Do que se trata o artigo:

Uma breve visão sobre boas práticas e desafios de um gerente de redes de computadores em suas atividades diárias, envolvendo equipe, usuários, equipamentos, tipos de software que auxiliam o gerenciamento da rede, políticas de segurança e formas de detectar e resolver problemas nas redes de computadores.


Em que situação o tema é útil:

Indicado para estudantes, professores, profissionais da área de tecnologia da informação, e até mesmo empresários que desejam ampliar seus conhecimentos e que queiram obter mais informações a cerca de gerenciamento de redes de computadores e as principais funções atribuídas a esse cargo, bem como seus maiores desafios.

Resumo DevMan:

Entender as boas práticas e desafios inerentes ao gerenciamento de redes é fundamental para que esta se mantenha funcional e ofereça confiabilidade, interoperabilidade e segurança. Neste contexto, é apresentada uma breve visão sobre os pontos críticos e responsabilidades assumidas por um gerente de rede de computadores em suas atividades diárias.

A gerência de redes de computadores é fundamental para garantir a disponibilidade dos serviços, manter o funcionamento da infraestrutura de comunicação e acompanhar seu crescimento ao longo de toda sua existência.

No projeto de implantação existem muitos pontos a serem analisados e que são fundamentais ao bom desempenho da rede, destacando:

• Os serviços que estarão disponíveis, protocolos e suas configurações;

• O valor das informações que trafegarão nesse ambiente;

• A proporção dessa rede, necessidades e prioridades;

• A capacidade média de fluxo de dados para saber a capacidade mínima e desejável dos meios físicos e equipamentos que serão usados;

• Avaliar os custos versus os benéficios;

• Definir a topologia e mapeamento dos equipamentos da rede.

Os itens mencionados compõem uma série de informações necessárias ao planejamento de uma rede, e objetivam minimizar erros de projeto e retrabalho.

Quanto a ampliação de uma rede, há outros pontos que são interessantes de serem observados:

• Os serviços e configurações serão os mesmos?

• Os meios físicos e equipamentos existentes suportarão a demanda de fluxo de dados após a ampliação?

• Qual o horário em que essas modificações serão realizadas?

• Como será atualizado o mapeamento da infraestrutura?

Veja que, até o momento, os itens abordados fazem referência ao planejamento de implantação e/ou ampliação, mas ao decorrer do tempo é bastante comum que o ambiente sofra modificações. A exemplo, a contratação de funcionários que motivam a aquisição de computadores, ou a necessidade de se configurar rede sem fio em salas de reuniões para que coordenadores e gerentes se mantenham conectados nesse ambiente.

Os exemplos citados sobre as pequenas modificações são bastante comuns no cotidiano e estão associados a ampliação da rede, ou disponibilização de algum serviço adicional, que por sua simplicidade, são tratados sem a devida importância, culminando em complicações.

Como boa prática o ideal é que toda a documentação referente ao projeto, de implantação ou de ampliação, não seja apenas arquivado e esquecido, mas sim atualizado mesmo quando houver pequenas alterações, pois esse procedimento auxiliará bastante, tanto para um melhor entendimento da infraestrutura, quanto para a identificação de problemas, entre outras situações.

Conhecendo melhor a infraestrutura da rede

O profissional responsável pela gerência necessita inicialmente buscar as informações essenciais sobre o ambiente em questão. Tais informações podem ser obtidas por meio dos documentos de implantação do projeto da infraestrutura, ou por meio de softwares que façam o inventário da rede, caso as documentações estejam desatualizadas.

Existem vários tipos de softwares destinados à realização de inventário que podem auxiliar na ambientação do profissional e em demais atividades cotidianas. Estes softwares identificam dispositivos de rede e mostram suas configurações, sistema operacional, aplicações, memória, espaço em disco, endereço IP, entre outras.

