Particionamento no Oracle – Parte 3 Estratégias finais
Neste artigo conheceremos as últimas estratégias de particionamento disponibilizadas no SGBD Oracle. Este artigo apresenta técnicas de particionamento de objetos no banco de dados para garantir melhor performance e gerenciamento de informações. Especificamente, serão tratadas estratégias de particionamento que oferecem uma grande flexibilidade para solucionar as mais variadas situações em que se possa imaginar particionar uma tabela.

Em que situação o tema é útil
O tema serve para dividir grandes volumes de dados ou mesmo para prover um gerenciamento descentralizado das informações. A estratégia de particionamento é um assunto especialmente importante no planejamento de um particionamento e, para auxiliar na definição da melhor estratégia este artigo se mostra especialmente útil.

Na primeira parte desta série de artigos vimos os principais conceitos sobre particionamento no banco de dados Oracle e iniciamos a apresentação de estratégias de particionamento. As estratégias apresentadas foram de particionamento de nível único do tipo range (intervalo) e list (lista). No segundo artigo apresentamos a terceira estratégia de particionamento de nível único, do tipo hash e também apresentamos algumas estratégias de particionamento composto dos tipos: range-range, range-list, range-hash e list-list.

Neste artigo, daremos continuidade à discussão sobre as diferentes estratégias de particionamento existentes no Oracle. Apresentaremos neste artigo as cinco estratégias finais de particionamento que são:

· Particionamento composto list-range;

· Particionamento composto list-hash;

· Particionamento composto interval-range;

· Particionamento composto interval-list;

· Particionamento composto interva -hash;

Particionamento composto list-range

A descrição da lista das partições de uma tabela com particionamento composto do tipo list-range são semelhantes às listas de uma tabela com particionamento não-composto e podemos definir a tablepace para cada subpartição.

A descrição dos intervalos das subpartições, nas cláusulas SUBPARTITION, é semelhante a partições de tabela com particionamento não-composto, exceto o único atributo físico opcional que pode ser especificado, tablespace. Subpartições herdam todos os outros atributos físicos a partir da descrição de partição.

A Listagem 1 mostra a criação de uma tabela de contas (ACCOUNTS) que é do tipo list particionada por região e subparticionada usando o intervalo por saldo da conta (balance).

A Listagem 1 mostra que a base da criação da tabela continua sendo a mesma (linhas 01 a 08) e, na linha 09, é definido o tipo do particionamento (list) utilizando a coluna REGION como chave de particionamento.

A definição da subpartição começa na linha 10, onde a cláusula SUBPARTITION usa o tipo range onde a coluna BALANCE é a chave do particionamento.

As listas para cada partição são definidas nas linhas 11, 16, 21, 26, 31 e 36 enquanto as subpartições são definidas nas linhas 12 a 15, 17 a 20, 22 a 25, 27 a 30, 32 a 35 e 37 a 40 do tipo range.

Perceba que no exemplo as subpartições são iguais para todas as partições apenas alterando o nome delas, ou seja, o intervalo utilizado nas subpartições são os mesmos para todas as partições.

É importante ressaltar também que as definições de tablespaces apresentadas nas estratégias anteriores (segunda parte da série) também se aplicam aqui, ou seja, é possível definir uma única vez qual a ...

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