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Utilização de mecanismos que permitem o tratamento de exceções no desenvolvimento de software na linguagem Java. Uma abordagem prática está sendo apresentada para ilustrar tais mecanismos.
Para que serve
Apresentar como levantar e tratar exceções lançadas durante a execução de um programa, evitando problemas na execução das aplicações como comportamentos inesperados que pode levar ao encerramento da aplicação.
Em que situação o tema é útil
O tema se torna fundamental, no ponto de vista de uma empresa com uma política de testes, para identificar potenciais problemas não previstos pelos desenvolvedores. Em empresa s sem política de testes, este artigo pode ajudar desenvolvedores a identificar e prevenir possíveis falhas no produto final, evitando gastos com manutenção.
Autores: Jacimar Fernandes Tavares e Marco Antônio Pereira Araújo
O processo de desenvolvimento de uma aplicação pode contar com várias etapas, além da etapa de implementação. Uma etapa que se torna indispensável no processo de desenvolvimento de uma aplicação é aquela onde se realizam testes na tentativa de eliminar as chances de um erro ocorrer quando esta aplicação já estiver em produção.
Neste contexto, temos que um problema comum a vários usuários está ligado ao fato da indevida inserção de dados no software. Entradas não esperadas pelo sistema podem ocasionar erros na execução da aplicação, fazendo com que a mesma venha até mesmo a ser encerrada.
Os mecanismos de tratamentos de exceções (ler Nota 1) que as linguagens de programação possuem permitem que o desenvolvedor implemente estruturas que serão invocadas quando algo de errado ocorrer na execução da aplicação, permitindo assim que ela continue executando, recuperando-se do erro.
Neste artigo são abordados os tipos de erros que podem surgir durante o processo de desenvolvimento de uma aplicação ou depois de concluída a etapa de desenvolvimento, o que permitirá ao desenvolvedor uma melhor compreensão sobre os tipos de erros que podem originar exceções na execução do software. Também são abordadas as vantagens de lançar exceções, ao invés de tratá-las na própria classe onde aconteceu o problema, e as estruturas de código que permitem ao desenvolvedor criar mecanismos para levantar exceções em softwares desenvolvidos na linguagem Java. Com este artigo o desenvolvedor será capaz de criar mecanismos para levantamento de exceções em pontos propícios a ocorrência das mesmas.
O tratamento de exceções é uma técnica que deve ser considerada em qualquer plataforma. A maioria dos conceitos vistos neste artigo podem ser utilizados independente da linguagem que esteja trabalhando e é altamente recomendado que todos os desenvolvedores estejam conscientes disso para que as empresas tenham processos eficientes e criem projetos dos quais possam reutilizar código de tratamento de exceções.
Visão geral sobre os tipos de erros em uma aplicação
A partir deste momento são apresentados os tipos de erros a que uma aplicação está sujeita. Conhecer os tipos pode ajudar o desenvolvedor na tarefa de tratá-los, reduzindo as chances da aplicação desenvolvida ser entregue para o cliente que posteriormente poderá identificá-los.
Os tipos de erros são classificados como erros de sintaxe, erros de runtime (tempo de execução) e erros de lógica. O primeiro deles, erros de sintaxe, são os erros ocasionados por falhas do desenvolvedor ao escrever as estruturas de código em sua aplicação. Erros de sintaxe são acusados pelo compilador durante a compilação do código fonte, restando ao desenvolvedor reescrever a estrutura que contém o erro de sintaxe de forma correta e compilar a aplicação novamente.
Erros de runtime são os erros que acontecem durante a execução da aplicação que resultam em comportamentos inesperados, mediante, por exemplo, as entradas inválidas por parte do usuário ou recursos solicitados pelo software, mas que se encontram indisponíveis no momento da solicitação. As exceções levantadas caracterizam erros em tempo de execução.
Já os erros de lógica são os erros provenientes de falhas na lógica modelada para a aplicação, que pode resultar em saídas diferentes das esperadas pelo usuário, devido à lógica do problema que foi construída de forma errada. Este tipo de erro não é acusado pelo compilador, o que dificulta sua identificação. Neste caso, o que se deve fazer é reescrever a lógica implementada e verificar através de testes se os resultados obtidos condizem com a função que o código deve desempenhar.
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