Conectividade Android para criar um leitor de RSS - Revista Mobile Magazine 41

Este artigo apresenta um passo a passo para criar uma aplicação completa de leitor de RSS. Faltará apenas um trabalho mais criterioso em relação à interface de usuário.

De que se trata o artigo:

Este artigo apresenta um passo a passo para criar uma aplicação completa de leitor de RSS. Faltará apenas um trabalho mais criterioso em relação à interface de usuário. Ao completar a leitura do texto, o leitor estará apto a recuperar dados externos à aplicação Android através de conexões HTTP, além disso, saberá como trabalhar com dados XML na plataforma.

Em que situação o tema é útil:

Este artigo pode ser utilizado por usuários iniciantes e que desejam aprender as APIs de conectividade com HTTP na plataforma Android, como também por usuários experientes que desejam aprimorar seus aplicativos nesta plataforma.

Resumo DevMan:

Veremos neste artigo que a API e a estrutura da plataforma Android tornam o processo de leitura de informações via HTTP extremamente simples. Além disso, o parser de um documento XML, ou, mais especificamente, de um RSS, também é um processo que não exige um grande esforço dos desenvolvedores.

Autores: Ricardo Ogliari e Robison Cris Brito

A grande maioria dos aplicativos disponíveis no mercado (senão todos) buscam informações externas através de uma conexão, geralmente HTTP. Estas informações captadas podem ser os recordes de um jogo, podem ser a resolução de um problema direcionado a um web service, podem ser informações de geolocalização disparadas através do par latitude-longitude, pode ser uma conexão POST que configura dados de extrema importância para uma complexa operação financeira, dentre outras centenas de exemplos.

A troca de informações através do protocolo HTTP também é de suma importância por outro motivo: as redes sociais estão liderando o número de downloads efetuados por usuários de smartphones, sendo assim, nossos aplicativos devem, quase que de forma obrigatória, interagir com as principais redes (twitter, facebook, blogs, etc). E esta interação se dará através de uma conexão externa geralmente feita por HTTP (ler Nota DevMan 1).

Nota DevMan 1. HTTP

O HyperText Transfer Protocol é um protocolo de aplicação responsável pelo tratamento de pedidos e respostas entre cliente e servidor na World Wide Web. Ele surgiu da necessidade de distribuir informações pela Internet e para que essa distribuição fosse possível foi necessário criar uma forma padronizada de comunicação entre os clientes e os servidores da Web e entendida por todos os computadores ligados à Internet. Com isso, o protocolo HTTP passou a ser utilizado para a comunicação entre computadores na Internet e a especificar como seriam realizadas as transações entre clientes e servidores através do uso de regras básicas.

Este protocolo tem sido usado pela WWW desde 1990. A primeira versão de HTTP, chamada HTTP/0.9, era um protocolo simples para a transferência de dados no formato de texto ASCII pela Internet, através de um único método de requisição, chamado GET. A versão HTTP/1.0 foi desenvolvida entre 1992 e 1996 para suprir a necessidade de transferir não apenas texto. Com essa versão, o protocolo passou a transferir mensagens do tipo MIME44 (Multipurpose Internet Mail Extension) e foram implementados novos métodos de requisição, chamados POST e HEAD.

No HTTP/1.1, versão atual do protocolo descrito na RFC 2616, foi desenvolvido um conjunto de implementações adicionais ao HTTP/1.0, como por exemplo: o uso de conexões persistentes; o uso de servidores proxy que permitem uma melhor organização da cache; novos métodos de requisições; entre outros. Afirma-se que o HTTP também é usado como um protocolo genérico para comunicação entre os agentes de utilizadores e proxies/gateways com outros protocolos, como o SMTP, NNTP, FTP, Gopher, e WAIS, permitindo o acesso a recursos disponíveis em aplicações diversas.

Além das redes sociais, os serviços web também já estão presentes e consolidados no mundo da tecnologia da informação. É muito comum aplicativos mobile consumirem informações preciosas deste tipo de serviço. E para que estes serviços web forneçam dados de uma forma padronizada, foi utilizado o XML (eXtense Markup Language). Sendo assim, também é extremamente comum o desenvolvedor criar parsers para tratar um XML recebido e transformá-lo em elemento da interface gráfica de seu aplicativo (ler Nota DevMan 2).

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