Tendo conhecimento sobre todos os dispositivos conectados e suas configurações, o gerente terá subsídios para a tomada de decisões acertivas por dispor de informações precisas sobre sua rede, geradas a qualquer momento.

Tais softwares ajudam, entre outros pontos, nas seguintes tomadas de decição:

• Aquisição de novos equipamentos – evitando que existam equipamentos obsoletos na rede;

• Análise da segurança – evitando que dispositivos acessem ou ofereçam serviços indesejados na rede, agindo como espião e colocando a perder todo o investimento feito na infraestrutura;

• Verificação de softwares – evitando a instalação sem autorização de diferentes aplicativos, o que está associado à segurança do ambiente da rede.

Contabilização da rede

Após o conhecimento da rede, se faz necessária sua contabilização, que corresponde ao entendimento das atividades realizadas pelos usuários e suas necessidades de acesso, ambas obtidas através de diálogos com os gestores de cada departamento. É importante ressaltar que as políticas de segurança da empresa devem ser consideradas/atualizadas para o contexto atual e, em casos extremos, novas políticas devem ser criadas.

Após conhecer o funcionamento e serviços disponíveis na rede, é fundamental a análise de seu desempenho, avaliando se existem pontos de falhas, saturação de banda, violação de regras de cabeamento, indisponibilidade de serviços, serviços intermitentes e tentativas de ataque. Tais informações são obtidas facilmente por meio de softwares de gerenciamento, que podem ser gratuitos ou não.

Políticas de segurança

Ao disponibilizar recursos de rede como: hardware, softwares, serviços de telefonia, impressão, entre outros, de certa forma, a empresa possibilita que seus funcionários os utilizem para benefício particular. Neste caso, cabe ao gerente visualizar a rede da mesma forma que seus usuários, a fim de perceber como estes recursos estão sendo mal utilizados.

O gerente precisa ficar atento a todos os recursos e planejar formas de controlá-los, de maneira que sua utilização ocorra dentro das necessidades das atividades relacionadas apenas ao trabalho.

É preciso entender que não é apenas o uso de ferramentas que irá garantir a segurança na rede e o controle dos recursos disponíveis para o usuário dentro da empresa, mas sim, o uso dessas ferramentas aliado à colaboração dos usuários. Tal nível de conscientização é alcançado apenas com o apoio de todos os envolvidos.

É importante que as políticas de segurança da empresa sejam de conhecimento de todos e, principalmente, que seus usuários compreendam sua necessidade e os benefícios que elas agregam ao seu trabalho.

É comum que as redes sejam atacadas por seus próprios usuários, que são motivados pelo descontentamento com sua função, salário, entre outras causas, o que reforça a necessidade de políticas de segurança e controle de acesso.

Redução de custos da área de TIC

A associação de contabilização e políticas de segurança reflete tanto no desempenho e segurança, quanto no custo da área de TIC.

Os usuários, quando conscientizados, tendem a consumir menos recursos e terem mais responsabilidade com os dados manipulados, possibilitando assim maior segurança para a rede, o que inclui minimizar a propagação de vírus e possíveis tentativas de ataque. Consequentemente, a rede possuirá um melhor desempenho, diminuindo problemas e falhas, resultando em menores custos de manutenção.

Há muitas empresas que já perceberam que o investimento realizado em TIC é convertido em benefícios para outros departamentos, sendo estes custos distribuídos para todos os setores da empresa. No entanto, essa prática ainda é pouco comum.

O desafio do gestor está na observação dos benefícios propiciados pelas novas tecnologias, contrapondo-se às possibilidades financeiras da empresa, até mesmo ao adquirir e implantar soluções que contribuam para a diminuição dos custos atuais.

Vale ressaltar a importância de reservar recursos para a capacitação da equipe de TIC, o que será revertido em melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.

