Do que trata o artigo

O artigo trata dos recursos disponíveis no framework .Net para se construir aplicações que façam acesso a diversos tipos de banco de dados, como por exemplo Microsoft SQL Server 2008, Access e bancos de dados legados como as tabelas do dBase/Clipper. As tecnologias a serem usadas são todas nativas do framework não sendo necessário usar software de terceiros.

Para que serve

O acesso a múltiplos tipos de bancos de dados principalmente usando-se os elementos do framework permitem o desenvolvimento de aplicações mais flexíveis que podem ser adaptadas às necessidades dos usuários, já que nem sempre o banco de dados preferido por determinado cliente seguirá os padrões de outros. Desta forma, entendendo como é feita a conexão aos bancos de dados distintos desde a sua origem, o projeto poderá ser mais facilmente adaptado a novas necessidades que surgirem.

Em que situação o tema é útil

Quando se desejar criar uma aplicação flexível e mais importante: facilmente adaptável a outros tipos de bancos de dados que não os padrões adotados pela empresa.

O tema tratado no artigo também demonstra de maneira bem simples como promover o desacoplamento entre o acesso de dados e a camada de apresentação, já que o projeto que será apresentado será desenvolvido desta forma.

Resumo do DevMan

Certamente a tecnologia de acesso a banco de dados do framework .Net – ADO.Net – possibilitou avanços no desenvolvimento de aplicações conectadas com diversos tipos de bancos de dados.

Em projetos extremamente acoplados ou onde o desenvolvedor do projeto tem total controle de todos os elementos podendo ditar até o tipo de banco de dados que será usado, não existem maiores problemas em se desenvolver a camada de acesso ao banco. Entretanto, cada vez mais este tipo de controle não é muito comum e, as necessidades dos clientes tendem a ser cada vez mais diversas.

Podem-se desenvolver projetos que se conectem com diversos tipos de dados apenas usando as tecnologias do framework sem precisar adquirir – ao menos em projetos mais comuns – soluções de terceiros para acesso a esses bancos.

Com um pouco de conhecimento da estrutura do framework, do ADO.Net e da programação orientada a objetos, o projeto poderá atingir um ótimo desempenho no tocante à sua adaptação a diversos cenários.

A maneira como as consultas são feitas aos bancos de dados diversos é basicamente a mesma independentemente da plataforma principalmente graças à linguagem SQL, além disto, o trabalho de consulta também usa os mesmos elementos que no framework são compartilhados.

Estes elementos serão estudados e para colocar em prática, um projeto que faz uso destes será dado como exemplo.

Num cenário ideal os produtos de software são imutáveis. No início, eram desenvolvidos para serem usados por anos a fio e seus requisitos dificilmente modificavam, já que, mesmo que isto ocorresse, o trabalho para fazer a mudança teria um custo tão alto tanto do ponto de vista financeiro quanto técnico, e era fortemente desencorajado. Só que os tempos são outros.

Há menos de vinte anos era comum ter um projeto de software que levasse coisa como dezoito meses para ser desenvolvido. Além disto, os requisitos que fossem levantados no início permaneciam imutáveis até o término do mesmo. Hoje, dezoito meses é algo entre uma ou duas eternidades em termos de projeto, sendo que agilidade e flexibilidade são as palavras de ordem.

Rapidamente os sistemas evoluíram e o velho modelo de aplicações pesadas e monolíticas onde tudo está acoplado e uma parte depende fortemente de outra, tende a ser cada vez menos usado e até mesmo recomendado.

Mesmo as grandes software houses que desenvolvem soluções completas estão partindo para a modularização e distribuição de partes de suas soluções, que resolvem problemas específicos e bem delimitados de uma maneira completa.

Com isto novos mercados são abertos e, se posteriormente os seus clientes desejarem, poderão adquirir outros módulos e fazerem a integração aos poucos.

Múltiplos bancos de dados

Dentro da nova necessidade por flexibilidade e agilidade, entra no cenário um novo componente que pode definir o sucesso ou não do projeto: o tipo do banco de dados que será usado.

No início a escolha parecia óbvia e os bancos estavam fortemente ligados com a linguagem de programação usada. Para citar alguns exemplos existiam o COBOL o dBase e o DataFlex que lideraram durante anos a preferência dos projetos voltados para aplicações comerciais.

Com a evolução dos computadores, sistemas operacionais e da tecnologia da informação, novos bancos surgiram e hoje é mais complicado afirmar qual tipo de banco de dados é o líder absoluto, até porque cada um possui uma característica que o torna mais adequado a um tipo ou outro de aplicação.

O próprio Visual Studio adequou-se a esta realidade e desde as versões iniciais permite que dentro da sua interface diversos tipos de bancos de dados sejam acessados através da janela chamada Server Explorer. Com esta janela pode-se visualizar os dados dos bancos, executar consultas e atualizar suas tabelas.

Nota: Além dos bancos que foram citados pode-se acessar outros tipos, como bancos de dados do Oracle e Paradox e, se houver os providers instalados no computador, acessar também bancos como o Firebird, MySQL, Postgree entre outros.Para limitar o escopo do artigo, apenas os bancos SQL Server, Access e dBase/Clipper são citados, mas, o acesso aos demais pode ser feito da mesma maneira.
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