INTRODUÇÃO 

 

John Naisbitt[1] , afirma :  “na rede econômica mundial que teremos no século XXI, a tecnologia da informação será a responsável pelo processo de mudança da mesma forma que a manufatura tinha esta responsabilidade na era industrial.” Realmente constata-se uma dependência cada vez maior do indivíduo em relação ao item informação,  que a cada dia é consumido em escala crescente. Ao mesmo tempo, observa-se que um volume enorme de dados são obtidos através das mais diversas mídias, principalmente da rede mundial e estão se acumulando de maneira desordenada, o que irá obrigar a saber decodificá-los, cada vez mais rapidamente em face da sua  curta vida útil. Para que esse processo de decodificação e análise dos dados, para posterior processamento a fim de transformá-los em informações utilizáveis, seja possível é necessário definir: O que é prioritário conhecer ?, Quanto investir para aprender ?, Do conhecimento prévio, o que realmente se precisa preservar frente a estes novos dados ? O que se pode descartar, pois já não tem mais serventia? Como agir pró-ativamente em relação as novas circunstâncias para qual estes dados apontam?  .

As acentuadas e drásticas transformações pela qual a sociedade contemporânea está atravessando, em um ritmo nunca antes registrado, torna evidente a necessidade de repensar o  papel dos atores neste mundo, fazendo-se necessário que o ensino como um todo e o ensino de engenharia em especial, lance mão de tecnologias e metodologias no seu processo de ensino-aprendizagem , que permitam ao futuro profissional atuar nos novos  cenários que se apresentam  com a segurança , eficácia e eficiência esperadas para solucionar não só os problemas conhecidos e facilmente identificáveis, como, em especial, aqueles que surgirão do desenvolvimento e constante aumento da base de conhecimento humano.

A velocidade das mudanças é tão avassaladora que três das mais importantes tecnologias do momento não existiam há 20 anos: o telefone celular, a Internet e o CD. Hoje os avanços estão em todos os lados: na medicina, na economia, nas artes, no dia-a-dia. No Brasil, as pesquisas apontam que assiste-se menos à tevê e muitos sacrificam horas de sono para trocar e-mails, navegar pela rede ou entrar nas salas de bate-papo online. O horário de pico de audiência na Internet começa ao anoitecer e vai até o início da madrugada, quando as tarifas telefônicas são mais baratas. Outro forte indicador de que algo mudou na sociedade brasileira é a adesão em massa à entrega do Imposto de Renda online. A Secretaria da Receita Federal incentivou a entrega de declarações via computador. Oferecia como recompensa um lugar privilegiado na fila para receber a restituição do imposto, mas o volume de entrega de declarações eletrônicas foi tão grande que surpreendeu o próprio Leão.

              Ao mesmo tempo em que é fascinante, se torna assustador o poder que o a revolução tecnológica está dando aos homens,  na opinião de alguns pesquisadores, no mundo do amanhã a  combinação da cibernética com a genética irá tornar o ser humano obsoleto, fazendo surgir uma nova espécie. Segundo CASTELLS[2],as sociedades cada vez mais estão se estruturando em uma posição bipolar entre a Rede e o Ser, assim não será nada estranho considerar-se uma transformação na forma de se construir o pensamento tácito, pois a comunicação entre empresas e pessoas cada dia mais se baseia nas modernas tecnologias de comunicação e informação , na qual os computadores e a internet  se situam dentre os ícones mais representativos. Esta nova revolução espalhou rapidamente um novo espírito de liberdade , em especial,  a internet que libertou os usuários das fronteiras geográficas e temporais, transformando para sempre as relações entre pessoas a tal ponto que o seu endereço físico, real , não é tão importante quanto seu endereço eletrônico, o e-mail.

