Voltar

De que se trata o artigo: Este artigo apresenta o estudo da aplicação de um workflow para o ensino e aprendizagem da modelagem de diagramas da UML. Para isto, este estudo utilizou as características e benefícios dos mapas conceituais para auxiliar no entendimento da elaboração do diagrama, na qual pode ser utilizado tanto no ensino presencial como no ensino a distância. As principais contribuições deste trabalho foram a implementação do workflow para ajudar no ensino-aprendizagem dos modelos da UML, a definição do mapa conceitual representando a rastreabilidade para modelagem dos diagramas.

Em que situação o tema útil: Para facilitar o processo de ensino e aprendizagem da UML.

Resumo DevMan: A qualidade em sistemas de software passa pela qualidade das especificações e modelagem destes sistemas. Neste sentido, a UML apresenta uma série de diagramas para a construção de sistemas baseados no paradigma da orientação a objetos. Neste contexto, este artigo esta artigo apresenta uma proposta de uso do mapa conceitual e workflows visando o melhor entendimento da relação dos diagramas da UML.

Para desenvolver um software, é necessário obedecer a uma série de normas e diretrizes e respeitar todo um processo de desenvolvimento para que se tenha um produto de qualidade. A qualidade pode oferecer segurança tanto em relação aos dados, quanto ao seu funcionamento, atendendo totalmente aos requisitos para os quais ele foi concebido.

Dessa forma, criar mecanismos para facilitar o desenvolvimento de software é uma iniciativa que vem sendo adotada por muitas empresas e institutos de pesquisas para aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos intermediários e dos produtos finais. Há diversas formas de aumentar a produtividade, sejam elas ligadas ao desenvolvimento, como direcionados à área de análise e projeto.

No início do desenvolvimento orientado a objetos, havia vários métodos utilizados na análise, cada um com suas características, porém nenhum completo. Para atender a necessidade de uma padronização foi criada a Unified Modeling Language (UML) (ler Nota 1), linguagem de modelagem não muito rígida e nem muito engessada, com escopo nem muito estreito e nem muito abrangente, com o objetivo de atender as necessidades do mundo real [8].

Nota 1. UML

A UML é uma linguagem gráfica e textual usada no desenvolvimento orientado a objetos (OO) para visualização, especificação, construção e documentação de informações referentes a um software (ler Nota 2).

Essa linguagem foi criada em 1996, como o resultado da integração dos métodos orientados a objetos propostos por Booch (1994), Rumbaugh (1991) e Jacobson (1993), padronizando as notações utilizadas. Na versão 1.1, foi aprovada como linguagem padrão para a modelagem orientada a objetos pela OMG (Object Management Group) em 1997.

A definição da UML encontra-se na "Especificação de Modelagem Unificada da OMG", no site da OMG, com o objetivo de descrever qualquer tipo de sistema, em termos de diagramas orientados a objetos. A versão 2.0 da UML foi adotada pela OMG em 2004, possuindo 13 diferentes tipos de diagramas, mais elementos e maior formalismo. A versão corrente é 2.4 (beta), de março de 2011.

A linguagem de modelagem UML é independe da linguagem de programação que o sistema será desenvolvido. Porém, a depender da semântica da linguagem de programação a ser utilizada na codificação do software, certas características da UML devem ser evitadas na modelagem desse software, pois podem não estar implementadas pela linguagem de programação.

O vocabulário (sintaxe) e regras (semântica) utilizados na UML são pré-estabelecidos e focam a representação conceitual e física do sistema a ser desenvolvido. Esse vocabulário incorpora, entre outros, três conceitos: objetos, relacionamentos e diagramas. A fim de suprir possíveis especificidades de cada projeto de sistema analisado, a UML possibilita também extensões da sintaxe e da semântica.

...

Quer ler esse conteúdo completo? Tenha acesso completo