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Introdução ao MongoDb
MongoDb é um representante de bancos de dados NoSQL, que é um termo genérico para uma classe definida de banco de dados não relacionais que não contém as mesmas definições, recursos e formas de uso dos bancos de dados relacionais.

É um banco de dados orientado a documentos o que significa que os dados serão armazenados em arquivos do sistema operacional. Neste artigo vamos ver os principais conceitos a cerca do NoSQL, além de como configurar o MongoDb para Windows e quais seus principais recursos e características.


Em que situação o tema é útil

Esse tema é útil porque oferece uma alternativa para o armazenamento de dados de uma aplicação visto que o MongoDb é uma base dados de grande escala e alta disponibilidade, fornecendo uma opção às bases de dados relacionais.

Quando falamos sobre MongoDb estamos falando de uma base de dados simples de configurar e usar, onde a velocidade e a escalabilidade são os principais atributos.

Uma grande vantagem que o MongoDb traz é a possibilidade de concentrarmos todos os esforços de desenvolvimento em apenas um ponto do sistema, ou seja, dentro do próprio código desenvolvido.

O MongoDb promete ajudar a realizar todas as tarefas de armazenamento e recuperação de dados de uma forma mais fácil e vantajosa. MongoDb (derivada da palavra humongous, ou seja, enorme) é uma especificação relativamente nova de banco de dados onde não há o conceito de tabelas, esquemas, SQL ou linhas de registro. Ele não tem transações, ACID (Nota do DevMan 1), chave estrangeira e muitos dos outros recursos comumente encontrados quando operamos um banco de dados relacional.

Em resumo, MongoDb é um banco de dados muito diferente do que estamos acostumados,especialmente para quem já usou um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional (RDBMS) anteriormente.

Nota do DevMan 1

ACID (acrônimo de tomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade), é um conceito utilizado em ciência da computação para caracterizar a integridade de uma transação.

A filosofia do MongoDb

A mais importante das filosofias que sustentam o MongoDb é a noção de que um sistema robusto e repleto de ferramentas não resolve todos os problemas.

Por muitos anos os bancos de dados SQL tradicionais (bases de dados como MySQL, PostgresSQL, SQLite, Oracle, MSSQL Server, entre outros) foram utilizados para armazenar conteúdos de todos os tipos, não importando se os dados seriam corretamente armazenados nos mesmos.

Parte da razão para isso é que, em geral, é muito mais fácil (e mais seguro) ler e gravar em um banco de dados do que fazer o mesmo em arquivos de texto no sistema operacional. Mas quando armazenamos dados relacionados (com a criação de “n” tabelas) acabamos gerando dados complexos, e posteriormente ao recuperá-los percebemos que por muitas vezes um banco de dados relacional pode se tornar extremamente trabalhoso e complicado de se trabalhar.

A partir da descrição acima a equipe que desenvolveu o MongoDb decidiu não criar outro banco de dados que tente resolver todos os problemas no armazenamento e recuperação de dados. Em vez disso a equipe queria criar um banco de dados que trabalhasse com documentos ao invés de linhas de registro, que fosse extremamente rápido, altamente escalável e fácil de usar. Para isso, a equipe teve que deixar algumas características para trás, o que significa que MongoDb não é a solução ideal para todas as situações. Por exemplo, a falta de suporte a transações significa que o MongoDb não seria aconselhável para trabalhar com uma aplicação de contabilidade. Apesar disso, o mesmo pode ser perfeito para uma parte específica da aplicação (como o armazenamento de dados complexos).

Isso não é um problema, pois não há razão para não podermos usar um RDBMS tradicional para os componentes de contabilidade e o MongoDb para armazenar documentos. Tais soluções híbridas são bastante comuns e podem ser vistas em populares sistemas em produção, como por exemplo, o Twitter que utiliza um banco de dados relacional para armazenar os dados dos clientes e um NoSQL para armazenar os tópicos da timeline.

Outro conceito importante por trás do MongoDb é que deve sempre haver mais de uma cópia do banco de dados. Se um único banco de dados vier a falhar ele poderá ser restaurado a partir de outros servidores. Devido à pretensão do MongoDb em ser o mais rápido possível, alguns detalhes são prejudicados, como a recuperação de alguma falha. A falta de transações e outros recursos de banco de dados tradicionais não significam que MongoDb é instável ou que não pode ser usado para o tratamento de dados importantes.

Para aqueles que optam por utilizá-lo o MongoDb fornece um banco de dados orientado a documentos, otimizado para velocidade e escalabilidade. Ele também pode ser executado em quase todas as plataformas conhecidas. No site oficial do MongoDb estão incluídas opções de download para Linux, Mac, Windows e Solaris, mas ainda existem versões não oficiais do programa que permitem instalá-lo no Fedora ou CentOS, por exemplo.

Outro importante fato do MongoDb é que ele garante a consistência dos dados armazenados. A retirada das transações permite ao MongoDb ser mais simples, rápido e escalável. Normalmente para melhorar o desempenho de um RDBMS tradicional é necessária a compra de uma máquina maior e mais poderosa, ou seja, escalar verticalmente é a única opção possível para melhorar o desempenho de um banco de dados relacional. Já o MongoDb permite escalá-lo horizontalmente onde, em vez de ter uma grande e poderosa máquina, é possível ter um conjunto maior de máquinas de pequeno porte. Ele oferece durabilidade quando se utiliza pelo menos dois servidores, que é a recomendação mínima para uma aplicação em produção.

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