Arquitetura dos sistemas de gerenciamento

Os itens aqui abordados referem-se às funcionalidades de cada um dos elementos que merecem atenção do gestor da rede:

Elementos gerenciados – corresponde a todos os computadores, servidores, comutadores, roteadores e impressoras;

Estações de gerência – pode ser um ou mais computadores distribuídos geograficamente, conforme a proporção da rede, que analisam e fazem o monitoramento do tráfego, hosts e ativos de rede;

Softwares de gerencimento – são configurados nas estações de gerência e auxiliam justamente na obtenção das informações sobre o estado dos equipamentos e fluxo de dados;

Protocolos de gerência – são usados pelos sotwares para buscar as informações que serão apresentadas por eles.

Não basta implantar os softwares nas estações de gerência, é necessário acompanhar e interpretar as informações apresentadas por eles e agir quando for identificada alguma falha. Também é importante definir o padrão de consumo dos recursos da rede para que problemas possam ser identificados e alarmados em tempo hábil e assim evitar que seus serviços sejam prejudicados.

Atribuíções de um gerente de TIC

As atribuições de um profissional de gerência de redes de computadores são muitas, tais como:

• Avaliar o desempenho da equipe de TIC;

• Dar suporte à equipe para a resolução de problemas;

• Gerenciar os custos;

• Controlar o acesso a rede e a seus de recursos;

• Analisar relatórios de desempenho e contabilização da infraestrutura;

• Definir e avaliar políticas de segurança;

• Acompanhar procedimentos;

• Analisar os inventários da rede;

• Estar atento às tecnologias;

• Gerenciar bakups, softwares e licenças.

Um outro ponto de atenção está na definição de problemas críticos, o que diz respeito à priorização de atendimento por criticidade, ou seja, se existe um problema do setor de vendas e um problema no setor de compras, é mais interessante resolver primeiro o de vendas.

Diante das várias atribuições apresentadas, é fácil compreender que trata-se de um cargo de grande responsabilidade e desafios, e que se torna cada vez mais essencial, uma vez que todos tendem a se manter conectados independentemente de onde estejam.

A seguir são listados os principais elementos que fazem a gerência de redes possuir um papel tão importante na área de TIC:

1. Dependência tecnológica – pode-se dizer que as empresas não funcionam mais sem as redes de computadores, e que falhas na rede podem comprometer a saúde financeira da mesma;

2. Necessidade de identificar falhas e problemas da rede – a identificação de falhas na rede deve ser de forma imediata, para que possa garantir a disponibilidade de serviços e recursos sem interferir no desempenho das atividades realizadas pelos usuários;

3. Complexidade das redes – quanto maior a empresa mais complexa é a administração de sua rede, demandando mais recursos para fazê-la;

4. Diversidade das redes – a diversidade de hardwares, sistemas operacionais, softwares, em geral desenvolvidos em linguagens de programação distitnas, vários tipos de comunicação entre hosts e ativos de rede, aumentam sua complexidade;

5. Qualidade de serviço – é importante minimizar o retardo de transferência (retardo de acesso associado ao retardo de transmissão) e manter o desempenho da rede aceitável, para que venha a atender as necessidades do usuário;

6. Planejamento ou reestruturação da rede – montar a topologia da rede, definir os meios físicos e nós de comutação que serão utilizados, analisar os pré-requisitos da rede e exigências dos serviços que serão disponibilizados para que os serviços se mantenham sempre disponíveis.

Identificação de falhas e problemas

Dentre as atribuições relacionadas ao profissional da área de TIC, a identificação de falhas e problemas é uma das atividades mais importantes. A exemplo, quando um host perde sua conexão com a rede local ou com a internet, cujo motivo pode ter origem em vários fatores, desde os mais simples e comuns até os mais complexos e raros.

No momento da falha, porém, é possível que não se tenha ideia de quais procedimentos ou testes deveriam ser realizados para a detecção de sua causa.

Para tanto, é interessante seguir a Metodologia Geral de Detecção, Diagnóstico e Resolução de Problemas, porém, tal metodologia perde sua utilidade quando não se tem conhecimento sobre redes de computadores, arquitetura de redes e certa experiência com a rede que está sendo gerenciada.

