[OT]-Projeto prevê regulamentar profissiões de TI

Delphi

14/09/2006

Projeto prevê regulamentar profissiões de TI Quinta-feira, 14 de setembro de 2006 - 10h42 SÃO PAULO – Tramita esta semana, em caráter conclusivo na Comissão de Trabalho do Congresso, um projeto de lei que prevê a regulamentação das profissões relacionadas à tecnologia da informação. De acordo com o projeto de lei 7109/06, de autoria do deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG), as profissões relacionadas às áreas de informática, computação e sistemas de informação devem ter regras específicas e seu exercício limitado a profissionais que estudaram disciplinas correlatas. O projeto prevê que apenas profissionais com graduação universitária em cursos como Ciências da Computação e Informática possam exercer plenamente funções de TI. Trabalhadores com mais de cinco anos de experiência na área, ainda que não diplomados, poderiam exercer funções de TI, desde que registrados no Ministério do Trabalho. Se aprovado pela Comissão do Trabalho, o projeto deve ir à votação no Plenário da Câmara. Caso seja aprovado, fica sujeito à sanção do Executivo, que deverá determinar a criação de um Conselho Federal de Informação e Computação. Este conselho seria responsável por definir cada profissão de TI e determinar quem pode ou não exercer cada atividade. As informações foram divulgadas pela Agência Câmara. Felipe Zmoginski, do Plantão INFO



Curso Engenharia de Computação, e segundo a coordenadora do curso, após formado terei o CREA como classe.

E agora como fica com a criação de um conselho proprio?




:roll:


Macario

Macario

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Respostas

Titanius

Titanius

14/09/2006

Cara.. minha humilde opinião..

[b:61559c9331]Sou totalmente a FAVOR da regulamentação da profissão[/b:61559c9331]

Pow, porque nossa profissão não tem um conselho? Pra punir os maus profissionais...?

Programador, Analista, Engenheiro...o que for... o cara tem que ter diploma. Eu sei que vão falar que Diploma não faz profissional, mas pelo menos o cara ficou lá na faculdade uns 4 anos...

Sei lá... eu acho que se não tivesse diploma, não poderia trabalhar na área...


[]s


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Macario

Macario

14/09/2006

Ola titanius.

Tambem sou favoravel a regulamentacao.


Mas o receio existe.


Por exemplo a profissao de enfermagem, é da area da saude, porem não fazem parte do CRM e sim do COREM, eu futuramente farei parte do CREA mas sou da area de informatica. Tecnologos seriam de qual classe? Baicharel seria de qual? E por ai vai.

Fico no aguardo.

um abraço.


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Rjun

Rjun

14/09/2006

Eu discordo da regulamentação. Quem tem que selecionar o profissional é o mercado e não um órgão que tenha ´profisionais´ diplomados. Tem muito profissional diplomado as minhas custas. Eu mesmo não tenho diploma da faculdade.


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Pauldiano66

Pauldiano66

14/09/2006

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/398392.pdf leiam na integra o projeto eu concôrdo


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Helderjr

Helderjr

14/09/2006

Concordo plenamente com Rjun, diploma não significa que a pessoa está apta a trabalhar, pois infelizmente neste país e tão facil comprar um diploma. Acredito mais na experiencia do que em um pedaço de papel.


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Macario

Macario

14/09/2006

Colegas, o assunto nao trata apenas de um ´pedaco´ de papel.

Experiencia e um atributo muito importante em qualquer area.

O fato de existir uma ´Classe´ reconhecida ira agregar primeiramente respeito.

8)


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Marco Salles

Marco Salles

14/09/2006

o fato não é so um pedaço de papel e muito menos conhecimento.....
Não se deve discutir isto.. Devemos pensar la na frente.

o fato é a regulamentação

O que significa isto ??

significa mais emprego , mais distribuição de renda , mais giro etc...

Toda empresa que for informatizada tem que ter um tecno ou alguem que assina por esta informação

Olhe que beleza... Quantos empregos , etc...

Ter um padrão minimo de preços... e não este mercado que se vende o almoço para comprar a janta

enfim . Muitas são as vantagens

o fato é que tudo que começa errado , é muito dificil de mudar


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Titanius

Titanius

14/09/2006

Pessoal... vamos com calma... isso já deu pano pra manga...

Vamos pensar no seguinte: um médico... eu posso simplesmente me afundar em livros, e sair por aí medicando, e consultando?

De acordo com vocês sim... vocês podem falar, vixi.. mas médico é diferente, mexe com vidas e tals.. pois bem, vamos mudar... Advogado.. vou lá e decoro o Código Civil e posso advogar? De acordo com os amigos, sim! E qual a diferença entre eu que decorei, e o cara que estudou na faculdade (é a maioria) decorou o código? Simplesmente o Papel que voces citaram.. o diploma e o registro na classe.

Como eu disse, diploma não é atestado de que a pessoa sabe ou não, ou se é melhor ou não... eu posso ser melhor advogado que muitos adogados formados por aí... o que me impede de sair advogando, ou medicando é justamente a Regulamentação da Profissão... pois assim teria um órgão responsável pelo profissional, para punir o profissionais desonestos e tals..

Claro que tendo ou não um órgão regulametador, isso não é certeza para que profissionais sejam punidos, vemos por ai muita coisa...

Bem, é isso... como eu disse,sobre regulamentar, ou criar uma classe, será impossível, pois sempre tem pessoas que vão contra este principio, pois já trabalham (no caso dos amigos) e nao tem formação. Se for criado a classe, aí entra os detalhes: Como ficam estes profissionais?

É complicado responder esta pergunta, principalmente tirando o fanatismo que existe sobre o assunto. :wink: mas sou da seguinte opinião, sou a favor de uma Regulamentação da Profissão, de uma Classe, e que para exercer a profissão o cara tem que ter responsabilidades, e sao não as mantiver, deverá ser punido por isto.. Se todos que contratassem serviços de informática, pedissem uma carteirinha de classe, ou confirmação de formação, estaria por sua vez forçando aos profissionais bons a se adequarem a nova regra...

Bom é isso... este discussão saudável é até boa.. cade o pessoal do forum!? Vamos discutr isso.. :wink:

[]s


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Macario

Macario

14/09/2006

... o que me impede de sair advogando, ou medicando é justamente a Regulamentação da Profissão...



Concordo plenamente.

Se podemos ter , entao por que nao.

8)


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Emrinfo

Emrinfo

14/09/2006

Eu concordo com a regulamentação. Hoje em dia em todas a areas tem bons e maus profissionais. E se voce passa um preco (X) o outro faz 1/10 do (X). Eu agredito que vira para somar e toda profissao tem que ter regras e regulamentacao. E para os que nao tem curso superior ou nao tem 5 anos de experiencia, talvez seja até um incentivo. Evaldo.


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M@gnun

M@gnun

14/09/2006

Sou técnico em processamento de dados. Sou Programador com carteira assinada.
Basicamente meu trabalho é de Analista, Programador, Adiministrador de BD e Suporte Técnico.

1º caso: Algum tempo atraz estava terminando meu curso de hardware, e o instrutor estava ensinado a galera a formatar um computador (aff). Em determinado momento ele disse ´digitem tal comando e coloquem uma barra invertida e apertem enter´. Uma pessoa do curso, ja formada em analise de sistemas, pela fatec, ficou quieta no canto, eu perguntei ´o q q foi´ ela disse bem baixinho :

´[b:a4370e4ef0]O QUE É BARRA INVERTIDA? É ESSA AQUI ´_´[/b:a4370e4ef0] ?´

2º caso: Fui mes passado com meu advogado ao forum, ver como estava o andamento de um processo, o mesmo pegou o processo em maos, foi até a ultima folha que havia lido, e começou a leitura. Apos 3 linhas começou a [b:a4370e4ef0]GAGUEJAR[/b:a4370e4ef0] igualzinho meu sobrinho de 7 anos q está aprendendo a ler. Pedi licença e li o processo pra ele.

Aqui na empresa tem um cara q é designer. o cara faz um trab mt bom. ele é formado em analise de sistemas, e nao sao nada de programacao, nem de DB.

Quando vim atraz deste emprego, tinham + 3 pessoas se candidatando, todos formados. Coloquei meu humilde curriculum ao lado do deles. O contratante fez uma pergunta a todos, um cara respondeu +-, fez uma outra pergunta, e o mesmo cara respondeu errado. (tudo pergunta facinho). ai eu pedi licença e corrigi. Fez mais uma pergunta, os 3 graduados ficaram quietos e eu respondi. Passado esse pequeno teste, foi feito um teste pratico individual.
Hoje sou eu, técnico, e que estou empregado.

