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Artigo no estilo: Curso

Do que trata o artigo

O artigo mostra o design pattern MVP – ou Model (modelo de dados), View (interface do usuário) e Presenter (regras para a apresentação). No início é realizado um embasamento teórico e no final é realizado comparações com outros padrões como MVC e MVVM.

Para que serve

Os designs patterns ajudam os desenvolvedores a manterem um padrão de qualidade em suas criações tornando o processo de criação mais regular e organizado. Com o MVP o desenvolvimento de aplicações voltadas à interface com o usuário pode se beneficiar das vantagens de se separar lógica da apresentação e adicionar um terceiro elemento que torna possível reaproveitar as regras usadas para compor a apresentação dos dados em tipos de projetos distintos como uma aplicação Windows e outra em ASP.NET.

Model View Presenter

Uma preocupação constante dos desenvolvedores é reaproveitar o código. Com o surgimento de novas plataformas para suas aplicações como as executadas em browsers e em dispositivos móveis – torna-se muito difícil reusar as regras para apresentação dos dados em cada tipo de interface.

Com a evolução do Framework .NET evoluíram também os padrões para desenvolvimento. O MVP foi uma das propostas iniciais para promover a separação entre as camadas de apresentação, dados e regras de negócio sendo seguido por outros.

O MVP se baseia em três elementos, Model, para a definição da estrutura e comportamento dos dados e eventuais regras aplicadas nestes View – que faz a apresentação dos dados e Presenter – que serve como intermediário entre os dois elementos, estabelecendo alguns padrões para apresentação destes.

Com este design pattern o desenvolvedor deve ser capaz de criar uma aplicação que possa ter tipos de interface distintos como aplicações Windows Forms ou Web.

Uma das principais características é a divisão de parte da responsabilidade de compor a apresentação entre o Presenter e a View através do uso de interfaces. Desta forma, a View pode adaptar as definições do Presenter as suas características.

Não é só de flexibilidade e possibilidade de portar as aplicações para outras plataformas que vive o MVP. Há outras vantagens, por exemplo, aumentar a possibilidade de se executar testes automatizados (em se tratando de Test Driven Development ou TDD).

Antes de adotar um design pattern algumas considerações precisam ser feitas como o aumento significativo do tempo de desenvolvimento e dos passos necessários para se ter a aplicação funcionando. Estas considerações serão abordadas juntamente com um exemplo prático demonstrando o uso do MVP em uma aplicação.

Recentemente concluí uma série de três artigos nesta revista tratando de boas práticas em programação com C# e o Framework .NET. Dois destes eram sobre a separação da aplicação em camadas e isso tem uma boa razão: não dá mais para continuarmos criando programas com os paradigmas antigos.

A ideia de ver janelas onde você arrastava os controles visuais e escrevia pouco código está cada vez mais saindo de prática. Em vez disto, o foco está sendo aprender a escrever códigos e nem sinal de “janelinhas” com controles. A tendência agora é ter pouca coisa feita automaticamente pelas IDE´s como o Visual Studio.

O paradigma da época era desenvolver aplicações com aparência “profissional” da maneira mais rápida.

Não havia necessidade de se portar a aplicação para outras plataformas, mesmo porque, até a década de 1990 nem eram tantas as plataformas existentes. Logo, este problema não existia e nasceram então as linguagens “visuais” (sic).

Uma forte característica destas linguagens era a maneira como o código era escrito – geralmente respondendo a eventos disparados nos controles visuais. Este tipo de abordagem e padrão de desenvolvimento é chamado de code behind, ou seja, por trás de um design existe código sendo executado. Esta forma de escrever o código acaba agregando tanto regras relacionadas com os dados da aplicação como aquele necessário para controlar os aspectos de aparência da aplicação.

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