Clique aqui para ler esse editorial em PDF
Projeto
Introdução à Construção de Diagrama de Classes
Um estudo de caso
A Unified Modeling Language (UML) é uma linguagem de modelagem (ler Nota DevMan 1). É importante deixar claro que ela não se trata de uma metodologia de desenvolvimento, o que significa que ela não diz para você o que fazer primeiro e em seguida ou como projetar seu sistema, mas ela lhe auxilia a visualizar seu desenho e a comunicação entre objetos.
Ou seja, ela nos diz o que podemos modelar, mas não como. Modelos servem para possibilitar o entendimento do ambiente no qual o sistema irá operar, a comunicação entre as pessoas envolvidas em um projeto, promover a melhor compreensão dos requisitos do projeto, promover a difusão deste conhecimento entre os envolvidos e, avaliar diferentes soluções através da modelagem da solução.
Nota DevMan 1. A história da UML
A UML tem origem na compilação das "melhores práticas de engenharia" que provaram ter sucesso na modelagem de sistemas grandes e complexos. Sucedeu aos conceitos de Booch, OMT (Rumbaugh) e OOSE (Jacobson) fundindo-os numa única linguagem de modelagem comum e largamente utilizada. A UML pretende ser a linguagem de modelagem padrão para modelar sistemas concorrentes e distribuídos.
Os esforços para a criação da UML tiveram início em outubro de 1994, quando Rumbaugh se juntou a Booch na Rational. Com o objetivo de unificar os métodos Booch e OMT, decorrido um ano de trabalho, foi lançado, em outubro de 1995, o esboço da versão 0.8 do Unified Process - Processo Unificado (
A UML possui dois grandes conjuntos de diagramas:
·Estrutural: modelam aspectos estáticos do software focando nas entidades participantes e seus relacionamentos. Os diagramas deste conjunto são: diagrama de classes, objetos, componentes, instalação, pacotes e estrutura.
·Comportamental: modelam aspectos dinâmicos do software focando, na maioria das vezes, como as entidades interagem para prover uma determinada funcionalidade para o usuário. Os diagramas deste conjunto são: diagrama de casos de uso, transição de estados, atividades, interação, seqüência, colaboração e de tempo.
Neste contexto, o diagrama de classes não é somente amplamente usado, mas também pode ser considerado o elemento central nas metodologias orientadas a objetos. Ele descreve os tipos de objetos no sistema e os vários tipos de relacionamento estático que existem entre eles.
Existem dois tipos básicos de relacionamentos:
·Associações: por exemplo, um cliente pode alugar vários vídeos;
·Subtipos: uma enfermeira é um tipo de pessoa;
" [...] continue lendo...