Ou seja, enquanto o ensino tiver essa qualidade mediocre, nao adianta tentar regulamentar nada.

ps: sou a favor de o cara fazer uma facu, eu mesmo vou começar ano que vem. mas daih a exigir graduacao em uma possievel regulamentacao eu acho ridiculo.


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Weber

Weber

14/09/2006

Como eu mesmo já postei muitas vezes neste fórum eu sou totalmente a favor da regulamentação.
Faço das palavras de titanius as minhas.

Nós profissionais devemos nos preocupar com os picaretas e não com outros profissionais.
O que me deixar mais ´f´ é quando apresento uma proposta de R$ 10.000,00 e um picareta apresenta uma proposta de R$ 300,00.

Infelizmente os usuários de um modo geral não sabem diferenciar um profissional de um picareta pois softwares são tratados simplesmente como ´sisteminhas´ e ao meu ver a unica forma de mudar isto é regulamentando a profissão.


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Macario

Macario

14/09/2006

´A informatica´ por si so anda ´mau das pernas´ por causa da pirataria.

Como o colega weber disse, voce faz um projeto por ´[b:f90022890e]X valor[/b:f90022890e]´ e vem um fulano qualquer e tira toda sua base por um ´[b:f90022890e]x valor[/b:f90022890e]´.

Acho que o medo existe em relacao a regulamentacao, mas nao devemos teme-lo tanto assim.


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M@gnun

M@gnun

14/09/2006

discordo quanto ao preco.

ex:

vc vai a um estacionamento, e ve
gol 97, branco, 1.8, direcao, alarme, film, etc... R$12.500

vc vai a outro e ve
gol 97, branco, 1.8, direcao, alarme, film, etc... R$2.500

qual carro vc vai comprar?

isto se aplica a um sistema, se vc oferecer um sistema por 10.000 um cara oferece por 1000. O cliente aceita? Otimo é um direito dele. Se o programa for uma M*. Otimo foi o cliente que escolheu. Se o programa for bom. Otimo fez um bom negocio.
Mas com certeza se o sist for uma merd* ele ira rever seus conceitos e aceitar pagar um melhor preco.

´Inteligente é aquele que aprende com os próprios erros, porém sábio é aquele que aprende com o erro dos outros´.

Acho q o mercado é sábio.


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Titanius

Titanius

14/09/2006

Isso mesmo pessoal, é bom ver que as mentes deste fórum é aberta... pois o que já vi de discussão por causa disso não é mole não!

Vejo que o problema, que alguns levantaram sobre o preço que se é cobrado, acho que isso não seria levado tanto a sério com ou sem regulamentaçao... vemos todas as profissões sendo banalizadas por profissionais mediocres... mas é claro que melhora.. vamos supor que o cara fez uma faculdade que a mensalidade seja de R$ 300,00 (olha que é suposição, acho que não existe faculdade na nossa área neste valor)... levando em consideração 4 anos ( (12*300) * 4) = R$ 14.400,00.. tirando outras despesas... pow.. o cara deixa um carro zero Km na faculdae, pra cobrar R$100,00 por um sistema? acho complicado... :D

Com certeza a banalização da profissão seria diminuida, mas não acabada...


[]s


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Macario

Macario

14/09/2006

No meu caso vou deixar um AP na facul, ( (12*773) * 5) = R$ 46.380,00

Mas isso e o de menos.


Como informei no primeiro post.

Quem cursa Engenharia de Computacao, tem como orgao regulamentador o CREA.

Estou a pensar, quais niveis podem ser criados, para as demais areas de informatica?

Quem faz Digital Designer, estaria no ´bolo´?


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Titanius

Titanius

14/09/2006

Creio que o órgão que poderia regulamentar isso, poderia ser a própria SBC... pra quem não conhece.. é Sociedade Brasileira de Computação... www.sbc.org.br

Pra quem tem interesse no assunto, entre no site dela, e procure algo sobre a regulamentação, e o professor Bigonha....

Mas como eu disse, na própria SBC tem pessoas que não tem formação acadêmica... :D ou seja, complica... mas tudo tem que ter um começo... não é verdade?


[]s

P.s.: Sobre a Engenharia da Computação ser prevista no CREA.. potz.. aí também não né!


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Macario

Macario

14/09/2006

P.s.: Sobre a Engenharia da Computação ser prevista no CREA.. potz.. aí também não né!



Sim, graduados em Engenharia de Computacao, tem como entidade de classe o [b:b144854dfb]CREA[/b:b144854dfb].

Por exemplo: Um Engenheiro Quimici nao se registra o [b:b144854dfb]CRQ[/b:b144854dfb] e sim no [b:b144854dfb]CREA[/b:b144854dfb]


So pra constar existem mais cursos de engenharia do que nossos dedos das maos e pes podem contar. :roll:


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Titanius

Titanius

14/09/2006

É... comecei a contar e perdi a conta... :shock:

Voltando ao assunto, acho que a utopia da Regulamentação está longe.. infelizmente... :(


No que eu disse acima... o professor Bigonha da UFMG (se nao me engano), tem lutado por isso desde 1984.. ou seja... faz tempo pra caramba e até hoje nada... ou seja, no que depender dos nosso politicos ficaremos a ver navios... lembra do escandalo das listas de votacoes que vazaram?! acham que o analista que forneceu a senha foi punido!? pode ateh ter sido punido civil/criminal... mas pode continuar sua profissao numa boa.. ou seja... o pior de tudo é a falta de ética de muitos dos profissionais de nossa área...

Viva o Brasil... dia 1 iremos votar nos mesmos que bloquearam as tentativas, e os mesmos que criaram as leis que proibiam a entrada de computadores no Brasil... é... fazer o que né..!?

Vixi.. ´falei´ demais..

[]s


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Michael

Michael

14/09/2006

Olá amigos!

Gostaria de deixar a minha opinião sobre o assunto. Eu não concordo em impedir desenvolvedores de trabalhar - ou colocá-los na ilegalidade - apenas porque eles não têm um diploma de ensino superior. Informática é uma área onde é possível ser auto-didata, e não necessariamente ter cursado uma faculdade. Isso é diferente dos exemplos aqui citados, como médicos e advogados. Nestas profissões, vc se capacita para exercê-las ao témino do curso. Mas, e na informática? Existe algum curso que ensine Java, Delphi, .NET do início ao fim? Claro que não. Certificações fazem isso. Os cursos superiores de computação dão base sobre computadores em geral. Ou seja, vc aprende o que é um sistema operacional, como ele funciona, como a memória trabalha, como o processador funciona, semáforos, threads, etc. Mas isso não é específico para uma linguagem. Obviamente que usa-se ferramentas para demostrar esses conceitos, como Java, C e outras, mas não se pode afirmar que o cara é um programador sênior apenas porque ele tem um diploma na mãos.

Não estou dizendo que o conteúdo aprendido é irrelevante e muito menos que não se deve cursar uma faculdade de computação, longe disso. Saber como o computador funciona ajuda muito na hora de desenvolver software e solucionar problemas. Mas dificilmente uma pessoa que tenha apenas na bagagem as disciplinas cursadas vai conseguir um emprego de desenvolvedor, pq isso não é o suficiente. O colega [b:8a124aec13]m@gnum[/b:8a124aec13] contou a história do analista que não sabia qual tecla era a contra-barra. E pq ele não sabia? Pq na faculdade não se ensina a usar o teclado do computador. O que quero dizer é que se vc não corre por fora, por sua conta, vai terminar o curso sendo um profissional meia boca.

Sou a favor sim de um orgão regulamentador para a nossa classe, mas que se baseie no conhecimento de cada um, e não no fato de ter ou não feito curso superior. Poderia ser usado como critério certificações oficiais, que provam muito mais se o sujeito é competente ou não no que faz.

Imaginem se para ser músico fosse obrigatório ter diploma de Música. Cantores como Herbert Viana, com mais de 20 anos de carreira, seriam proibidos de cantar. E cantar é uma arte, assim como programar, que cresce a partir dos dons de cada um, coisa que não se aprende de outros, nem em cursos, certificações, livros... Mas a questão de como avaliar o conhecimento de alguém é mais ampla e não vem ao caso aqui.

