De que trata o artigo:

Esse artigo apresenta um comparativo entre as metodologias ágeis e as tradicionais. Seu objetivo é falar um pouco sobre cada uma, apontando as principais diferenças entre elas.


Para que serve:

Método ágil se refere a um conjunto de metodologias de desenvolvimento de software. O desenvolvimento ágil, tal como qualquer metodologia de software, providencia uma estrutura conceitual para reger projetos de engenharia de software.

Em que situação o tema é útil:

Não existe uma metodologia que garanta 100% de sucesso. É preciso avaliar o que cada uma tem de positivo a oferecer e criar uma abordagem melhor se adapte ao contexto de cada um.

Autores: Simone Vilarinho de Souto, Danilo Sampaio Andrade e Rodrigo Oliveira Spínola

Esse artigo apresenta um comparativo entre as metodologias ágeis e as tradicionais. Seu objetivo é falar um pouco sobre cada uma, apontando as principais diferenças entre elas.

Inicialmente é apresentada uma visão da evolução na área de tecnologia da informação, onde inicialmente seguia-se um modelo fabril para desenvolvimento de software. A partir da identificação de que este modelo seria burocrático, cheio de normas, pouco prático e complexo, sob o qual escondem-se diversas de nossas frustrações profissionais, surge uma nova escola baseada na sustentabilidade, simplicidade, praticidade e organicidade.

Em seguida apresentaremos o conceito de desenvolvimento ágil: quando surgiu, a importância do Manifesto Ágil e no que se baseiam as metodologias dessa natureza.

Feito isso, discutiremos os princípios dos métodos ágeis, passando-se, em seguida, para uma comparação mais específica entre estes e os outros métodos, os chamados preditivos. Como exemplo serão apresentadas algumas premissas da metodologia ágil mais conhecida, a Extreme Programming (XP).

Por último, são apresentadas algumas críticas polêmicas sobre os Métodos Ágeis.

É importante deixar claro que o objetivo deste artigo não é indicar qual é a melhor metodologia. Ao contrário, pretende-se mostrar que não é suficiente seguir apenas uma ou outra abordagem para o desenvolvimento. É necessário avaliar o grau de necessidade para cada projeto e seguir os objetivos, mesclando ambas as metodologias de desenvolvimento de software com as características que são mais adequadas à necessidade da empresa, do cliente, do sistema e da equipe de desenvolvimento.

Evolução da TI: duas escolas de pensamento

Há alguns anos atrás surgiram os processos de desenvolvimento de software baseados no modelo de produção em série, como acontecia nas fábricas, onde a dinâmica era processamento em massa gerando artefatos transformados a cada ciclo. No final, tinha-se como produto um software funcional pronto para entrar em produção. A esse modelo de trabalho denominado Fábrica de Software se contrapôs uma nova escola de pensamento: o Ateliê de Software. Neste, a produção de software não se compara ao sistema criado por Henry Ford (1914) em que os produtos finais são idênticos, pelo contrário, cada projeto é único como uma escultura de arte.

No modelo baseado em fordismo os profissionais eram vistos como máquinas, com comportamentos pré-determinados, produtividade contínua e de fácil substituição. Cada indivíduo deveria possuir responsabilidades muito específicas cuja complexidade fosse de seu total domínio. Essa especialidade faz com que seja necessário envolver vários perfis para a realização de qualquer iniciativa. A nova visão compreendeu que profissionais de TI não são máquinas, mas pessoas. Por esse motivo torna-se complexo medir precisamente sua produtividade, levando-se em conta ainda que cada projeto e equipe são plurais e multidisciplinares. Dessa forma, a substituição dos indivíduos não é matemática. É necessário analisar a sinergia entre os membros de cada equipe e avaliar os fatores de motivação e produtividade. Uma demissão equivocada pode comprometer toda a dinâmica de um grupo.

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