Artigo do tipo Teórico
Recursos especiais neste artigo:
Conteúdo sobre boas práticas.
Integrando Governança de TI com COBIT e ITIL
Através da realização de processos padronizados de gerenciamento do ambiente de tecnologia da informação, as empresas podem obter uma relação adequada entre os custos e os níveis de serviços que serão prestados pela área de TI da empresa.

Neste contexto, este artigo tem como finalidade mostrar como a utilização da governança de TI pelas empresas retorna valores satisfatórios na execução do negócio. Também serão apresentados o COBIT e o ITIL. O COBIT define um guia contendo uma série de boas práticas para a gestão de tecnologia de informação. Já o ITIL deve ser aplicado na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia da informação.

Em que situação o tema é útil
O tema discutido neste artigo é útil para todos aqueles envolvidos com a gestão da tecnologia da informação. Será possível perceber que existe uma série de guias que indicam como devemos proceder para obter melhores resultados na gestão da infraestrutura e serviços de TI da empresa.

Soluções para gerenciar, controlar e garantir acesso à informação se tornam então imprescindíveis, juntamente com programas de desenvolvimento da gestão da segurança da informação e meios de avaliar o nível de segurança da organização. Isto possibilita que os serviços e negócios sejam executados em qualquer situação operacional, que as comunicações entre fornecedores e clientes sejam eficientes, que as informações sensíveis tenham tratamento diferenciado, que os investimentos para proteger a informação sejam de acordo com as necessidades da organização e com o valor da informação. Além disso, mantém a imagem da empresa íntegra e transparente para os investidores, auditores e sociedade, uma vez que possibilita a integração da organização com a legislação e códigos de ética vigentes.

Com a existência da governança corporativa e com o seu uso trazendo um bom retorno para a empresa, surgiu a necessidade de ser criada um novo tipo de governança onde fossem abrangidos os meios tecnológicos que estavam cada vez mais adentrando nos ambientes empresariais.

A governança de TI é responsável por administrar todos os recursos que envolvem tecnologia da empresa, garantindo que as tecnologias empregadas sejam utilizadas de forma correta, além de que nenhuma informação importante da empresa que trafegue por algum sistema acabe sendo interceptada.

Conforme a popularização da governança em TI no ambiente empresarial, surgiu a necessidade de se criar um guia, onde nele fossem colocadas normas que deveriam ser seguidas para que se pudesse realizar um bom uso da TI. Esse guia ficou conhecido como COBIT. Este sugere uma série de processos que devem ser seguidos para garantir uma boa gestão de TI.

Este artigo falará um pouco sobre o surgimento da governança de TI, abordando os conceitos que motivaram sua criação, qual a relação que a governança em TI tem com a governança corporativa, quais são os componentes que existem na governança em tecnologia da informação, qual o impacto para a empresa em não fazer um bom uso de seus componentes, além de abordar quais são as funções do COBIT e como ele possui um papel importante no desenvolvimento de uma boa governança da tecnologia da informação.

Governança de TI

A governança de TI surgiu pela necessidade de se ter um monitoramento da parte tecnológica utilizada pela empresa. Com a sua popularização, não demorou muito para que ela logo ocupasse uma posição importante ao lado da governança corporativa, se tornando um fator importante para manter uma boa gestão.

Antes de continuar abrangendo a governança de TI, devemos primeiro definir o que é a governança corporativa e o porquê de seu surgimento.

Segundo Steinberg, a governança corporativa constitui o conjunto de práticas e de relacionamentos entre acionista/cotista, conselho de administração, diretoria executiva, auditoria independente e conselho fiscal com finalidade de aprimorar o desempenho da empresa e facilitar o acesso ao capital.

Com o devido aumento da complexidade das organizações e da concorrência, as empresas logo viram uma necessidade de se criar uma política de governança. Isso também ocorreu devido à constante negociação de ações nas bolsas, exigindo transparência das empresas para que os acionistas soubessem como andavam os seus investimentos, alem de atrair novos investidores.

...
Quer ler esse conteúdo completo? Tenha acesso completo