Terminando como comecei, desenvolvedor software de computador não se aprende (apenas) na faculdade, e portanto não creio que seja justo exigir que para tal se possua um diploma.

É isso, minha [b:8a124aec13]visão pessoal[/b:8a124aec13] do tema.

[]´s


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Pauldiano66

Pauldiano66

14/09/2006

Galera é o seguinte, eu concordo com o que o Michel falou diploma não mostra se o cara tem experiência, mas para quem tem 5 anos na área de sistema não terá problemas, por que é só se registar no Ministério do Trabalho e pronto, e com certeza um Análista de sistemas pleno tem que ter mais que 5 anos de carteira assinada.


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M@gnun

M@gnun

14/09/2006

é isso q eu to querendo dizer. Citei o exemplo da barra só pq eu achei bizarro na época. Mas tem mts outros. Por ex: quando eu estava no 2 semestre do curso tecnico de pd, eu e um amigo pegamos um sistema pra desenvolver. Eu nao sabia nada de nada. Só tinha visto um pouco de C, Pascal e estavamos na introdução de Delphi. Bem Hello Word mesmo. Só q o cara confiou em nós, entao fiz os trabahos do semestre em casa em 3 semanas, e depois comecei a fazer este projeto no curso, p/ aproveitar q os professores estavam lah e seria + facil de tirar duvidas. Enfim a cada 10 duvidas q eu tinha eu escutava:
´olha magnun, essa eu nao sei. E na area de informatica, nós professores, não somos obigados a saber tudo, você tem q ser auto-ditata.´

Entao eu levei isso a serio.

E outra, o que eu questiono nao é a regulamentação em si, é apenas a forma em q será feita. Não acho justo privar alguns simplesmente por nao ter aquele pedaço de papel. Caso fosse considerado seus conhecimentos, fundamentos, etc ... acharia bom.


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Macario

Macario

14/09/2006

Nao sei se e valido para todas, mas que elas deveriam seguir o exemplo da
OAB, que mesmo o candidato tendo cursado nivel superior é obrigatorio a prestação de prova objetiva para ser aceito da entidade.

Eu que curso engenharia de computacao fiquei sabendo atravez da coordenadora do curso, que apos formado o CREA nao exige nenhum ´teste´ do conhecimento, para o ingresso na entidade.


Ao meu ver esta regulamentacao nao excluira pessoas capacitadas de praticarem suas funcoes, elas tendo ou nao formacao na area.


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Titanius

Titanius

14/09/2006

Olá amigos.. vamos lá :D

Michael, concordo em partes com você... mas o que impede eu ser autodidata em Medicina, Farmácia e/ou Direito? Posso muito bem, comprar livros e mais livros nestas áreas, fazer cursos (que se igualam à nossa certificação)... e mesmo assim não posso exercer a profissão... mesmo eu sabendo muito mais que os profissionais que estão na faculdade...

Como eu disse, isso é complicado... sou a favor de uma Classe Regulamentadora, e como um amigo disse, que seja feita uma prova para que se obtenha tal carteirinha... a faculdade por si só faz isso.. ao finalizá-la você tem que apresentar um TCC, que por sua vez, voce tem que provar sua tese e tals.. ou seja, querendo ou não é um teste... Claro que se eu faço uma Certificação Oracle, eu sei mais que muito profissionais, mestres, doutores em informática... e com certeza ganho mais que eles :D .... mas pra eu ter esta certificação eu tive que fazer uma prova, nao tive?! então está aí.. outra forma... não se trata apenas de formação academica, e sim [b:01a7fff9f2]formação válida[/b:01a7fff9f2], registrada e reconhecida pelo órgão maior da nossa educação o MEC...

Acho que este é o rumo... não podemos deixar o mercado escolher os profissionais, isso é hipocrisia... acreditar que mercado é auto-seletivo.. claro que é, mas e os maus profissionais!? acabam com a imagem da nossa profissão.. e isso conta e muito... quem nunca chegou num cliente e escutou: ´Essa raça de informática não presta!´


é isso ai!

[]s


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Michael

Michael

14/09/2006

Olá amigos.. vamos lá :D Michael, concordo em partes com você... mas o que impede eu ser autodidata em Medicina, Farmácia e/ou Direito? Posso muito bem, comprar livros e mais livros nestas áreas, fazer cursos (que se igualam à nossa certificação)... e mesmo assim não posso exercer a profissão... mesmo eu sabendo muito mais que os profissionais que estão na faculdade...


Eu não quis dizer bem isso, mas sim que nos cursos de direito ou medicina, por exemplo, é garantido (ou pelo menos deveria ser) que ao seu término o aluno vai ter aprendido o necessário para exercer a profissão. Já informática não. Logo, como exigir que para ser programador se tenha concluído um curso superior, digamos, de sistemas de informação, se isso não garante que o cara vai sair de lá sendo mesmo um? É esta a questão central, ao meu ver.

[]´s


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Macario

Macario

14/09/2006

Eu não quis dizer bem isso, mas sim que nos cursos de direito ou medicina, por exemplo, é garantido (ou pelo menos deveria ser) que ao seu término o aluno vai ter aprendido o necessário para exercer a profissão.



Se o caso e duvida em relacao ao que foi aprendido, todas as entidades de classe em si deveriam se comportar como a OAB.

E so mais um comentario, um recem formado em medicina nao logo de cara ´medicando´ ele tem que obter a experiencia(atraves de redidencia no caso deles).

E acho que nos programadores estamos bem, mas podemos ficar melhor.


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Michael

Michael

14/09/2006

Se o caso e duvida em relacao ao que foi aprendido, todas as entidades de classe em si deveriam se comportar como a OAB.


Seria mesmo muito bom se isso acontecesse, pois a equivalência é fundamental: ou é tudo igual para todos, ou para ninguém.

Mas novamente não é isso que eu quero dizer. Não se ensina .NET, por exemplo, nas faculdades. Então, fazer uma prova ao término do curso não vai provar que vc sabe programar. E, segundo este projeto de lei, um profissional certificado Microsoft não vai poder trabalhar legalmente a menos q tenha um curso superior, mas o cara que tem, mesmo q não saiba .NET, vai. .NET é só um exemplo.

A questão é que se não há cursos superiores que só tratam de desenvolvimento de software em sua plenitude, é plausível exigir que vc faça um para ser desenvolvedor?

Não sou contra existir um órgão regulamentador para os profissionais de informática, como frisei anteriormente. Apenas acho q este critério de ter ou não um diploma não é justo diante da realidade da profissão.

[]´s


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Titanius

Titanius

14/09/2006

Michael, desculpe-me realmente eu entendi de outra forma :D

Mas tipo, realmente concordo plenamente com você, faz nos esculachos não adianta... tem que ser bem feito.. não só porque o cara fez lá mestrado em ciencia da computacao que ele sabe programa... com certeza... como voce disse nao se ensina .NET, Delphi e afins na faculdade (o que deveria ser feito ao meu ver)... mas acredito que deveria sim ter uma entidade, para cobrar os profissionais... mesmo que nao tenha formação academica... tem la um entidade e tals... o cara faz uma prova pra comprovar que ele tem capacidade pra exercer tal profissão... e se ele fizer algum besteira, ter como puni-lo... ou seja, se todos os empregadores começarem a exigir tal convenio com a entidade nosso setor estaria muito melhor.. o que por consequencia natural das coisas, fariam com que todos procurassem formas academicas de se melhorar...


[]s


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Macario

Macario

14/09/2006

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/398392.pdf leiam na integra o projeto eu concôrdo




[url]http://www.camara.gov.br/sileg/integras/398392.pdf[/url]


O artigo do pdf ´esclarece´ alguns pontos.

Nao necessariamente sera obrigatorio curso superior, se comprovadamente o requerente tiver 5 anos(isto podera ser revisto) na area podera ser reconhecido como profissional da ´categoria´.


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Rjun

Rjun

14/09/2006

Para quem quiser dar uma olhada em outras opiniões.

http://br-linux.org/linux/projeto_de_lei_exige_regulamentacao_do_profissional_de_ti


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Bon Jovi

Bon Jovi

14/09/2006

Finalmente.


