Do que trata o artigo

Neste artigo serão abordadas as principais áreas de desenvolvimento presentes na plataforma .NET 4.0, que em conjunto com o Visual Studio 2010, solucionam grande parte das necessidades existentes em aplicações do mundo real, e trazem grande flexibilidade para o desenvolvedor.


Para que serve

O Visual Studio 2010 é um IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado) que simplifica as tarefas de criação, depuração e implantação de aplicações, permitindo a criação de inúmeros tipos de projetos e abrangendo entre outras, as áreas móvel, desktop e web. Desta forma, este artigo servirá para que o desenvolvedor saiba quais os tipos de projetos podem ser criados com esse IDE e qual a sua melhor aplicabilidade.


Em que situação o tema é útil

A grande quantidade de ferramentas e tecnologias disponibilizadas pela plataforma .NET pode causar muitas dúvidas aos iniciantes. Através de uma apresentação conceitual, os principais subsídios necessários para minimizar essas dúvidas serão abordados, facilitando o desenvolvedor na escolha de um caminho para especializar-se.

Resumo do DevMan

Para os iniciantes no desenvolvimento de aplicações utilizando a plataforma .NET, a grande quantidade de opções pode facilmente gerar confusão. Neste artigo veremos quais as principais tecnologias disponíveis, dando uma visão geral sobre os tipos projetos que podem ser desenvolvidos através do Visual Studio 2010, que oferece ferramentas poderosas e ajuda a criar código de qualidade.
Autores: Everton Coimbra de Araujo e Fábio Augusto Pandolfo

O Visual Studio 2010 é um dos ambientes de desenvolvimento mais completos e fáceis de utilizar já criados. Ele fornece ferramentas para escrever, compilar e depurar aplicações .NET, fazendo com que esse processo seja o mais simples possível.

Uma vez instalado, é obvio que iniciar o primeiro projeto logo vem em mente. A ideia é que seja informado ao IDE qual o tipo de projeto desejado, para que sejam carregadas as principais bibliotecas e ferramentas necessárias para aquele tipo de desenvolvimento.

Por exemplo, para uma aplicação Windows que necessite de interface com o usuário, uma solução seria utilizar um projeto do tipo Windows Form. Se este tipo de projeto for escolhido, o Visual Studio irá referenciar dentre outras, a biblioteca System.Windows.Forms, e criar um formulário básico que poderia ser manipulado com eventos e controles, dentre outros. Além disso, opções de compilação e vários outros detalhes serão automaticamente configurados, focando a produtividade no desenvolvimento do tipo do projeto escolhido. Obviamente existe uma gama muito grande para customizações, e inclusive tudo poderia ser feito manualmente se desejado, bastando partir de um projeto em branco.

Como foi dito anteriormente, uma solução seria utilizar um projeto do tipo Windows Form, mas também existe o Windows Presentation Foundation (WPF), que poderia perfeitamente se encaixar no mesmo contexto. Então qual tecnologia utilizar? É esse tipo de dúvida que o artigo se propõe a minimizar, dando uma visão alto nível das principais tecnologias disponíveis atualmente para a plataforma .NET.

Windows Forms

É um conjunto poderoso e extensível de classes, que permitem o desenvolvimento rápido de aplicações desktop. Se a aplicação necessitar de uma interface básica, esta é provavelmente a melhor escolha.

WPF

Na primeira versão da plataforma .NET, o desenvolvimento de interfaces gráficas para aplicações desktop utilizava-se da tecnologia Windows Forms. Embora seja uma ótima alternativa para a criação de interfaces tradicionais, aplicações desktop ricas demandam recursos que não são diretamente suportados pelo Windows Forms, o que acaba obrigando a utilização de outras APIs. Por exemplo, gráficos 2D são suportados através de APIs GDI+, gráficos 3D através de APIs DirectX, vídeo através de APIs Windows Media Player. Toda essa diversidade de tecnologias acaba trazendo dificuldades, pois exige o aprendizado uma série de APIs que são completamente diferentes.

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