boa impressão da versão atual do produto e assim pense no que ainda está por vir. Conheceremos o poder de um IDE RAD que possui o que há de melhor em um apanhado geral de versões. Veremos por exemplo como localizar códigos em vários arquivos, novos componentes e tecnologias, particularidades da compilação e do debug, novos recursos para debug de Threads, saberemos o que mudou no visual do IDE e como permitir que ele tenha a aparência da versão mais adorada do Delphi de todos os tempos, a versão 7.

A evolução do Delphi em 15 anos de história

O Delphi em toda sua história sempre evoluiu para suprir rapidamente as exigências das novas arquiteturas do mercado. Em seu lançamento, o Delphi 1 já representou uma revolução para o desenvolvimento de softwares, evoluiu da linguagem Pascal, sendo uma linguagem orientada a objetos e ao mesmo tempo a eventos. O Delphi já naquela época suportava o desenvolvimento Client/Server, possuía compilador nativo e extremamente rápido (16 bits) e introduziu o conceito de ambiente de programação RAD (Rapid Application Development) orientada a objetos. Isto em 1995.

Em 1996, após o lançamento do Windows 95, surge a versão 2, já em 32 bits, porém mantendo a compatibilidade com a versão 16 bits. Uma grande preocupação, que os desenvolvedores de todas as versões sempre tiveram, foi manter a máxima compatibilidade de uma versão para outra, o que facilitou muito a evolução e migração de projetos e componentes. Melhorias foram disponibilizadas como o tipo Variant de dados, e a herança de formulários, recurso que facilitou o desenvolvimento de aplicações Desktop eliminando o tempo que o desenvolvedor ficaria duplicando telas e códigos similares, como as de cadastros que somente fizeram referências a um formulário e códigos comuns. Nesta versão também surgiram os Data Modules, que como tudo mundo sabe, é essencial em qualquer tipo de projeto.

A Internet começou a ganhar maior relevância em 1997, e o foco dos desenvolvedores de todo o mundo foi o desenvolvimento para rede, e a resposta foi o Delphi 3, com suporte a desenvolvimento Web utilizando CGI e ISAPI/NSAPI. Uma das tecnologias para desenvolvimento de aplicações em rede foi o N-Tier (multicamadas) DCOM com “Midas”. Este foi considerado um milagre no que se diz em relação ao desenvolvimento multicamadas. Esta versão ainda trouxe o Code Insight, permitiu a depuração de DLLs, disponibilizou novos componentes como o Decision Cube e o TeeChart.

Em 1998, com o Windows 98, era esperado que fosse lançada uma nova versão, o Delphi 4 surgiu e adequou a linguagem à API da nova versão do Windows, e ainda ofereceu suporte ao padrão CORBA e ao Oracle 8. Apareceram assistentes para construção de controles Active X e inovou o Debug, permitindo a depuração remota de aplicações. Foi disponibilizado o AppBrowser e um grande destaque na linguagem foi o suporte a overloading de métodos.

Em 1999 a onda foi a utilização da tecnologia XML (eXtensible Markup Language), como resposta, o Delphi 5 foi lançado promovendo grande facilidade para os desenvolvedores trabalharem com esse novo padrão de arquivos. A Borland, detentora da ferramenta Delphi até então, sabia que devia englobar todas as tecnologias que estavam em alta no que dizia a desenvolvimento, não se retraindo à própria tecnologia e sim agregando as tendências para suprir necessidades, e assim vieram componentes para a tecnologia de acesso a dados ADO. Nessa versão ainda foram lançados o Team Source e Translation Suite.

Em 2001, surge o Delphi 6, com melhorias no IDE, XML, compilador, COM/aclives, e suporte a bancos de dados. Linux era o assunto do momento, e o Delphi 6 foi lançado com o conceito inovador de “Cross-platform” nativa, de forma que o mesmo código fonte do Delphi podia ser compilado no Delphi para Windows e no Kylix para Linux. Nasceu nesta versão o Kylix, que foi o Delphi para Linux, o DataSnap e WebSnap.

Uma tecnologia que trouxe uma grande transformação no Delphi foi o .NET, em 2002 a Borland lançou o Delphi 7 Studio, com o que David Intersimone chamou de “Delphi for .Net Preview Edition”, em que o pacote Delphi possuía um CD separado com um compilador e ferramentas em linha de comando, documentação e bibliotecas VCL implementadas sobre .NET. Já se podia portar os projetos Delphi com algumas mudanças para atender convenções de nomeação de algumas units, recompilar e ter uma aplicação .NET. Esse preview foi lançado e prometido para o ano seguinte a versão completa .NET. Foi incorporado o IntraWeb, o DataSnap foi liberado nas versões Enterprise e Architect com licenças ilimitadas do Midas, possibilitando a distribuição de aplicações DataSnap/Midas a custo zero, porém neste ponto o DataSnap perdeu o suporte a conexões CORBA. O Modelmaker veio nas versões Architect e Enterprise com suporte a Refactoring e Design Patterns.

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