Do que trata o artigo:

Com o surgimento dos métodos ágeis, o desenvolvimento de softwares teve um ganho de produtividade significativo. Contudo, vários métodos surgiram e com diferentes propostas, deixando empresas e desenvolvedores receosos sobre qual seguir ou usar. Este artigo apresenta as semelhanças e diferenças existentes nas principais metodologias ágeis de desenvolvimento usadas atualmente: FDD, MSF, SCRUM e XP.


Para que serve:

O desenvolvimento ágil contribui para que equipes e empresas consigam desenvolver sistemas de forma mais simples e eficiente, visando com isto atender às constantes mudanças de requisitos que cada vez mais são necessárias nos projetos atuais.


Em que situação o tema é útil
:

Apesar das metodologias ágeis basearem-se na simplicidade, para que se possa efetivamente aplicar uma delas em projetos reais fatores devem ser considerados e premissas devem ser seguidas. Por defenderem a flexibilidade, ou seja, a facilidade de adaptar-se perante as mudanças necessárias e/ou unir esforços com outros processos a fim de atingir o seu objetivo - satisfação do cliente, as metodologias ágeis podem ser usadas em qualquer projeto de desenvolvimento.

Resumo do DevMan:

O assunto desenvolvimento ágil tem estado em destaque nos últimos anos aqui no Brasil, e consequentemente novas metodologias de trabalho são apresentadas. Todas em sua essência procuram seguir os princípios ágeis:

- Indivíduos e interações em vez de processos e ferramentas;

- Software funcionando em vez de documentação abrangente;

- Colaboração do cliente em vez de negociação de contratos;

- Resposta a modificações em vez de seguir um plano.

Contudo, qual seguir? Qual melhor se adapta à sua realidade? Embora os princípios sejam os mesmos, as práticas variam um pouco. E esta é a proposta deste artigo, apresentar as metodologias que mais tem se destacado e tornar conhecidas suas diferenças para que você possa identificar qual é mais adequada, ou até mesmo, fazer uma mescla das práticas apresentadas e criar sua própria metodologia.
Autores: Fernando Sarturi Prass e Márcio Daniel Puntel

O cotidiano do desenvolvimento de software apresenta projetos cada vez maiores e mais complexos, entretanto o tempo disponível para o desenvolvimento desses sistemas está cada vez menor e com mudanças significativas desde a concepção até a finalização. As metodologias de desenvolvimento tradicionais não conseguem adaptar-se a essa realidade já que nelas os processos são mais detalhados, exigem maior documentação (em geral, pode-se dizer que são mais amarradas).

Esta complexidade de tempo versus mudanças fez com que os projetos menores, e que exigem resultados mais imediatos, fossem prejudicados pelo excesso de tarefas impostos pelo método tradicional. Mesmo em alguns projetos grandes pode se encontrar pontos em que a demasia de rotinas, dos métodos tradicionais, gera atrasos desnecessários.

Esse panorama começou a ser alterado em 2001 com o surgimento do Manifesto Ágil [Manifesto 2009] que fez com que o processo de desenvolvimento de softwares fosse visto de maneira diferente quando desenvolvedores, empresas e consultores propuseram novas formas de desenvolver.

Essa Aliança Ágil fez com que uma nova filosofia fosse vislumbrada, já que ela propõe uma ideologia diferente e mais simples. Nesse momento despontam vários métodos ágeis com suas características marcantes, ou nem tanto, com a ideia de ajudar empresas e desenvolvedores a trilhar um novo caminho para o sucesso.

Consequentemente, várias metodologias ágeis começaram a serem usadas, cada uma com seu enfoque, mas que nem sempre são compatíveis com os objetivos e problemas que micro e pequenas empresas de desenvolvimento enfrentam. Isto é percebido pela grande variedade de características específicas e pela aceitação e/ou rejeição pelas equipes, de tais metodologias. Neste cenário, destacam-se, pela maior aceitação, os métodos Extreme Programming (XP), Scrum, Feature Driven Development (FDD) e Microsoft Solutions Framework (MSF).

Visto que existem práticas que são bem aceitas e com características positivas no processo de desenvolvimento, conhecendo os detalhes de cada uma delas, o desenvolvedor pode escolher as práticas que melhor se adéquam ao seu dia-a-dia e, de certa forma, criar uma metodologia própria para a equipe para um determinado projeto.

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