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Dpinho

Dpinho

14/09/2006

comecei com programação com 18 anos, ja estou nesta area a mais de 20 anos. Quando comecei não tinha curso nenhum na area, alias nem computador tinha, utilizavamos o QI900 ou o prologica. As vezes aparece alguem aqui na empresa com diploma, varios cursos e não consegue nem criar uma tela. Quando que estes burrocratas vão entender que programar é arte. Tem que ter dom pra coisa.
Deveria sim ter um conselho, tem um regulamento, mas este negocio de criar condições tipo curso superior, ou comprar softwares legalizados isto é ideia d quem não sabe programar de quem não passou noites em claro tentando criar um rotina sem grana no bolso e preocupado com o iogurte das crianças no outro dia.
Este cara não deve ter conversado com um programador de verdade para criar o projeto ou não sabe nada de programação e por isto tem que garantir seu espaço ja que tem um diploma.
Tenho um Aluno de 14 anos, apaixonado por informatica e garanto que ainda não vi alguem criar programas melhores. Ele vende software e ja esta ganhando a grana dele e ajudando a familia. este projeto iria tirar ele do mercado e valorizar pessoas que não sabem nada e so tem grana para investir em uma empresa e explorar pessoas serias que buscam aprender
Quero deixar mais um vez claro aqui neste topico: [color=red:690c50aafc]Programar é uma arte, sem dom não funfa![/color:690c50aafc]


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Rm

Rm

14/09/2006

Se me permitem um comentário:
Se alguem que fazer algo,criar algo de valor economico qual é o problema que enfrenta? Primeiramente não dispõe dos meios de produção (máquinas.equipamentos,infra-estrutura) e deve portanto apenas oferecer sua força de trabalho a quem detem os meios de produção (normalmente os mesmos de sempre).

A informatica rompe com isto pois as pessoas se apropriam dos meios de produção que em última análise se resume ao conhecimento que pode ter origem na experiencia e no estudo autodidata(.Muitos não tem condições financeiras de chegar sequer proximos de uma faculdade).Além disto força de trabalho intelectual tende a ser mais remunerada que o trabalho braçal.Ainda tem o fato que pensar e desenvolver a lógica nos torna mais críticos.

Isto tudo não é bom para quem quer concentrar o poder, pois é uma forma de distribuir a renda. Se as pessoas estão na linha da miseria e alguem atira um troco (tipo bolsa familia) é obvio que é idolatrado .Nunca será o objetivo dos politicos e das leis que criam, acabar com a pobreza mas ao contrário perpetua-la pois dela se alimentam.Se muitos vislumbram uma saída logo quem esta no poder se apressa em fechá-la.

Melhor seria que todos pudesem ter formação acadêmica, mas não sendo isto possível, restringir as possibilidade de trabalho das pessoas em meio a tanta desigualdade é algo perverso (sinto muito, não encontro outra palavra).Um mau profissional não se mantem no mercado tenha ou não diploma.Mas como disse a preocupação é outra.


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Dpinho

Dpinho

14/09/2006

Amigos visite a pagina da assembleia e veja o historico deste deputado, ele é bem bosal, so pega carona nas ideias do outros e a maior parte de seus projetos são voltados para ele mesmo ou sem importancia para o trabalhador.
Em Minas Gerais agora eles conseguiram aprovar jutno ao governo uma empresa de informatica para fazer a homologação de todos os sistemas do estado. veja bem: se eu for vender meu sistema em Minas tenho que pedir permissão a meu concorrente. Seria como se a Microsoft para vender tenha que pedir permissão ao linux.
Visitei tambem o site SBC, sera que eles não estão muito preocupado é com a mensalidade não?

Acho que devemos rever nossos conceitos, organizar sem controlar.

Vamos re-lembrar dos Contadores que apos o Conselho muitos não tiveram condições de continuar no mercado e olhe que foram pessoas que contribuiram para criação da profissão. como nos programadores, se formos olhar direito os que mais contriubuim aqui no forum com alinguagem não são formados na area e muitas vezes não tem nem um curso tecnico.

Mande este deputador se preocupar com assuntos mais importante e deixar que o proprio mercado cuide dos programadores ruins.


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Marcosalex

Marcosalex

14/09/2006

É incrível como tem tanta gente contra.O bom profissional só tem a ganhar. O mau profissional e os picaretas, sim, tem que tremer na base. Se o cara tiver registro, vai continuar no mercado. Se for incompetente, mesmo formado (por causa de alguma faculdade ruim), ele agora pode perder seu registro e ficar excluído do mercado, o que hoje não acontece. Isso é ótimo pra nós.

Quanto a criticar o ensino no país, o Brasil é o oitavo país do mundo em pesquisa cientifica e cresce acima da média mundial. Não é porque tem faculdades péssimas que devemos generalisar. Conheço faculdades sofríveis nos Estados Unidos, mas lá tamém bem as melhores


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Dpinho

Dpinho

14/09/2006

Não creio que estejamos contra um conselho ou que estejamos contra o curso superior. Somos contraa forma que o projeto esta sendo enfiado em nossa boca. Somos contra qualquer forma de proibição, qualquer forma de controle do governo em nossa profissão que ja é tão dificil com tanta concorrencia. Eu particulamente gostaria que antes fosse discutido com quem tem algum conhecimento da profissão antes de criar qualquer lei e se nos que somos programadores reunissemos para criar esta lei com certeza fariamos uma lei justa.
Veja como funciona aqui no forum: as vezes um discursão tem pros e contra, mas acabamos chegando a um acordo.
alguem ja participou de algum topico como aquele sobre ´não deixe crackear nosso sistema´ todos são livres para dar sua opinião, mas neste momento ja esta mais que definido uma linha de segurança a seguir.
Pergunto: Alguem aqui participou de alguma reunião com este deputado ou conhece algum programador que participou?
Sera que por traz deste cara não tem alguem querendo nos manipular?
Veja sempre nos orgulhamos de ser livre e agora queremos nos colocar sob julgo de uma lei.
Somos artista e não tem como controlar a inspiração por uma lei.


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Michael

Michael

14/09/2006

É incrível como tem tanta gente contra.

Pelo o que eu tenho acompanhado aqui, a maioria não é contra a regulamentação da profissão, mas sim contra a forma com que ela está sendo imposta.

Quanto a criticar o ensino no país, o Brasil é o oitavo país do mundo em pesquisa cientifica e cresce acima da média mundial. Não é porque tem faculdades péssimas que devemos generalisar.

Em nenhum momento neste tópico o ensino no Brasil foi criticado. Foi-se falado que não há curso superior que torne alguém desenvolvedor, e não há mesmo. E isso não quer dizer que o ensino é ruim, mas que não existe, literalmente falando, uma curso que faça alguém que não sabe nada de informática sair de lá programando em Java ou .NET.

Então, como usar isso como parâmetro para definir quem é ou não desevolvedor? Reforçando a minha opinião, dada anteriormente e que acredito tbm ser compartilhada por alguns colegas aqui, sou a favor sim da regulamentação, mas não de separar os profissionais dos não-profissionais apenas pelo critério de ter ou não um diploma.

[]´s


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Nerdex

Nerdex

14/09/2006

Pessoal! Sempre existirá diferenças paradoxais entre níveis hierárquicos em uma mesma profissão, não absolutamente de conhecimento técnico específico, como neste exemplo:

Torneiro mecânico - Engenheiro mecânico

Ora pessoal, sejamos realistas, mas você acha que um torneiro mecânico, o mesmo que um técnico em informática sem curso superior, poderá vir a ser um gerente de TI? Não é só na informática não... é em um contexto geral no mundo regido pela ´lei das profissões´.

Lógico, sabemos que um técnico detém sabedoria e conhecimento focado e restrito para, por exemplo desenvolver um software com Delphi e tecnologia DataSnap, e este, sabe dos detalhes técnicos e o gerente de TI nem quer saber disto, pois o mesmo tem uma visão abrangente e generalizada das tecnologias, tendências e mecanismos para coordenar uma equipe.


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Cyber

Cyber

14/09/2006

gostaria de deixar meu comentario:

Primeiro eu acho que o ensino publico teria q melhorar, faculdade particular e tals tambem teriam que ter seus preços viaveis aos que nao tem grana para pagar uma facul, pois concorrer a uma vaga publica creio q muitos aqui ja choraram muito quando nao conseguem...

sou contra mas sou a favor a regularização!

esse brasil tem tanta coisa para se preocupar e vem logo fuçar nas feridas de gente q nao tem condiçoes de ser diplomado!

sei la é complicado!


