Wikipédia volta ao ar após protesto contra leis antipirataria nos EUA
A Wikipédia na sua versão em inglês,voltou ao ar na primeira hora de Washington, nos Estados Unidos desta quinta-feira (19), após interromper o serviço por 24 horas em protesto contra projetos de lei antipirataria
A Wikipédia na sua versão em inglês, enciclopédia colaborativa on-line, voltou ao ar na primeira hora de Washington, nos Estados Unidos desta quinta-feira (19), após interromper o serviço por 24 horas em protesto contra projetos de lei antipirataria que estão em discussão no Congresso norte-americano.
O protesto reuniu nesta quarta-feira (18) centenas de sites no mundo todo contra os projetos. Alguns parlamentares decidiram retirar o apoio a essas propostas. Elas são conhecidas pelas siglas SOPA e PIPA. Logo após voltar ao ar, a Wikipédia exibiu um comunicado na página inicial agradecendo aos internautas: "Obrigado por proteger Wikipedia. (Nós não terminamos ainda.)".
Na internet, a principal ação veio da Wikipédia, enciclopédia on-line colaborativa, cuja versão em inglês ficou fora do ar durante todo o dia. Versões em outras línguas não foram afetadas. Outros "gigantes" que são contra as propostas, como o Google e o Facebook, não foram tão radicais, mas participaram dos atos com mensagens. Não há números oficiais de quantos sites aderiram.
Na página principal da Wikipédia em inglês foi exibida a seguinte mensagem: "Por mais de uma década, nós gastamos milhões de horas construindo a maior enciclopédia da história humana. Agora, o Congresso dos EUA está considerando uma legislação que poderia prejudicar a internet livre e aberta. Por 24 horas, para aumentar a conscientização, estamos tirando a Wikipedia do ar".
O Google em inglês não ficou fora do ar, mas também publicou uma mensagem em sua página inicial, convidando cidadãos americanos a participarem de um abaixo-assinado contra as propostas. "Diga ao Congresso que não censure a internet", afirmava o texto na capa do site de buscas. Temporariamente, o site chegou a exibir uma tarja preta sobre o logotipo.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, também postou na rede social sobre os projetos: "A internet é a ferramenta mais poderosa que temos para criar um mundo mais aberto e conectado. Não podemos deixar que as leis pouco pensadas fiquem no caminho do desenvolvimento da internet. Facebook se opõe ao SOPA e ao PIPA e continuaremos a nos opor a todas as leis que irão prejudicar a internet."
O site de classificados Craigslist também publicou uma mensagem contra os projetos de lei. Quem tentou acessar o serviço de classificados on-line entrou em uma página que falava da lei e pedia que o usuário se manifestasse contra ela. O acesso ao site, contudo, continuava normalmente após alguns segundos.
O mesmo ocorreu com a página do Mozilla Firefox; o usuário encontrou uma página preta com dizeres contra o SOPA e o PIPA, mas conseguia fazer o download do navegador.
O site de criação e hospedagem de blogs WordPress também se uniu aos outros sites, publicando uma grande mensagem ao entrar em sua página principal e pedindo que os usuários preencham um abaixo assinado. É necessário descer a página até o final para conseguir acessar um link que pemite acessar o conteúdo do WordPress.
O Twitpic, que permite o compartilhamento de fotos no microblog
Twitter, dedicou uma página para explicar os dois projetos de lei,
também pedindo que internautas se manifestem contra eles.
O Twitter, embora apoie as manifestações contra a Sopa e a Pipa, não
interrompeu o serviço. "É muita irresponsabilidade nossa parar um
serviço global por conta de uma lei nacional", disse o CEO do microblog,
Dick Costolo, na terça-feira (17).
Fonte : TechTudo
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