O artigo apresenta dois exemplos de integração entre os frameworks Spring 3 e Hibernate 3. Além disso, faz uma breve abordagem aos padrões de projeto Data Access Object (DAO) e Facade.
ArtigosJavaComo integrar os frameworks Spring e Hibernate
De que se trata o artigo:
O artigo apresenta dois exemplos de integração entre os frameworks Spring 3 e Hibernate 3. Além disso, faz uma
breve abordagem aos padrões de projeto Data Access Object (DAO) e Facade.
Em que situação o tema é útil:
Este tema é útil para quem deseja fazer uso do Spring Framework em seus projetos e, como mecanismo de
persistência de dados, utilizar a integração com o Hibernate.
Resumo DevMan
O Spring é um framework muito usado em projetos Java, fornecendo de maneira simples o processo de injeção de
dependências e inversão de controle. Além disso, ele disponibiliza várias implementações de apoio distribuídas
entre diversas APIs.
O Hibernate Framework, por outro lado, é uma poderosa ferramenta de persistência que possibilita ao
desenvolvedor trabalhar com objetos e deixar de lado o uso da linguagem SQL para consultas e armazenamento de
dados.
A possibilidade de integrar estes frameworks é abordada neste artigo de duas formas. Uma delas demonstra como
usar a API HibernateTemplate, que exige um mínimo de código por parte do programador para trabalhar com o
Hibernate. A outra retrata o modo mais tradicional, em que o programador define em código este controle. O
projeto apresentado é ainda baseado nos conceitos dos padrões DAO, Facade e utiliza testes unitários com JUnit
para validação.
O Spring, atualmente encontrado na versão estável 3.0.6-RELEASE, é um framework open-source elaborado por Rod Johnson
que chegou para ocupar seu espaço no mundo do desenvolvimento Java e não perdê-lo mais. A cada ano os
desenvolvedores do Spring apresentam novas ferramentas que tornam mais fácil o seu manuseio e aprimoram ainda mais o
framework. O Spring é muito conhecido e utilizado em função do suporte disponível à injeção de dependências, mas
oferece apoio a diversas outras tecnologias Java, como JNDI, JMS, JavaMail, Web Service, Persistência de Dados e
permite integrá-lo a frameworks como Struts, JSF, ExtJS, DWR, entre outros. A cada nova versão lançada, o Spring
acompanha a evolução das tecnologias Java para que elas possam vir a ser integradas a ele. Outra vantagem encontrada
no uso do Spring é que ele pode ser usado tanto em aplicações desenvolvidas para Web como para sistemas Desktop, e
sua configuração pode ser através de arquivos do tipo XML, anotações ou até mesmo usando-as simultaneamente,
conforme seja necessário.
O Hibernate é um projeto open-source fundado por Gavin King e segue os passos do Spring em popularidade, conseguindo
se tornar um dos frameworks mais usados para persistência de dados. A ideia deste framework é transformar o acesso a
dados, em um banco de dados relacional, mais simples através da manipulação de objetos Java, deixando de lado as
instruções SQL empregadas em operações de CRUD. O Hibernate possui uma rica documentação de introdução sobre como
usá-lo disponível em vários idiomas, incluindo o Português. Atualmente, ele é encontrado na versão estável
3.6.8-Final, embora já haja a versão 4, ainda não considerada uma versão estável.
Um dos fatores positivos do Spring Framework é a facilidade de integração entre ele e outros frameworks Java, como o
próprio Hibernate. Esta é uma parceria de muito sucesso em projetos Java, sendo eles de pequeno, médio ou grande
porte. Para realizar esta integração, o Spring fornece algumas alternativas, como a de controle total das transações
com o banco de dados através de um objeto do tipo HibernateTemplate, ou uma integração mais passiva, que permite ao
desenvolvedor ter um controle maior sobre as classes de persistência, realizando todo o controle necessário.
Neste contexto, neste artigo será apresentada a integração entre os frameworks Spring e Hibernate. Durante os
exemplos abordados para a integração dos frameworks, serão levadas em consideração as boas praticas de programação.
Sendo assim, dois padrões de projeto serão brevemente apresentados: o Data Access Object (DAO), para organizar as
classes de persistência de dados; e o Facade, que divide a aplicação em subsistemas para reduzir a complexidade do
código.
Para um melhor proveito do artigo, é importante que o leitor tenha conhecimentos básicos de persistência com o uso do
Hibernate e das técnicas de configuração do Spring e injeção de dependências.
CRUD: A sigla tem origem na língua inglesa para Create, Retrieve, Update e Delete. Em português, teria o
significado de Criar, Recuperar, Atualizar e Excluir. São as quatro operações básicas em um banco de dados.