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Cyber

Cyber

14/09/2006

gostaria de citar um exemplo:

a um tempo atraz trabalhei em um escritorio de advogados que fazia busca e apreensão de veiculos...
nao sou advogado mas eu e minha equipe cuidava da area de apreensões ... entrando com o processo e acompanhando os mandados judiciais e investigando o caso como: endereço do cliente, localização de veiculos e controle do processo vendo seu status atual se deferido ou indeferido entre outros....

Logo em seguida veio a ideia de colocar apenas advogados para essa area...
fizeram um teste e foi um fracasso... pois os advogados apenas distribuiao as açoes e voltavam pra sua salinha com seu PC para jogar paciencia e esperar algum oficial de justiça ligar, mesmo sabendo que teria q fazer investigação para localizar o bem.... nenhum dos advogados aguentou pois como era diplomado eles achavam que aquilo nao era serviço para eles ficar na chuva ou no olho do sol esperando o proprietario aparecer com o veiculo em sua casa e efetuar a apreensão!

kkkkk
Falows!


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Marcosalex

Marcosalex

14/09/2006

Pelo o que eu tenho acompanhado aqui, a maioria não é contra a regulamentação da profissão, mas sim contra a forma com que ela está sendo imposta.

Deveria ter menos gente contra. E não foi nada imposto, não foi decreto nem MP, mas um projeto de lei. TODO projeto de lei tem audiência pública e debate. O tema vem sendo discutido a mais de 10 anos e o projeto foi divulgado em edital, nada imposto. Se as pessoas não se informam o governo não tem culpa. É assim no mundo inteiro.

Foi-se falado que não há curso superior que torne alguém desenvolvedor, e não há mesmo. E isso não quer dizer que o ensino é ruim, mas que não existe, literalmente falando, uma curso que faça alguém que não sabe nada de informática sair de lá programando em Java ou .NET. Então, como usar isso como parâmetro para definir quem é ou não desevolvedor? Reforçando a minha opinião, dada anteriormente e que acredito tbm ser compartilhada por alguns colegas aqui, sou a favor sim da regulamentação, mas não de separar os profissionais dos não-profissionais apenas pelo critério de ter ou não um diploma.


Se voce faz um software para um hospital, por exemplo, seu software dá pau e alguém morre por culpa disso, você deve ser notificado. É assim com engenheiro, médico e outras profissões regulamentadas.
Além disso, se for provada sua incompetência, seu registro pode ser cassado. Dessa forma, é uma proteção para o cliente que está trabalhando, já que a médio prazo pode saber mais claramente se a pessoa ou empresa que está contratando tem credibilidade.

E, como já dito antes, tem vários níveis de desenvolvedor. Uma universidade forma o profissional para programar, e não em ferramentas. Se não deu uma formação boa (como muitas faculdades daqui ou de outro país) a regulamentação ainda vai ajudar a filtrar essas universidades, como acontece em outras áreas.

O que ocorre muito no Brasil é o que muitas pessoas tem medo de ser avaliadas.


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Sremulador

Sremulador

14/09/2006

Como o amigo diz....

Eu discordo da regulamentação. Quem tem que selecionar o profissional é o mercado e não um órgão que tenha ´profisionais´ diplomados. Tem muito profissional diplomado as minhas custas. Eu mesmo não tenho diploma da faculdade.
....


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Sourcecode

Sourcecode

14/09/2006

Concordo em gênero número e grau com o Michael, programação não se aprende na escola, mesmo que você faça um curso técnico de especialização pra isso não é suficiente, você nunca será ´Sênior´ se não ´viver´ a programação, nada se compara a experiência diária, e mais, hoje existe um tipo de ferramenta, amanhã não existe mais e você vai ter que aprender tudo novamente e só um programador de verdade vai saber o momento certo pra isso, e só um programador experiente vai saber qual decisão tomar de acordo com seu caso e nenhuma escola ou curso vai te ensinar isso.

Sou contra a regulamentação, tudo que vem do governo está provado que só serve pra nos taxar e nos tornar submissos, não acredito mais na igualdade, só pra citar um exemplo, quem tem empresa de desenvolvimento sabe do que estou falando, o governo é praticamente sócio na questão de impostos, nos arrancam mais de 1/3 do lucro, então sinceramente eu gostaria muito que o governo fosse pra aquele lugar, não acredito mais em papai noel.

[]´s


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Ramms

Ramms

14/09/2006

Concordo com tudo que o Michael disse...
Hj estou fazendo um MCP SQL Server e ao meu lado senta um rapaz formado em Analise de Sistemas pela FATEC, ele simplesmente não manja nada, nada, nada de banco de dados. Não acho justo eu que dediquei 6 anos de minha vida estudando sozinho, correndo atras, tomando na kra e etc. perca meu emprego para um cara assim, realmente despreparado.
Eu como auto didata me ferrei tanto qto esse kra da FATEC, talvez até mais, pois sofri preconceito e discriminação, hj tenho meu trabalho reconhecido por todos os funcionários da empresa por desenvolver um sistema que facilitou o trabalho de todos. Tenho uma caderneta de clientes já e não acho justo jogar meus míseros 2 anos de trabalho registrado no lixo e meus 5 anos trabalhando com informática janela a fora.


Não quero voltar a ser operador de telemarketing.


Não me esforcei pra isso.
Pq não regulamentão uma lei para que políticos tenham que ter faculdade de Ciências Políticas ou qualquer coisa desse tipo.

Sou a favor de uma instituição para ´organizar´ a área, mas não de uma proibição, chega de proibições, estou cansado disso.
Sou auto didata, estou fazendo meu primeiro curso em informática agora e me sinto totalmente confiante em prestar qualquer prova dentro de minha função.


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Rjun

Rjun

14/09/2006

Tomo a liberdade de reproduzir um artigo de [b:f17bee777d]Rogério Acquadro[/b:f17bee777d] da [b:f17bee777d](PC)2 Consultoria em Software Livre[/b:f17bee777d]. Esse artigo pode ser baixado nesse [url=http://www.pc2consultoria.com/downloads/regulamentacao.pdf]link[/url].

