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Palavra do editor
Falar sobre o avanço da tecnologia e dos produtos virou rotina, e parece que as empresas só pensam nisso - melhorar os produtos, performance, escalabilidade e produtividade, entre outras coisas. O melhor de tudo é que todos ganham, desde o desenvolvedor até o usuário. Ultimamente, tenho acompanhado de perto essas evoluções. A Microsoft apresentou no PDC 2003, em Los Angeles, e na ASP.NET Connection Conference, em Palm Springs, os novos ASP.NET 2.0, o Visual Studio .NET (codename Whidbey), o SQL Server 64  bits (codename Yukon) e o Longhorn (próxima versão do Windows XP).

Para quem acha que desenvolver em ASP.NET já é fácil, vou resumir em apenas uma palavra o que vocês verão em 2004 com o ASP.NET 2.0: Inacreditável!!! É isso mesmo, vocês não vão acreditar no que o time de ASP.NET está desenvolvendo para melhorar o produto. Conversei com os responsáveis pelo produto - Scott Guthrie, Rob Howard e Brian Goldfarb - e as melhorias vão facilitar muito a vida dos desenvolvedores. Por exemplo, um novo TreeView, um novo DataGrid, controle de cache, redução de 70% do código escrito atualmente, controle de navegação, Login automático, poder ter no mesmo projeto arquivos em C# ou VB.NET, modelo de site contendo página Master e dependentes e grandes melhorias na parte de criação de layouts. Isso nos mostra que a Microsoft tem, cada vez mais, atendido às solicitações da comunidade de desenvolvedores. Só para dar uma idéia da evolução, quando você arrasta uma tabela para dentro do formulário, é criado automaticamente um DataGrid contendo campos já com um link no cabeçalho para classificar a coluna, paginação automática, edição diretamente no DataGrid etc. E o que é melhor: eles encapsularam tudo isso sem absolutamente nenhuma linha de código!

Já o bom e consagrado MS-Office foi aprimorado para que integrasse tudo em XML, permitindo a troca de informações de forma completamente transparente para o usuário. Sendo assim, você pode criar uma tabela ou consulta no Access, exportar um arquivo no formato XML, consumi-lo no Excel ou no Word e vice-versa. Além, é claro, do novo aplicativo chamado InfoPath, que tem por objetivo ler uma fonte de dados e manipular os dados através de um formulário disponível na WEB. É lógico que, por trás de tudo isso, temos o XML. No entanto, o InfoPath não roda Manage Code, o que é uma frustração para o desenvolvedor .NET.

Por outro lado, o Visual Studio Tools for Office está entrando com tudo para quem quiser integrar aplicações .NET ao Word e Excel. Sendo assim, você poderá montar um DataReader ou um DataTable lido através do SQL Server, abrir o Excel, montar uma planilha com todos os dados lidos anteriormente e gerar um gráfico ou uma tabela dinâmica. O detalhe é que você estará executando tudo isso dentro do Visual Studio .NET. Este tipo de integração permite criar aplicações robustas e usar o Excel e o Word como Front-End. Com isto, o usuário terá uma interface conhecida e não sentirá nenhuma dificuldade em manusear a aplicação. Uma vez tendo a planilha ou o documento salvo, você pode usar todos os recursos de Excel ou do Word para continuar o trabalho, incluindo fórmulas, formatações, etc.

Você deve estar se perguntando o que vai acontecer com o VBA - Visual Basic for Applications, que é a linguagem utilizada para desenvolver aplicações no MS-Office. Ele não deixará de existir tão cedo, mesmo porque existem milhares de aplicações em VBA e não pense que o VSTO vai substituir o VBA (não existem razões para isso). Portanto, continuem desenvolvendo em VBA que temos muito caminho pela frente.

Deixe-nos saber o que você espera que a Microsoft prepare para o futuro das linguagens, produtos e aplicações. Participe conosco desta evolução, envie-nos a sua opinião.