Nos últimos anos as TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação tem sido objeto de investimentos e pesquisa crescente, tanto do meio acadêmico quanto no ambiente organizacional, demandando altos esforços no aperfeiçoamento de modelos de gestão e implantação de práticas que trouxessem uma maior competitividade às organizações. Neste cenário, a Governança em TIC, através da qual se aplica a Governança Corporativa, tem se destacado como uma opção para o gerenciamento e controle efetivo das iniciativas de TIC nas organizações, garantindo o retorno de investimentos e adição de melhorias aos processos organizacionais.
Além da influência de aspectos de regulação de mercado, como a Lei Sarbanes-Oxley, também conhecida como SOX ou SARBOX e os Acordos de Basileia, o uso de Governança é motivado também por outros objetivos. De acordo com um estudo realizado pelo Gartner Group, 80% das causas de queda de serviços de TI são resultantes de problemas associados com a ocorrência de algumas das seguintes causas:
- Aplicações não testadas;
- Má gerência de mudanças;
- Sobrecarga de processamento;
- Falhas em procedimentos;
- Falhas no cumprimento de requisitos;
- Erros relacionados à segurança ou às rotinas de backup.
Um quadro equivalente foi evidenciado através de uma pesquisa realizada pela Financial Insights, mostrando que 88% dos executivos de serviços financeiros afirmam que a eficiência operacional dos serviços de TIC é muito mais relevante que o atendimento às novas necessidades de suas organizações. Sob esta ótica, vários estudos tentaram caracterizar a relação entre o nível de investimento em TIC e o aumento da competitividade organizacional. O estudo efetuado por CHARI, DEVARAJ e DAVID (2008) levou a conclusões concretas da relação positiva e proporcional destes fatores: investimento em TIC x desempenho empresarial."
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