As amarras da burocracia Se aprovado, o projeto de lei n° 7109/06 representará uma barreira ao avanço tecnológico brasileiro Tramita em caráter conclusivo o Projeto de Lei n° 7109/06, de autoria do deputado federal Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que propõe a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Informação e Computação, que disciplinará as atividades profissionais relacionadas com a informática, computação e sistemas de informação. Segundo a proposta, estarão autorizados pelo Ministério do Trabalho a atuar nessa área profissionais que possuírem diplomas universitários dos cursos de informática, computação, processamento de dados, sistemas de informação ou áreas correlatas, bem como os que não tiverem essa formação superior ou técnica, mas que já trabalharem, comprovadamente, na área há pelo menos cinco anos. Embora a regulamentação de determinada atividade profissional seja motivada pela idéia de proteção - tanto dos profissionais, quanto dos consumidores - o Projeto de Lei n° 7109/06, especificamente, representará um retrocesso a uma categoria que tem como uma de suas principais características a capacidade de reunir profissionais formados em diversas áreas, sem que isso, necessariamente, represente prejuízo à qualidade dos trabalhos oferecidos. Pelo contrário. No Brasil e no mundo, a computação está tão integrada a outras áreas que é absolutamente corriqueiro encontrar indivíduos com formações acadêmicas diversas trabalhando em TI. Foram, aliás, os engenheiros, os matemáticos, os advogados e os administradores (para citar apenas algumas profissões) que criaram a área de informática no Brasil, bem como os cursos que hoje formam seus profissionais. Propostas de regulamentação como esta são freqüentes no Brasil, e uma verdadeira obsessão dos burocratas de plantão. Recentemente, os alvos foram fotógrafos e chargistas. Para terem seus trabalhos publicados em jornais e revistas, esses profissionais teriam que possuir curso superior em Jornalismo. A idéia absurda acabou vetada pelo Presidente da República. Deve ser papel do mercado regulamentar as profissões. Trata-se de uma adaptação da teoria darwinista ao mundo neo-liberal em que vivemos: apenas os mais fortes ou, neste caso, os mais preparados e qualificados sobrevivem. E é justamente aqui que recai a questão crucial que sustenta, ou não, a necessidade de regulamentação específica para uma atividade: como, afinal, identificamos os profissionais mais qualificados, autorizando-os a prestar serviços como legítimos representantes de determinada categoria? A SBC (Sociedade Brasileira de Computação) publicou em seu site um interessante texto de perguntas e respostas relativas a este assunto. Em um de seus esclarecimentos, a SBC destaca o motivo pelo qual algumas profissões necessitam de regulamentação específica, e outras não: “Nas profissões em que há um direto e complexo relacionamento entre o cidadão e o profissional liberal, e nas quais a vida ou saúde do cidadão podem correr algum risco e o dano que poderia ser causado for irreversível, a atuação preventiva de um conselho de profissão, no sentido de realizar rigoroso controle PRÉVIO de quem pode ou não exercer a profissão, encontra justificativas convincentes.”. O texto continua: “Entretanto, a exigência da posse de diploma como prova de qualidade, como fazem praticamente todos os conselhos de profissão, não assegura a competência de todos profissionais autorizados a trabalhar. A aplicação do chamado ´Exame de Ordem´ também não é suficiente para garantir previamente qualidade: uma prova de algumas horas não afere o complexo conhecimento adquirido ao longo de muitos anos. Este tipo de prova permite no máximo estabelecer uma classificação momentânea dos examinados sob algum critério considerado relevante em cada Exame. Afinal, nenhum dos conselhos estabelecidos no País aceita a aprovação no seu Exame com prova de suficiência para o exercício profissional. No máximo, trata-se de condição apenas necessária. É no diploma que se confia!”. A área de TI não pode ser comparada com, por exemplo, a área de saúde. A decisão de contratar profissionais com competência e custos adequados deve ser de responsabilidade única do empregador, independentemente de a profissão ser regulamentada ou não. Mais do que isso, como diz o texto da SBC, o simples fato de existir uma legislação regulatória ou um conselho regional não é garantia de uma maior qualidade do serviço prestado. Exemplos disso não faltam. Casos de erros médicos causados por profissionais que exercem irregularmente a medicina não são raros. O Conselho Regional de Medicina, por si só, não impede a ação de indivíduos malintencionados e anti-éticos. Caso o projeto de lei seja aprovado, uma de suas conseqüências mais imediatas será a corrida a cursos superiores de computação baratos, rápidos e, na maioria das vezes, de baixa qualidade, montados para satisfazer um pré-requisito meramente burocrático: o diploma em computação. Dessa forma, em algumas dezenas de anos, teremos no Brasil um mar de profissionais “especializados” e incompetentes. Do outro lado, inúmeros matemáticos, físicos, engenheiros, químicos, que tomaram um rumo alternativo em suas carreiras e adotaram a computação como sua principal ocupação, serão punidos pela nova legislação. Este profissional, que deveria ser valorizado por ter conseguido se adaptar ao mercado e encontrar seu meio de trabalho, será obrigado a retroceder de dois a quatro anos para fazer um novo curso de graduação na área especifica. O retrocesso de quatro anos não terá impacto apenas na vida deste indivíduo, mas também no desenvolvimento tecnológico brasileiro. Que fiquei claro que ser contra a regulamentação e a instituição de conselhos regionais não significa desmerecer os profissionais diplomados em computação, muito menos as instituições acadêmicas que lecionam e formam profissionais deste ramo. Este é um equívoco tendencioso. A formação profissional é, sem dúvida, um diferencial importante num segmento tão competitivo e com uma crescente oferta de mão-de-obra. Independentemente da área de atuação, quanto mais qualificado, melhor e mais valorizado o profissional será pelo mercado. Outra conseqüência direta será o aumento da informalidade. Nem sempre um profissional não-formado em computação, mas atuante na área, tem condições de comprovar a sua situação, como determina o projeto de lei. Digamos que um engenheiro, contratado como tal, tenha sido remanejado para o setor de computação da mesma empresa, sem que essa mudança tenha sido registrada em sua carteira profissional. Como ele poderá comprovar que efetivamente trabalhou com computação nos últimos cinco anos? A nova legislação também deverá ser cruel com os jovens que iniciam a sua vida profissional fazendo “bicos”, como montar peças, verificar erros, instalar e configurar programas, trabalhos extremamente simples, que não justificam um curso superior. Mesmo atuando na informalidade, esta é uma forma destes jovens ganharem experiência e conhecimento para que possam, no futuro, serem contratados formalmente. No entanto, esses jovens - que começam a trabalhar antes mesmo de concluir o ensino médio e nem sempre têm acesso ao ensino superior – seriam obrigados a ter um diploma universitário e registro no órgão regulamentador para atuarem como técnicos em informática. A pergunta que fica é: você, enquanto empregador, deixaria de contratar um competente profissional da área de TI apenas pelo fato de ele não ser graduado em computação?



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Tekmicro

Tekmicro

14/09/2006

Cara.. minha humilde opinião.. [b:634ed7a107]Sou totalmente a FAVOR da regulamentação da profissão[/b:634ed7a107] Pow, porque nossa profissão não tem um conselho? Pra punir os maus profissionais...? Programador, Analista, Engenheiro...o que for... o cara tem que ter diploma. Eu sei que vão falar que Diploma não faz profissional, mas pelo menos o cara ficou lá na faculdade uns 4 anos... Sei lá... eu acho que se não tivesse diploma, não poderia trabalhar na área... []s


Ficou na faculdade fazendo o que? Porque aqui onde moro temos duas faculdades e boa parte é ´filhinho de papai´ que não tem nada pra fazer fica ocupando espaço de outros.

Não sou a favor desta picaretagem deste deputado querendo ganhar votos. tanto que enviarmos vários e-mails para ele para saber se o mesmo não teria nada mais interessante para fazer.

Posso afirmar na prática porque temos uma empresa de informatica a mais de 10 anos no mercado com ótimos profissionais capacitados que fazem na prática mesmo, na garra, muito pelo contrário dos mauricinhos que pegam seus ´canudos´ colocam debaixo do braço, empinam seus nariz e se acham superiores. Só que na hora de procurarem estágios, sabem onde eles vão? Nas nossas empresas!

Que ironia não! Meros e eternos aprendizes de incompetência!


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Marcosalex

Marcosalex

14/09/2006

O que dá pra sentir é um grande desconhecimento sobre mercado/universidade/governo. Isso deve ser devido à baixa escolaridade do brasileiro e por um preconceito entre os que não tem curso superior e os possuem. Felizmente essa realidade está mudando no país e cada vez mais o mercado vem exigindo um nível maior de educação dos trabalhadores. Hoje em dia, pra ser lixeiro o cara tem de ter oitava série.
Se tivermos a profissão regulamentada vai ser muito melhor para as instituições e para o mercado. O conselho vai poder definir o que é o mínimo necessário para o profissional aprender na faculdade pra poder entrar no mercado de trabalho, acabando com as faculdades de aluguel que são fábricas de diploma.
E vai acabar com aqueles ´profissionais´ que vendem sisteminha de 50 reais que nada mais é um modelo pronto que ele pegou e trocou o nome. Pra ser um analista de sistemas hoje, é só o cara falar, agora ele vai ter de provar seu valor.

Agora, em qualquer lugar do mundo, instituição do ensino é feita para dar uma base teórica, ninguém pode querer que uma universidade minimamente descente dê um curso com ênfase em uma ferramenta. Isso também vai ser positivo quando regulamentarem nossa profissão.


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Tekmicro

Tekmicro

14/09/2006

Não venhamos confundir polos completamentes distintos e distantes. Políticos apenas utilizam da máquina para conseguir votos e ganharem dinheiro [ou melhor, tornar fácil nos roubar] descaradamente como vem ocorrendo, e tem políticos que não tem nenhuma experiência comprovada em tecnologia, até mesmo pessoas que ficaram 4 a 6 anos num faculdade ou universidade e agora estão por trás de um balcão de loja ganhando salário mínimo. E não vai ser com nenhuma regularização ou lei que vai fazer meramente estas pessoas tornarem mais competentes e capacitados para o mercado.

O que determina e sempre predominará é a inteligência rara que não faz parte de todos os seres humanos, se o fosse, não exisitiram mais políticos corruptos e muito menos seriam reeleitos ou eleitos como ocorreu agora, onde posso sitar Collor de Mello.

Tem muitos mauricinhos por ai, com seus nariz arrebitados se achando o máximo porque tem um pedaço de papel no formato retangular debaixo do braço mas o que determina o mercado é a prática, somente através de determinações, de ralar muito que conquistamos um pedaço da fatia, e não conforme alguns imaginam porque devem possuir o papelzinho debaixo do braço e se passar algumas questões de algoritmo não acertariam um terço.