Integração entre os frameworks Spring e Hibernate
O Spring fornece algumas formas distintas de realizar sua integração com o Hibernate. É possível, por exemplo, usar o
objeto HibernateTemplate e passar o controle total de transação e criação de sessão para o Spring. O desenvolvedor
também pode projetar suas próprias classes de persistência para realizar esse controle. Outra possibilidade que o
desenvolvedor encontra ao adotar o Spring é no uso da classe que cria a SessionFactory ou EntityManagerFactory. Elas
podem ser codificadas por ele próprio, ou então, usar uma das implementações que estão disponíveis entre as
bibliotecas do Spring.
Na sequência do artigo, serão demonstradas duas formas de integração entre os frameworks. Primeiramente, será
apresentada a implementação das classes de persistência, com transação e sessão controladas no código pelo
programador. Para a fábrica de sessões do Hibernate será usada a classe
org.springframework.orm.hibernate3.annotation.AnnotationSessionFactoryBean, fornecida pelo Spring. Em resumo, a
tradicional classe HibernateUtil, descrita na documentação do Hibernate, e que deveria ser codificada pelo
programador, passa a ser desnecessária quando se faz uso da AnnotationSessionFactoryBean.
Ao término da primeira parte, será abordado um novo exemplo de integração. Desta vez com o uso da classe
org.springframework.orm.hibernate3.HibernateTemplate, que possibilita ao programador a abstração da criação de
sessão e transação, como também a necessidade do controle de quando iniciá-las (open/begin) ou encerrá-las (close).
SessionFactory e EntityManagerFactory:SessionFactory é a fábrica de sessões (Session) do
Hibernate. EntityManagerFactory é a fabrica de sessões (EntityManager) do JPA (Java Persistence API).
O Hibernate é um framework de persistência e o JPA é uma especificação que padroniza frameworks de persistência. Os
desenvolvedores do Hibernate lançaram um projeto chamado Hibernate EntityManager, que é uma camada de
compatibilização entre o framework Hibernate e o JPA. Quando se usa a SessionFactory do Hibernate, você tem
maiores poderes, pois este supera o JPA em termos de funcionalidades. Quando se usa o ...
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Metodologia
Quais são os principais diferenciais da DevMedia?
Didática e Metodologia
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Projetos reais e exercícios
Você desenvolverá diversos projetos práticos em cada carreira (Front-End, Back-End e Mobile), recebendo mentoria e suporte contínuo. A prática é essencial, e oferecemos milhares de exercícios para ajudar você a fixar o conteúdo e melhorar sua posição no ranking.
Suporte ao aluno
Nossa plataforma oferece suporte dedicado com professores experientes, respondendo suas dúvidas em menos de uma hora. Isso garante que você receba a ajuda necessária durante toda a sua jornada de aprendizado.
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O que eu irei aprender estudando pela DevMedia?
Ao estudar conosco, você se tornará um programador Full Stack, dominando Front-End, Back-End e Mobile. Utilizamos a linguagem JavaScript, a mais utilizada no mercado, preparando você para criar sistemas webs e aplicativos celulares. Nossa abordagem prática inclui exercícios para fixar o conhecimento e desenvolvimento de projetos reais que te preparam, para o mercado de trabalho.
Quais as vantagens de aprender programação através da linguagem JavaScript?
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A plataforma oferece certificados?
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Tem horário para as aulas?
Não, não temos horários fixos para as aulas. Todo o nosso conteúdo está disponível para você acessar a qualquer momento, permitindo que você estude conforme sua própria disponibilidade e ritmo. Dessa forma, você pode integrar o aprendizado à sua rotina de maneira mais flexível e eficaz.
Por que a DevMedia não usa videoaulas em sua didática?
Nosso foco principal é formar programadores de verdade. Sabemos que o dia a dia de um programador envolve muita leitura, interpretação e escrita de código. Por isso, nosso conteúdo é desenvolvido para ambientar você nesse processo desde o início, proporcionando mais autonomia e acelerando seu aprendizado.
Na vídeo-aula é o professor que está lendo, interpretando e escrevndo o código para você, isso limita o seu progresso. Ao ler e interagir diretamente com o conteúdo, você exercita sua capacidade de leitura e concentração, além de poder avançar no seu próprio ritmo. Dessa forma, você se torna um programador mais independente e preparado para os desafios reais do mercado.
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Para que você aproveite ao máximo seu investimento, oferecemos suporte personalizado para orientá-lo na utilização da plataforma. Também temos a opção de transferência de titularidade do plano, permitindo que outra pessoa aproveite o restante do seu período de assinatura.
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