Apesar disso, não há garantias de que o problema será solucionado ao adotar esta metodologia, pois ela faz apenas referência a boas práticas de resolução de problemas.

Para auxiliar a prática da metodologia, a Tabela 1 mostra os principais problemas associados a cada camada do modelo OSI (Interconexão de Sistemas Abertos):

• Camada física – onde trabalham os adaptadores de rede, cabeamento, repetidores e hubs;

• Camada de enlace – que corresponde aos switches e bridges;

• Camada de rede – onde atuam os roteadores;

• Camada de aplicação – que representa os softwares.

Camada

Problemas relacionados

Física

Placa de rede defeituosa

Tipo errado de cabo

Cabo rompido ou danificado

Interferência do cabo

Enlace

Interface desabilitada

Validade do cache ARP inadequada

Rede

Máscara de rede incorreta

DNS e DHCP mal configurados

VLANs não configuradas

Equipamento inserido em VLAN incorreta

Aplicação

Serviço de nomes desabilitado

Filtro IP barrando tráfego DNS

Tabela 1. Principais problemas relacionados ao RM-OSI.

A metodologia geral de Detecção, Diagnóstico e Resolução de Problemas defende o método de resolução de problemas com base na arquitetura de redes de computadores. Assim, a busca inicia pelos possíveis problemas relacionados à camada física (primeira camada) do RM-OSI.

O referido procedimento se deve à importância dos elementos relacionados à camada física e ao impacto que a rede sofre quando essa camada não está funcionando como deveria.

Segue-se de fato uma lógica bem definida, já que as demais camadas dependem da camada física para que possam permanecer funcionais e operantes.

Para identificar falhas na rede, a metodologia geral de DDRP segue um roteiro prático que é apresentado a seguir:

1. Detecção do problema – o problema é detectado pela abertura do chamado por parte do usuário, pela análise contínua da rede, pelos alertas gerados nas estações de gerência e/ou por decorrência de outros problemas, geralmente envolvendo perda de conexão ou lentidão;

2. Buscar informações – saber o que ocasionou o problema, se todos os usuários estão sofrendo do mesmo, se é intermitente, se afeta apenas os usuários pertencentes a uma VLAN ou departamento específico, se é um problema corriqueiro da rede, ou se gera alguma mensagem de erro;

3. Desenvolver hipóteses – significa criar uma lista de situações que podem gerar o problema com base em informações obtidas. Caso essas informações não sejam suficientes para criar uma lista de hipóteses, será necessário o levantamento das hipóteses genéricas, levando em consideração as possíveis modificações realizadas recentemente. Para facilitar a identificação do problema, ordene a lista de hipóteses com base na arquitetura de rede, iniciando da camada mais baixa (física), para a camada mais alta (aplicação) e posteriormente inicie a fase de testes das hipóteses;

4. Solucionar o problema – ao finalizar os testes das hipóteses, será muito provável que se saiba o que está ocasionando o problema na rede, mas caso o problema não seja identificado, deve-se voltar à primeira fase e tentar obter mais informações. Tão logo o problema seja identificado, este deve ser resolvido. Muitas vezes é inevitável uma solução paliativa, que deve ser substituída pela solução definitiva o quanto antes. Nesta etapa não se deve se esquecer de fazer os testes necessários para ter certeza de que a solução não é momentânea;

5. Documentar – deve-se documentar todo o esforço desprendido para a resolução do problema, relatando desde hipóteses até os testes, mesmo que a solução do problema não tenha sido encontrada, identificando sua causa. Estas informações poderão ser utilizadas em procedimentos futuros. A documentação de todas as informações coletadas, hipóteses e solução encontrada para o problema, serão facilitadores para a resolução de futuras dificuldades para toda a equipe. Sabe-se que diante de um problema, dificilmente se terá tempo disponível para se limitar a essas especificações sugeridas pela metodologia geral de DDRP, porém, após documentar as primeiras informações, hipóteses e soluções adotadas, as demais documentações irão se basear nessa primeira e assim sucessivamente.