Santa ignorância humana!


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Rjun

Rjun

14/09/2006

E vai acabar com aqueles ´profissionais´ que vendem sisteminha de 50 reais que nada mais é um modelo pronto que ele pegou e trocou o nome.


Não sei se é cômico ou preocupante os ´profissionais´ daqui estarem preocupados com aqueles que cobram R$ 50,00 por um sistema.


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Tekmicro

Tekmicro

14/09/2006

Tenho a mesma opnião sobre a questão de quanto fulano cobre ou deixou de cobrar.

A programação e o profissionalismo é algo individual e cada um deve saber suas condições e determinações suficientes para manter seus softwares no mercado nas melhores condições favoráveis para os clientes trabalharem com segurança e credibilidade.

E olha que por aqui estes programetes já não tem mais tanta influência de mercado não. Será porque hém?? :idea:


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M@gnun

M@gnun

14/09/2006

só pra confirmar o que eu disse há alguns dias no inicio da discussao: diploma não pode ser a base para saber se o cara é um bom profissonal.


desde jah digo q nao tenho nada contra o usuario demir q postou o seguinte tópico:

http://forum.devmedia.com.br/viewtopic.php?t=81315&sid=544d806e8d6e7d9d3e3c841b03dc829f

´Pago por programa em Delphi´

Boa tarde pessoal...
Estou no meu [b:bf897775cb]último ano de faculdade[/b:bf897775cb], e tenho que entregar um projeto de um software de confecção, sendo que este tem q ser desenvolvido em Delphi.
Sou iniciante em Delphi e creio que não conseguirei cumprir este projeto, portanto, se alguém mais experiente na linguagem puder me ajudar, pagarei com muito prazer o seu serviço.

Interessados mandem um e-mail para mim:
ademir.souza@vivax.net.br

O projeto tem q ser entregue no dia 02/11.

Obrigado,


antes que digam ´a mais ele é iniciante em Delphi´...

nesse caso acho q não importa a linguagem, pq não é um projeto final ao cliente. Eu mesmo só usei C por uns 3 meses quando eu estava aprendendo algoritimos, VB entao ... aff, mas fiz um projeto completo pro curso no 2 letras kkk, e esses dias peguei um visual studio q tava no pc do meu irmao e ensinei ele a fazer umas paradas ...


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Tekmicro

Tekmicro

14/09/2006

[quote:0922e26b67=´m@gnun´]só pra confirmar o que eu disse há alguns dias no inicio da discussao: diploma não pode ser a base para saber se o cara é um bom profissonal.


desde jah digo q nao tenho nada contra o usuario demir q postou o seguinte tópico:

http://forum.devmedia.com.br/viewtopic.php?t=81315&sid=544d806e8d6e7d9d3e3c841b03dc829f

´Pago por programa em Delphi´

Boa tarde pessoal...
Estou no meu [b:0922e26b67]último ano de faculdade[/b:0922e26b67], e tenho que entregar um projeto de um software de confecção, sendo que este tem q ser desenvolvido em Delphi.
Sou iniciante em Delphi e creio que não conseguirei cumprir este projeto, portanto, se alguém mais experiente na linguagem puder me ajudar, pagarei com muito prazer o seu serviço.

Interessados mandem um e-mail para mim:
ademir.souza@vivax.net.br

O projeto tem q ser entregue no dia 02/11.

Obrigado,


antes que digam ´a mais ele é iniciante em Delphi´...

nesse caso acho q não importa a linguagem, pq não é um projeto final ao cliente. Eu mesmo só usei C por uns 3 meses quando eu estava aprendendo algoritimos, VB entao ... aff, mas fiz um projeto completo pro curso no 2 letras kkk, e esses dias peguei um visual studio q tava no pc do meu irmao e ensinei ele a fazer umas paradas ...[/quote:0922e26b67]

Prezado, você fez um auto-comentário no final onde referiu que a linguagem não importaria, mas, antes você relatou de que deveria apresentar um projeto desenvolvido em Delphi :?:


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M@gnun

M@gnun

14/09/2006

foi mal, é que não sei quotar uma resposta de outro tópico ...

vou colocar dnovo e o que estiver em negrito é o que o outro cara escreveu:


só pra confirmar o que eu disse há alguns dias no inicio da discussao: diploma não pode ser a base para saber se o cara é um bom profissonal.


desde jah digo q nao tenho nada contra o usuario demir q postou o seguinte tópico:

[b:e28dbbb735]
http://forum.devmedia.com.br/viewtopic.php?t=81315&sid=544d806e8d6e7d9d3e3c841b03dc829f

´Pago por programa em Delphi´

Boa tarde pessoal...
Estou no meu último ano de faculdade, e tenho que entregar um projeto de um software de confecção, sendo que este tem q ser desenvolvido em Delphi.
Sou iniciante em Delphi e creio que não conseguirei cumprir este projeto, portanto, se alguém mais experiente na linguagem puder me ajudar, pagarei com muito prazer o seu serviço.

Interessados mandem um e-mail para mim:
ademir.souza@vivax.net.br

O projeto tem q ser entregue no dia 02/11.

Obrigado,
[/b:e28dbbb735]

antes que digam ´a mais ele é iniciante em Delphi´...

nesse caso acho q não importa a linguagem, pq não é um projeto final ao cliente. Eu mesmo só usei C por uns 3 meses quando eu estava aprendendo algoritimos, VB entao ... aff, mas fiz um projeto completo pro curso no 2 letras kkk, e esses dias peguei um visual studio q tava no pc do meu irmao e ensinei ele a fazer umas paradas ...

ficou meio confuso o outro post ... mas acho q agora da pra entender ... eu estava parafraseando o post do link acima.


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Tekmicro

Tekmicro

14/09/2006

Beleza! Já entrei em contato com você. qualquer coisa estamos a disposição.

Abraços!


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Demir

Demir

14/09/2006

[quote:fe915f972a=´m@gnun´]foi mal, é que não sei quotar uma resposta de outro tópico ...

vou colocar dnovo e o que estiver em negrito é o que o outro cara escreveu:


só pra confirmar o que eu disse há alguns dias no inicio da discussao: diploma não pode ser a base para saber se o cara é um bom profissonal.


desde jah digo q nao tenho nada contra o usuario demir q postou o seguinte tópico:

[b:fe915f972a]
http://forum.devmedia.com.br/viewtopic.php?t=81315&sid=544d806e8d6e7d9d3e3c841b03dc829f

´Pago por programa em Delphi´

Boa tarde pessoal...
Estou no meu último ano de faculdade, e tenho que entregar um projeto de um software de confecção, sendo que este tem q ser desenvolvido em Delphi.
Sou iniciante em Delphi e creio que não conseguirei cumprir este projeto, portanto, se alguém mais experiente na linguagem puder me ajudar, pagarei com muito prazer o seu serviço.

Interessados mandem um e-mail para mim:
ademir.souza@vivax.net.br

O projeto tem q ser entregue no dia 02/11.

Obrigado,
[/b:fe915f972a]

antes que digam ´a mais ele é iniciante em Delphi´...

nesse caso acho q não importa a linguagem, pq não é um projeto final ao cliente. Eu mesmo só usei C por uns 3 meses quando eu estava aprendendo algoritimos, VB entao ... aff, mas fiz um projeto completo pro curso no 2 letras kkk, e esses dias peguei um visual studio q tava no pc do meu irmao e ensinei ele a fazer umas paradas ...

ficou meio confuso o outro post ... mas acho q agora da pra entender ... eu estava parafraseando o post do link acima.[/quote:fe915f972a]


Entendo a situação de discussão de vocês...
Mas realmente só postei aquele tópico pois realmente precisava mesmo (Muitas empresas e profissionais entraram em contato comigo e não conseguiram fazer....para vc ver que não era um simples projeto)
O projeto consiste em fazer uma aplicação de três camadas, utilizando cliente, servidor e browser HTML !! De boa, sou mto iniciante mesmo, e pelo que me disseram eu precisaria de no minimo 6 meses para fazer este projeto se fosse profissional.

Para vc ter uma idéia, a minha faculdade onde estudo o foco de aprendizado sobre programação é em Java, e que se fosse nesta linguagem poderia fazer muito bem este projeto, mas como fui obrigado a desenvolver o projeto em Delphi, coisa que ninguém entende lá na faculdade fomos obrigados a nos virar.
Eu por exemplo não fiz o projeto, e estudarei pakas para o próximo para até o próximo semestre aprender Delphi para fazer um novo projeto proposto..

