Artigo do tipo Exemplos Pontuais
Recursos especiais neste artigo:
Contém nota Quickupdate, Conteúdo sobre boas práticas.
Utilizando a metodologia SAFE no Oracle
A fragmentação de banco de dados é um assunto muito conhecido pelos DBAs. Entretanto, muitas vezes, por não existir padrões no ambiente, o trabalho para organizá-lo e eliminar a fragmentação se torna complexo. A utilização de regras proporciona um ambiente saudável e de fácil administração. Veremos que aplicando as regras da metodologia SAFE é possível melhorar ao máximo a fragmentação do seu banco de dados nos níveis de tablespaces e segmentos (desenvolvido pela Oracle) organizando o seu ambiente e poupando espaço em disco.


Em que situação o tema é útil
Este tema será útil para DBAs, analistas de sistemas ou responsáveis por um banco de dados, que já se encontraram em situações que tiveram de passar horas quebrando a cabeça para encontrar a melhor forma de alocação física e lógica do seu banco de dados, principalmente nos casos onde os recursos de discos são escassos e é necessário organizar os ambientes existentes na sua empresa para facilitar a manutenção.

O volume de informações gerado nas empresas não para de aumentar e surpreender os especialistas. Neste cenário, boa parte dos dados, considerada peça fundamental para o bom funcionamento do negócio, está armazenada nos bancos de dados, que é o coração de qualquer sistema. Portanto, é muito importante que o SGBD seja muito bem administrado e estruturado, para garantir qualidade no acesso a dados, boa performance e fácil manutenção.

Entretanto, muitas organizações ainda têm muitas dificuldades e problemas em administrar os seus ambientes, que na prática são bem heterogêneos, isto é, com duas ou mais aplicações utilizando o mesmo banco de dados. Um dos grandes problemas é a falta de padrões, que às vezes torna atividades simples em um trabalho árduo. Conforme o ambiente vai crescendo, se não houver padrões bem definidos no banco de dados, aos poucos a administração passa a ficar complexa e exigir mais do banco, do servidor, do DBA, e impactando diretamente a aplicação e os usuários finais.

Dentro deste conceito, um assunto que persegue os administradores de bancos de dados é a fragmentação. A fragmentação ocorre naturalmente devido ao fato de que cada aplicação que utiliza o banco de dados possui características e necessidades específicas, principalmente nos casos em que a aplicação é entregue pelo fornecedor em forma de um pacote que já vem pronto para ser instalado automaticamente. Neste cenário, sob a ótica de banco de dados, a fragmentação deve ser tratada com muita atenção, pois a falta de organização pode ocasionar problemas graves na administração do ambiente.

Quando uma nova aplicação é implementada no banco de dados, devem-se ter alguns pontos muito bem definidos. Por exemplo:

· Quais serão as tablespaces utilizadas pela aplicação?

· Qual a quantidade de objetos que será criada?

· Tabelas e índices devem estar em tablespaces separadas?

· Qual será o tamanho inicial e em longo prazo de cada segmento?

Nos ambientes em que uma análise como esta é realizada, já se tem um grande passo para ter o mínimo de organização, entretanto, isso não garante um ambiente livre de fragmentação.

Para solucionar este problema, muitos DBAs passaram a utilizar os novos recursos disponíveis no Oracle, onde o próprio gerenciador administra o espaço em disco automaticamente. Contudo, mesmo assim, isso ainda não é o suficiente para evitar que exista fragmentação no ambiente.

Surge então o conceito do SAFE (Simple Algorithm for Fragmentation Elimination ou Algoritmo Simples para Eliminação de Fragmentação), que está descrito no documento “How to stop defragmenting and start living: the definitive word of fragmentation”. Ele propõe um conjunto de regras para organização do ambiente a fim de eliminar a fragmentação através do controle de espaço em disco e armazenamento com qualidade dos objetos do banco de dados, proporcionando diversos benefícios, desde a infraestrutura até o custo operacional.

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