Uma boa prática é anotar palavras ou frases pequenas que retratem cada uma das fases da metodologia geral de DDRP, com o intuito de não atrasar o processo de resolução do problema, o que pode ser feito após a resolução de cada problema.

A metodologia apresentada não é obrigatória, entretanto muitas equipes a seguem, por vezes mesmo sem saber de sua existência, em razão de sua sequência lógica para a resolução de problemas.

Para otimização do tempo, pode-se aproveitar o momento da resolução de um problema para realizar a manutenção preventiva do equipamento em questão. Vale lembrar que esse procedimento deve ser agendado com os usuários que dependem do serviço, sendo muitas vezes realizado em um horário de pouca ou nenhuma utilização dos recursos que ficarão indisponíveis, para não interferir no desempenho das atividades dos usuários.

Principais desafios de um gerente de redes de computadores

Além dos elementos já abordados, existem pontos adicionais que estão ligados às pessoas que fazem uso da rede, quer sejam usuários quer sejam administradores, e como suas atitudes podem afetar direta e indiretamente o desempenho e manutenção da mesma.

A seguir são listados alguns dos vários desafios vivenciados pelos gestores de redes de computadores para que estes fatores tenham o menor impacto negativo possível:

Falta de conscientização dos usuários – como visto anteriormente, as políticas de segurança e utilização da rede são fundamentais para conscientizar os usuários e iniciar o processo de mudança de visão de um usuário comum para a visão de um usuário consciente. Tais políticas podem ser apresentadas ao usuário no momento da contratação, solicitando sua assinatura de aceitação quanto às políticas estabelecidas e as consequências de não segui-las. Se necessário, a equipe de TIC pode planejar palestras de conscientização. Sendo assim, uma vez que o usuário assine o termo de responsabilidade, poderá sofrer as consequências do seu descumprimento, acarretando desde uma advertência à demissão por justa causa. Entretanto, esse procedimento nem sempre é realizado, fazendo com que as políticas de segurança sejam apenas documentos informativos sem nenhum valor;

Falta de investimento – acontece por falta de subsídios que justifiquem os prejuízos que acarretam. Deve-se registrar, assinar e arquivar documentos, e-mails enviados e suas respostas para que o gestor da rede possa se eximir de acusações de negligência quanto às necessidades de melhorias na rede que administra, bem como sansões administrativas da empresa;

Equipe desmotivada – se apenas o gerente trabalhar em prol do bom funcionamento da rede, verá seus esforços caindo por terra. É importante que toda a equipe esteja motivada, capacitada e disposta ao trabalho, o que envolve outros fatores, como: reconhecimento da empresa, salário, possibilidade de crescimento, porte da empresa, atitudes profissionais, relacionamento com a equipe, entre outros. O gerente, enfim, precisa administrar fatores externos às suas atribuições, impedindo-os que interfiram negativamente nas atividades desempenhadas por todos, mantendo um ponto de equilíbrio.

Conclusão

Como visto, as responsabilidades de um gerente de redes de computadores não são poucas, mas os pontos observados neste artigo o auxiliarão em seus desafios.

Nesta área, é importante que o trabalho seja realizado de forma transparente e muito bem documentado, evitando problemas em atividades de manutenção/atualização futuras e também fornecendo subsídios à continuidade das atividades de gerência por parte de outros profissionais.

Links

Artigo “Gerência de Redes de Computadores – A Necessidade de Gerenciamento”
http://www.malima.com.br/article_read.asp?id=279

Artigo “Gestão de Redes de Computadores”
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/alexsantos/gestaoredescomputadores001.asp

Artigo “Gerenciamento de Redes”
http://www.gta.ufrj.br/~alexszt/ger/snmpcmip.html