 

CAPÍTULO UM : A NOVA SOCIEDADE – A SOCIEDADE DIGITAL

 

A sociedade humana começou a sentir a onda de impacto provocada  pelas evoluções tecnológicas nos últimos cem anos. Ela viu o homem criando extensões de suas pernas para andar mais rápido, adquirindo asas e voando em objetos mais pesados que o ar, estender sua capacidade auditiva através do rádio e da telefone, aumentar seu poder de visão iluminando a noite e tomando conhecimento do que se passa em terras distantes através da televisão e. atualmente, estender seu cérebro para muito além do imaginado, com o computador. È uma viagem fantástica de um mundo restrito á um mundo aberto á todas as possibilidades. Nestas últimas décadas surgiram invenções de importância relevante que deram um novo sentido e redesenhando um novo contexto para a sociedade, dentre ela destacam-se fibra ótica(1979), bisturi a laser(1981), supercomputador(1982), telescópio espacial(1983), chips de alta velocidade(1984), TV via satélite(1985), telefone celular(1985), uso da cerâmica como supercondutor(1986),fotografia digital(1988),carbono sintético(1991),multrimedia(1992),Internet  de uso público(1992),WEB(1993), videotelefonia celular(1996). Uma análise destas invenções  tecnológicas deixa evidente que a grande maioria delas é resultante de uma tecnologia básica que exerceu um poder sinergético e transformador nesta realidade, o computador. Na verdade observa-se que o computador está aumentando em progressão geométrica sua capacidade de expansão, levando a humanidade a rever sua concepção de meio ambiente, além de estar modificando substancialmente o relacionamento com o próprio processo evolutivo.

O novo mundo que se descortina, diferente, veloz, onde a informação se torna obsoleta quase  no instante em que é gerada, fez com que se abandonasse uma posição confortável e estável, onde o conhecimento adquirido era sempre útil, para uma aventura em um novo território sem orientação de qualquer natureza, sem garantias de chegar ao destino, onde a única certeza é que a mudança faz parte integrante do cotidiano e onde se viverá e aceitará uma nova realidade, fragmentada, em vez da segurança da reflexão “ancorada” no conhecimento já consolidado. Nesse mundo de idéias compactas não existirão conexões entre as diversas idéias ou pensamentos circulantes e onde o saber será disponibilizado em doses pequenas de conhecimento ,como pequenas cápsulas que devem ser absorvidas, sem a preocupação de estabelecer ligação com outros conhecimentos .Não haverá preocupação de estabelecimento de conectores com informações anteriormente armazenadas, os atuais bancos de dados, estruturados, relacionais darão lugar aos bancos de conhecimentos, que serão uma base de conhecimento enciclopédico que abrangerá todo senso comum, gerenciado por sistemas especialistas desenvolvidos com conceitos de I.A[1]. Através de um método de inferências permitirá ao sistema entender que um pedaço de madeira pode ser quebrado em pedaços menores de madeira, mas uma mesa, de madeira, não pode ser quebrada em mesas menores, por exemplo.

Segundo Lima[3], neste novo mundo, a lei vigente será a “lei da economia das palavras”, não haverá mais lugar para a prolixidade de informações longas para explicar fenômenos, buscar-se-á a menor unidade possível de conhecimento que possa sobreviver sem estar conectado com outros. Como diz o autor, as informações serão disponibilizadas sob a forma  de unidades digitais e as conexões a serem estabelecidas não estarão implícitas nas mesmas e sim nas possibilidades de combinação que se pode estabelecer com estas informações. Nesta nova “cultura digital” a busca de informações se dará dentro de critérios flexíveis e não-lineares.

A forma de conhecer, aprender e atuar no meio ambiente sofre mudanças significativas, que já começam a fazer repensar na transformação do modus operandi a ser utilizado e na maneira como as informações que chegam da interação com o meio devem ser decodificadas e interpretadas. Surgem então as perguntas : O que é prioritário conhecer, hoje? Em que se deve investir tempo para aprender? O que, do conhecimento prévio, deve ser mantido? O que se pode esquecer ou descartar por não ter mais serventia neste novo pano de fundo da sociedade digital? Os elementos-chave para sobrevivência nesta nova sociedade são tempo, disponibilidade e informação. Não há mais tempo para se aprender tudo o que se deseja,  o volume de informações disponibilizadas cresce de maneira exponencial, e aí surgem as perguntas : O que é preciso realmente aprender?, O deve ser esquecido porque não pode mais ser considerado útil e aplicável? Como estabelecer a dosagem certa de informação que permita mobilidade e seja ao mesmo tempo o mínimo essencial?

