Muito prazer, Java!

Aqui, apresentaremos de uma maneira um pouco “diferente” essa tal de Java.

 

Java?

Olá! Já ouviu falar de Java? Mas o que é isso mesmo? Tá Ok... Java TAMBÉM É uma ilha localizada na Indonésia. Mas não é marca de café ou alguma coisa do tipo. Os criadores da linguagem decidiram por este nome por fazer referência às noites em claro que os programadores de computadores passam regadas a café (e se você é programador, com certeza já fez isso). Brincadeiras à parte, se você já mexeu em algum computador e, se durante esse período, teve a oportunidade de navegar na Internet, é bastante provável que você já tenha tido contato com um Applet (programa em Java rodando em um navegador de Internet).

 

Com um ícone parecendo uma xícara, um cafezinho, ou uma fumacinha saindo de uma xícara, Java é uma linguagem de programação das mais “feras”. Daqui a alguns minutos, você vai poder sair dizendo para todo mundo que não conheça Java que você não só “ouviu falar”, mas já é um amplo conhecedor de seu funcionamento!

 

Introdução

Primeiramente, podemos fazer algumas analogias, para um melhor entendimento. A princípio, sempre que formos falar em Java, imagine um computador. Mas não um computador qualquer, um computador lotadinho de recursos, com suporte a muita coisa. Como um bom computador que se preze, é constituído por outras várias “peças” (a linguagem de programação em si, a máquina virtual (JVM) e a API – posteriormente vamos ver o que tudo isso significa). Mas o interessante mesmo é a sua aplicação: Java pode estar em qualquer lugar (acalme-se... em qualquer lugar do computador - obviamente, em alguns lugares vai ser melhor adaptado do que em outros)! Entretanto, antes de começarmos a nossa viagem pelos meandros do Java, vamos dar uma passadinha no conceito de JVM.

 

JVM – Java Virtual Machine

Você é do tempo do Super Nintendo? Já teve vontade de jogar aquele jogaaaaasso (com todos os “as” cabíveis e propositais) que existia para o Super Nintendo no computador, e teve que fazer o download de um tal de “emulador” para poder jogá-lo? Pois é, a SUN (“dona” do Java) planejou e executou a JVM baseada nesse sentido. Com a JVM, o sistema em Java pode ser lido e executado sem problema algum por qualquer sistema operacional existente hoje no mercado. Não importa se você usa o Windows e está desenvolvendo um sistema para um cliente que utiliza uma rede com Linux e Macintosh: Java funciona igualmente em todas as máquinas graças à JVM!

 

Viagem à terra do Java

Mas se fosse pra ficar horas a fio explicando como usar, blá blá blá... acho que este artigo seria utilizado para outros fins que não de leitura. Então, vamos direto ao ponto mais legal (na minha opinião) do Java: o JDK!

 

O JDK (nome bonito, huh?), ou “Java Development Kit” é simplesmente o responsável por fazer rodar os nossos sistemas na JVM! Ele pode ser de alguns “tipos”: J2SE, J2EE e J2ME (se quiser saber sobre cada um deles, conheço um site muito legal: www.google.com.br). E para quem já programou antes e sabe o que é uma procedure, programar em Java é uma barbada! E para quem nunca ousou programar com linguagens deste tipo, é um bom ponto de partida (inclusive alguns cursos técnicos e superiores em computação utilizam Java pela noção de orientação a objetos). Podemos separar algumas características da linguagem (para efeito de comparação), a “olho nu”:

-         Threads: Seu programa vai estar habilitado para rodar diversos processos simultaneamente, pois Java tem suporte nativo a threads!

-         Exceptions: Uma bela maneira que o Java encontra para tratar os erros. A faxineira dos programas!

-         Garbage Colector: Tá passando o caminhão do lixo! Pois é, o Java também trata isso, cuidando do gerenciamento da sua memória.

 

Eu sinceramente espero ter esclarecido um pouco (para quem não conhecia) do que é o Java e como ele funciona, basicamente. Através dos itens deste breve artigo, podemos analisar o porquê de o Java ter se tornado uma das linguagens mais usadas no mundo.

 

Vitor Mendes Magalhães

Javanista de plantão