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De que se trata o artigo

Este artigo apresenta uma estratégia para a implantação da Gerência de Configuração de Software (GCS), adaptada à realidade das empresas de médio porte e apoiada em ferramentas automatizadas para controle de versões. A falta da GCS propicia um total desconhecimento do produto de software a ser desenvolvido. Aliado a isso, a falta da gerência de mudanças leva a perda de controle na produção de artefatos de software durante o processo de desenvolvimento ou manutenção de sistemas de informação. Este artigo descreve os trabalhos de pesquisa referentes à Dissertação de Mestrado, do programa de Mestrado Profissional da Universidade Estadual do Ceará (MPCOMP), sob orientação do professor Edilberto Strauss, Ph.D. (UECE/POLI/UFRJ).


Para que serve

A estratégia apresentada pode servir como fonte de consulta, ou até mesmo, como base para planejamento por futuros interessados em implantar a GCS em suas organizações. Além disso, também contribui para a melhoria da qualidade dos projetos de software e, conseqüentemente, para o sucesso das empresas de software frente ao mercado, facilitando a aplicação deste processo.

Em que situação o tema útil

Este tema interessa, principalmente, aos gerentes de projetos de software, merecendo sua total atenção, uma vez que a implantação da GCS é um fator de melhoria da qualidade nos projetos de desenvolvimento de software.

Nos últimos anos a tecnologia avançou significativamente e, em paralelo, os projetos de desenvolvimento de software aumentaram constantemente de tamanho e complexidade. Proporcionalmente a este avanço, o número de problemas enfrentados no desenvolvimento do software também aumentou. Atualmente, os produtos de software são vitais para a sobrevivência das empresas independente do ramo de negócio em que ela atue. O desenvolvimento de software deixou de ser uma atividade de suporte às áreas fins das empresas para ser visto como uma importante área de negócio que precisa ser cuidadosamente analisada e constantemente melhorada.

Não seguir padrões determinados pela GQS ou não ter atividades relacionadas à mesma, faz com que o software freqüentemente seja produzido com baixa qualidade, levando-o a ter características, como por exemplo: falhas e indisponibilidades freqüentes, altos custos na detecção e remoção de defeitos.

Frente às exigências e à competitividade impostas atualmente pelo mercado, a qualidade dos produtos deixou de ser apenas um diferencial e se tornou um pré-requisito exigido muitas vezes para efetivar vendas de projetos. Embora esta realidade ainda ocorra com mais freqüência nas exportações de software, o mercado interno começa a sofrer mudanças no sentido de convergir para este novo contexto.

Segundo o IEEE-STD-610 (1990), o termo GQS (Garantia de Qualidade de Software) representa um padrão planejado e sistemático de ações para prover uma confiança adequada que um item ou produto está em conformidade com os requisitos técnicos estabelecidos.

Para muitos engenheiros de software, a qualidade do processo de software é tão importante quanto a qualidade do produto. Assim, na década de 90 houve uma grande preocupação com a modelagem e melhorias no processo de software. Abordagens importantes como as normas ISO 9000 e a ISO / IEC 12207, o modelo CMM (Capability Maturity Model) e o SPICE (Software Process Improvement and Capability dEtermination) sugerem que melhorando o processo de software, podemos melhorar a qualidade dos produtos.

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