Do que trata o artigo:

O artigo apresenta o primeiro preview do ASP.Net MVC versão 2.0. Este preview traz incrementos sobre a versão 1.0 que serão avaliados um a um enquanto uma solução é construída.


Para que serve:

O ASP.Net MVC é um framework de desenvolvimento para web baseado em ASP.Net. Ao seu lado está o Webforms, o framework lançado inicialmente com o ASP.Net. O ASP.Net MVC é muito diferente do Webforms e propõe resolver os mesmos problemas de forma diferente, proporcionando mais controle do HTML e maior separação de responsabilidades na interface gráfica.


Em que situação o tema é útil:

Sempre que você precisar trabalhar com maior controle sobre o HTML, ou com uma aplicação que proporcione maior facilidade para trabalhar com boas práticas e padrões de projeto e arquitetura, o ASP.Net MVC é uma boa opção. Avalie-o sempre em comparação com o Webforms.

Resumo do DevMan:

A Microsoft lançou o primeiro preview da versão 2 do ASP.Net MVC. Este preview conta com 3 grandes novidades: suporte à áreas, suporte à data annotations e criação de templated helpers/helpers tipados. Além destas novidades, há outras pequenas melhorias. Neste artigo estes itens serão olhados bem de perto, com um exemplo sendo realizado ao longo do artigo.

Já faz alguns meses que a Microsoft lançou a primeira versão do ASP.Net MVC. Aqui na .Net Magazine já falamos dele há bastante tempo, desde as primeiras versões de preview, incluindo uma matéria de capa. Hoje o mercado entende o que é o ASP.Net MVC e para que serve, e está começando a utilizá-lo. Já há demanda por profissionais que o conheçam no mercado, que está, neste momento, carente de profissionais com este conhecimento.

Enquanto os desenvolvedores se acostumam com a primeira versão, a Microsoft já está com a segunda versão no forno. A versão 2 recebeu sua primeira exibição pública em Julho deste ano, na forma de um preview, exatamente como aconteceu com a versão 1. Os passos dados pela Microsoft são evolutivos, e não quebram em praticamente nada com a versão anterior do framework. Neste artigo vou apresentar o que há de novo neste primeiro preview, olhando cada novidade com detalhes.

Nota

Para um melhor entendimento das técnicas demonstradas neste artigo, é recomendada a leitura dos artigos sobre ASP.NET MVC publicados nas edições 52, 56 e 65.

Entendendo as versões do ASP.Net MVC

As versões do ASP.Net MVC podem ser um pouco confusas, assim como as do .Net Framework. Vamos, antes de prosseguir, entender estas versões.

A primeira versão do ASP.Net MVC foi lançada como 1.0, que rodava sobre o .Net 3.5 Service Pack 1 (SP1). A Microsoft lançou em Junho a versão 1.1, que era idêntica à versão 1.0, mudando apenas o fato de ter como base o .Net 4.0 Beta 1. E agora está lançando previews da versão 2.0, para os framewoks 3.5 SP1 e 4.0. O Visual Studio 2010 Beta 2 já tem o preview 2 disponível, e tudo indica que a versão 1.1 não virá instalada por padrão no Visual Studio 2010, e não se sabe se será suportada.

A versão que trabalharemos neste artigo é o preview 1 da versão 2.0, disponível para download no endereço go.microsoft.com/fwlink/?LinkID=154409. Esta versão não foi liberada para rodar sobre o .Net 4.0, só sobre o .Net 3.5 SP1, no Visual Studio 2008. Você pode instalá-la em paralelo à versão 1.0 sem problemas.

Três grandes novidades

Este preview do ASP.Net MVC traz três grandes novidades, e algumas melhorias menores. As três grandes novidades são:

- Suporte à áreas;

- Suporte à data annotations;

- Criação de templated helpers/helpers tipados.

Todos são itens que facilitam a vida do desenvolvedor, e não acrescentam nada que não pudesse ser feito anteriormente, mas deixam o desenvolvedor muito mais produtivo, ao mesmo tempo que deixam o framework muito mais opinativo. Vamos estudá-los um a um.

Suporte à áreas

O suporte à áreas traz algo ao framework que era complexo de ser realizado, e que devia ser simples, e agora é. Basicamente o suporte à áreas permite que o site seja subdividido em áreas, no que diz respeito à url. Dessa forma, posso ter um site com a url “/admin/produtos/”, acessando um controlador de produtos da área administrativa, onde os produtos são editados, e ter a url “/produtos” na área principal, via outro controlador de produtos, onde os produtos seriam exibidos e comprados. Na prática, não há áreas em urls simples, como neste último caso.

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