Por que eu devo ler este artigo:Este artigo descreve os conceitos fundamentais sobre a ferramenta Enterprise Architect. Através de contextualizações e exemplos simples, são apresentados recursos para criação do modelo físico, processo de engenharia reversa, criação de scripts DDL, comparação de modelos e alguns recursos interessantes para ajudar o leitor a familiarizar-se com a ferramenta. A utilização do Enterprise Architect pode ser útil em situações em que é necessário o uso de uma ferramenta que possa auxiliar o analista de sistemas e/ou o administrador de dados a criar e manter os modelos de dados de uma empresa.

Os sistemas de informação têm evoluído constantemente em função da necessidade das empresas em aperfeiçoar o controle de seus processos. Visando atender essa demanda, são desenvolvidos aplicativos em diversas áreas, propiciando a automatização dos processos internos, a integração entre diferentes departamentos, e a melhoria no relacionamento com clientes e parceiros. Representam exemplos desses sistemas: os ERPs (veja o BOX 1), os CRMs (veja o BOX 2), dentre outros.

Diante dessa evolução dos sistemas de informação, a documentação é fundamental, pois garante que suas funcionalidades estejam descritas em um documento. Com isso, o uso de uma ferramenta case para auxiliar neste processo tornou-se primordial.

BOX 1.ERP

O ERP (Enterprise Resource Planning) é um tipo de sistema usado em diferentes tipos de empresas para integrar informações relativas a finanças, contabilidade, vendas, compras, marketings, etc. Sua principal função é atender a demandas estratégicas, operacionais e táticas do negócio.

BOX 2.CRM

O CRM (Customer Relationship Management) é um tipo de sistema usado para fazer a gestão de relacionamentos entre clientes e empresa. Sua principal função é auxiliar as empresas a fidelizar seus clientes e potenciais clientes para que alcancem sua satisfação total.

Dentre as ferramentas case, o Enterprise Architect (EA) surge como uma opção. Voltado para a área de Engenharia de Software, o EA pode ser utilizado na construção do modelo DTR (Diagrama de Tabela Relacional) ou modelo físico.

Este artigo apresenta alguns recursos do EA que podem auxiliar os analistas e administradores de dados a utilizar esta ferramenta para criação e manutenção de modelos de dados, bem como engenharia reversa, comparação de modelos e geração de scripts DDL a partir de uma modelagem.

Introdução ao Enterprise Architect

O Enterprise Architect pode ser usado em uma empresa através de um servidor de licenças, onde as mesmas são disponibilizadas em uma rede interna, funcionando assim como um software corporativo.

Um recurso diferencial do EA é o armazenamento de seus modelos que, uma vez configurados, podem ser mantidos em um banco de dados físico. Possui ainda o recurso de armazenamento em SVN (veja o BOX 3), onde o modelo pode ter suas versões mantidas em uma pasta compartilhada.

BOX 3.SVN

Também conhecido como Subversion, o SVN é um sistema que disponibiliza opções de armazenamento de versões do mesmo documento. Permite o controle dessas versões, a partir de um repositório único, onde são executados merges do conteúdo e armazenamento de logs.

O arquivo do modelo do Enterprise Architect (.eap) tem sua estrutura de organização interna dividida em: projeto, pastas e modelos. Dessa forma, podemos ter em um mesmo projeto mais de um modelo de dados.

Para exemplificar, inicialmente criaremos um projeto contendo uma pasta e dentro dessa pasta posteriormente criaremos os gráficos (modelos). A seguir, os passos para realizar essa tarefa são apresentados:

1. Clique no menu File, e em seguida em New Project;

2. Salve o arquivo com o nome do projeto. No exemplo, nomearemos como Modelo_SQL_Magazine;

3. Crie uma pasta e em seguida um modelo de dados. Para isso, clique com botão direito na pasta amarela no Project Browser, localizada ao lado direito da tela ini ...

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