Desculpe por ter postado coisas que não agradam o pessoal do fórum !!


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José Henrique

José Henrique

14/09/2006

[quote:5d8a50d506=´m@gnun´]discordo quanto ao preco.

ex:

vc vai a um estacionamento, e ve
gol 97, branco, 1.8, direcao, alarme, film, etc... R$12.500

vc vai a outro e ve
gol 97, branco, 1.8, direcao, alarme, film, etc... R$2.500

qual carro vc vai comprar?

[/quote:5d8a50d506]

Eu levaria um mecãnico de confiança para examinar os automóveis.
No caso de um sistema analisaria a clientela do profissional, saber, por eles, como é o pós venda, suporte etc.

Faculdade (concluo meu bacharelado no próximo semestre) traz conhecimentos muitíssimo úteis para aqueles que o quiserem. Conheço muitas pessoas, não só da área de informática :?, que não têm o conhecimento de 2º grau sobre os assunto em que são bacharéis. Alguns contam orgulhosos sobre os esquemas que montaram para colar as provas. Há bacharéis em nossa área que sequer vislumbram, por exemplo, o que são ponteiros.

Esse negócio de fiscalizar a ´profissão´, punir maus profissionais etc. deixemos com a Justiça, que mesmo estando uma m*, tem dado melhores e mais efetivas repostas que os conselhos profissionais e com o melhor julgador e selecionador: o mercado.


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Marcosalex

Marcosalex

14/09/2006

É o único país que é contra regulamentação. Não sei porque o pessoal tem tanto receio de serem regulamentados, como já acontece com outras profissões no mundo inteiro.


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Tiagorocha

Tiagorocha

14/09/2006

É assim mesmo. Via de regra, brasileiro é avesso à educação, simplesmente não acredita nela e não quer valorizá-la. Haja vista a chacina ortográfica e gramatical averiguada em muitos textos escritos por ´profissionais´ que se autoproclamam ´tarimbados´ e ´respeitados´ com os quais nos deparamos por aí todo santo dia. Se esse povo não dá a mínima nem para seu próprio idioma - sua ferramenta essencial de comunicação - quem garante que se esmeram em estruturar e aprimorar-se no uso de outras linguagens que alegam saber?

Vi muitas citações de casos de evidente incompetência por parte de ´diplomados´. Confesso que também já presenciei muitos casos de ignorância e rigidez cefálica por parte dos tais ´autodidatas´. Frases como ´o importante é o sistema funcionar´, ´Análise? Projeto? Nhééé... que que adianta ficar desenhando bolinhas, quadradinhos e setinhas?´, ´Eu já sei programação orientada a objetos. É só espetar um objeto botão no objeto form e...´, ´A tela não importa. O cliente não liga pra aparência da tela.´ já se tornaram verdadeiros lemas para boa parte deles.

Mas veja bem, não estou sendo simplista. Não estou generalizando. Não é porque conheci um ou dois ´autodidatas´ simplórios que todos outros também serão necessariamente assim. Ao contrário de muita gente que só enxerga o próprio umbigo, sei que existem tanto ´diplomados´ quanto ´autodidatas´ incompetentes. Sei também que a recíproca é bastante verdadeira. Há pessoas boas em ambos os lados. O que determina a competência de uma pessoa para uma determinada área não é a quantidade de material, auxílio e avaliação que ela teve para aprender, mas sim a vontade de APRENDER, a gana em ABSORVER e usar aquele conteúdo todo.

Entretanto, isso nada tem a ver com arte. Ninguém domina POO ou UML usando apenas a imaginação. Tanto o artista quanto o cientista precisam ter vontade para fazer o que fazem, mas este precisa de método e raciocínio, enquanto aquele precisa de inspiração e sonhos. E esta é a diferença. E no entanto, até mesmo o artista é capaz de beneficiar-se de uma boa escola que lhe apresente novas técnicas artísticas!

Por isso não se deve menosprezar os estudos! Isso sim é um retrocesso! Dizer que o ensino é lixo apenas pelo fato dele ter deficiências é uma injustiça sem-tamanho! Boa parte dos ´autodidatas´ dizem saber tudo que os ´diplomados´ sabem e mais um pouco. Ora essa, então qual o motivo de tanto receio em se submeter a um exame em igualdade de condições? Se são tão experientes, qual o receio em submeter-se a um órgão regulador que aceitará ´profissionais esperientes da área´? Se o problema é o registro em carteira, exijam que os chefes descrevam suas atividades adequadamente ali no tal registro. Não entendo. Se o mercado é e sempre será o grande filtro, então não há o que temer, a faculdade passará a ser apenas um filtro ´menor´.

Não sou playboy, apenas me esforço. Nem papai, nem mamãe nunca pagaram nenhum curso profissionalizante para mim e o modesto patrimônio que hoje possuo conquistei graças ao meu esforço e empenho em aprender e evoluir, com muito suor e correria. Não precisei de cursinho para ingressar na escola técnica estadual e nem na faculdade de tecnologia onde me consegui me formar, respectivamente, técnico e tecnólogo em processamento de dados.

A propósito, nunca ouvi ´desculpinhas´ por parte dos professores. Chegaram até ao ponto de ir à biblioteca e abrir o livro para me mostrar as respostas, mas nunca me deixaram voltar pra casa com dúvidas. Na faculdade onde eu estudei (a FATEC, tão criticada em posts anteriores), tive acesso aos cursos de Delphi Básico, Cliente-Servidor e Avançado, além de Java, ASP e PHP. Ou seja, me foi ensinado a teoria básica, que todo desenvolvedor deveria saber - lógica de programação, estrutura de dados, conceitos de programação estruturada. orientada a objetos, três matérias de análise, etc. - e também as ferramentas de programação supra-citadas. Ou seja, os cursos seguem um esqueleto básico SIM, com algumas variações menores.

O que os políticos fazem ou deixam de fazer já não é novidade. É só ligar a televisão no noticiário para vislumbrar a ponta do iceberg. Já não é nem deles mais que eu tenho vergonha, tenho vergonha é de morar no mesmo país em que moram pessoas que reelegem crápulas como Maluf e Collor, dentre outros. Mas deixa pra lá que isso já está fugindo muito do tópico aqui... :P Não sei se o objetivo desse projeto de lei era obter algum tipo de lucro, algum aumento na popularidade do tal deputado. Bom, só pela reação que pudemos constatar aqui no tópico, não acredito que era esse o objetivo da lei.

Eu particularmente sou a favor da criação desse tal órgão regulamentador, com os devidos ajustes nesse tal PROJETO de lei. Seria algo bastante proveitoso se fosse algo com o objetivo padronizar, principalmente os cursos da área de Análise e Desenvolvimento. Com isso teríamos uma maior união da categoria, uma força para reivindicar direitos, benefícios e melhorias para nossa classe, teríamos toda essa parte de controle ético para banir profissionais criminosos e imorais de nosso meio. Com certeza a criação de um órgão ou conselho não vai impedir que maus profissionais atuem, assim como o CRM não impede os maus médicos de atuarem. Mas ao menos teríamos disponível um banco de dados com informações sobre esses maus profissionais para ser consultado por vítimas em potencial.

Aliás, o trabalho intelectual nem sempre é mais bem remunerado que o trabalho manual, conforme alguém comentou aí atrás. Em muitas cidades é bem mais lucrativo trabalhar como pedreiro do que como programador. Rende muito mais iogurtinho para as crianças. É a velha lei da causa e do efeito. SE qualquer um pode sair por aí falando que é programador, ENTÃO ninguém vai valorizar o seu trabalho mesmo, afinal, você passa a ser ´qualquer um´...

Por falar nisso, quem não gosta de homologação que se prepare. As hoologações e registro de softwares são uma tendência forte para um futuro bastante próximo nas áreas que envolvem questões tributárias (ou seja, virtualmente TODAS áreas).

Agora, concordo em número e gênero com esse negócio de exigir formação em administração pública dos candidatos a cargos políticos. Mas acho que nunca daria certo. O povo não iria gostar, afinal, muitos de seus candidatos favoritos seriam impedidos de competir... :P

Minha opinião. Não sou o dono da verdade, mas, por favor, só venha discutir se tiver argumentos com algum fundamento. Xingação desesperada é perda de tempo. Obrigado. :)


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