De que se trata o artigo:

Modelagem da estrutura de um banco de dados para um sistema de loja virtual.


Para que serve:

Oferecer um modelo inicial de banco de dados que pode ser usado na construção de um sistema de loja ou catálogo virtual, podendo ser modificado para outros projetos que trabalhem com uma estrutura parecida à de uma loja virtual: produtos, categorias, clientes e compras.

Em que situação o tema é útil:

Apoiar na modelagem de dados para um sistema de loja virtual (e-commerce) ou catálogo de produtos on-line que permite a uma empresa anunciar e mostrar seus produtos. Neste artigo, os modelos criados possibilitam a organização dos produtos em categorias e fabricantes, mostrando informações adicionais sobre cada produto e permitindo que clientes cadastrados possam fazer compras ou pedidos. Baseando-se no modelo criado, ainda é possível a geração de relatórios financeiros de balanço ou vendas da loja ou empresa.

Neste artigo, iremos ver como uma boa modelagem de banco de dados, além de ser muito divertida e prazerosa para quem é um admirador desta área, é de extrema importância para um projeto de software e precisa ser feita com muito cuidado. Isso é necessário porque é nela que identificamos os dados mais importantes para a realização de um projeto de banco de dados. Neste artigo, usaremos o SGBD MySQL para construir o banco de dados a ser apresentado.

No processo de modelagem, nós fazemos o que é chamado de “abstração do mundo real”, onde, baseando-se num estudo prévio do que precisa ser feito, identificamos as informações mais relevantes para o projeto e descartamos as informações menos importantes, ficando então com uma lista de itens (ou tipos de dados) necessários para a resolução do problema que estamos resolvendo.

A modelagem de dados abrange desde o estudo e definição dos casos de uso (onde você identifica as diferentes situações e possíveis usos de um produto) até a implantação do que chamamos de “modelo físico” de um banco de dados, que são as suas tabelas e colunas em sua versão final.

Cenário de uma Loja Virtual

Vamos supor que você trabalhe em uma empresa de desenvolvimento de software e seja pedido para que você planeje e estruture o banco de dados para um sistema de loja virtual (e-commerce) para um cliente da empresa.

Após entrar em contato com o cliente e entender o funcionamento do seu negócio e do que ele pretende para o sistema, você consegue definir os seguites pontos:

• Esta é uma loja virtual simples;

• Os produtos vendidos nesta loja são organizados em categorias;

• Os produtos poderão ser colocados em um carrinho de compras, o que será considerado uma compra;

• Apenas clientes previamente cadastrados poderão efetuar compras;

• Após a compra ser finalizada, o cliente entra em contato com a empresa para tratar a forma de pagamento.

Casos de Uso para o Sistema da Loja Virtual

A definição e estudo dos casos de uso para o nosso sistema da loja virtual são necessários para entendermos como o cliente imagina que o sistema irá funcionar.

Para algumas pessoas, o estudo de casos de uso é uma tarefa chata e demorada, pois precisamos entrevistar todos os tipos de usuários que o sistema terá, identificando as necessidades de cada um e resolvendo os conflitos que possam surgir dessas diferentes necessidades. Em contrapartida, os casos de uso nos permitem um melhor entendimento do sistema que estamos ajudando a desenvolver, pois nele encontramos (ou definimos) as melhores soluções e saídas que vão atender as necessidades de todos os futuros usuários do sistema, deixando assim todos os envolvidos na atividade satisfeitos.

Um diagrama de casos de uso é composto, basicamente, por dois elementos: atores e casos de uso:

Ator: especifica um papel executado por um usuário ou outro sistema que interage com o assunto (sistema). O Ator deve ser externo ao sistema. Um ator deve ter associações exclusivamente para casos de uso. Um ator é representado por um boneco (stick man).

Caso de uso: é uma especificação de um conjunto de ações executadas por um sistema, que contém um resultado observável. Caso de uso é representado por uma elipse, com o nome do caso de uso dentro ou abaixo. Se há limites do sistema no diagrama, o caso de uso deve ficar dentro.

Na nossa loja virtual, podemos identificar alguns casos de uso para o nosso sistema. Iremos nos basear no nosso próprio entendimento sobre o domínio da aplicação e também em algumas entrevistas com os futuros usuários do sistema. Os casos de uso identificados estão agrupados de acordo com seus atores, conforme a Figura 1, e descritos a seguir. Observe que algumas das funcionalidades descritas a seguir podem estar compondo um mesmo caso de uso no diagrama apresentado.

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