Nos dias de hoje, um dos maiores problemas não é a falta de informação, pois ela é abundante, mas sim a seleção adequada ou filtragem das que realmente podem ser úteis, e o descarte das que não são mais contributórias , por terem se tornado obsoletas para o contexto. É senso comum entre os autores que discutem o processo de mudanças provocado pelo impacto da tecnologia da informação que  a forma de pensar, adquirir e utilizar conhecimento está passando por uma transformação radical.

Embora ainda não esteja muito clara, essa transformação radical passará por uma ruptura na maneira de ler, analisar e expressar pensamentos, que era o modo anterior ao advento desta nova sociedade, ou seja o pensamento analógico, passando a uma abordagem digital  . A marca será a do pensamento digital. A diferença entre estas duas abordagens é a seguinte :

·         O pensamento analógico é continuista ou concatenado, baseado na lógica cartesiana(o que, por quê, para quê. como. onde e quando);

·         O pensamento digital se caracteriza por microidéias encapsuladas como unidades independentes de pensamento que não têm, necessariamente, nenhum tipo de relação com outras idéias presentes no mesmo campo de ação, segundo Lima[2].

·         Tempo. Este fator é crítico na sociedade digital, assim, se a utilização de uma idéia necessitar concatenação com alguma outra, ela talvez esteja obsoleta quando o conceito que representa for entendido. Com o pensamento digital, a única necessidade será a da definição de uma lógica estrutural própria para aplicar àquela cápsula, a chave será o conhecimento, não a informação.

O gerenciamento do capital intelectual, por exemplo, estará mais baseado em redes de conhecimento do que em redes de informação, reforçando o papel das relações entre as pessoas que pode ser facilitado pelas tecnologias de informação e de comunicação.

Na sociedade digital as evoluções ocorrem através de saltos qualitativos resultantes de milhares de eventos simultâneos não necessariamente interligados entre si. O novo contexto que se descortina se redesenha todo dia baseada em inputs recebidos de diversas fontes impedindo a definição, antecipada, de tendências de evolução.

 

CAPÍTULO DOIS : A SOCIEDADE DIGITAL E SEU MODELO EDUCACIONAL

 

      Observando-se o contexto educacional atual, os custos envolvidos na perpetuação da educação tradicional, a necessidade de diminuir o tempo de resposta afim de aproveitar a informação antes que se torne obsoleta, a necessidade de personalização do acesso ao  conhecimento dentre outros fatores, facilmente se compreende que a única porta de saída para que a educação ainda atinja seus objetivos e cumpra seu papel é através da educação a distância - EAD. O advento da Web, impulsionou a EAD fazendo com que saísse de um metodologia baseada em manuais de auto-instrução sendo inserida em um novo paradigma de transformação do conhecimento, para permitir uma rápida absorção de novas informações para que possam ser rapidamente transformadas em conhecimento útil.Com a tecnologia NET, atuando como facilitador dos processos de educação á distância, pode-se antever a mudança radical que ocorrerá na educação aplicada criando modelos que em nada se assemelham a prática educacional exercida historicamente. As tecnologias necessárias que possibilitarão esta mudança de paradigma estão disponíveis no mercado, a questão agora está muito mais no plano de mudanças dos modelos mentais do que na ausência de recursos e mesmo de conhecimentos específicos para que se processem as transformações. Dentre as tecnologias hoje disponíveis, segundo Lima[3],  estão :

 

·         A transmissão de vídeo e áudio que já está padronizada, podendo funcionar, virtualmente, em qualquer ambiente,  embora ainda possa ser melhorada substancialmente.

As organizações já estão todas em rede, milhões de pessoas estão conectadas á Internet e estes números crescem a cada semana.

·         Os serviços disponibilizados pela Net, “chat”[2],”bulletin board”[3], dentre outros criam facilidades e permitem uma total conectividade entre instituições, grupos e indivíduos a distância.

·         Acessos de alta velocidade, Internet de banda larga(XLDS,caboestc), estão sendo disponibilizados para os usuários domésticos.

·         Intranets que fazem uso de transmissão packed-based já estão operando e podem oferecer uma qualidade de serviços para a transmissão de informação em multimedia[4] com uma qualidade melhor do que a oferecida pela Internet.

A Internet2 já está sendo utilizada e oferece um acesso de alta velocidade e com possibilidade de suportar o tráfico de multimedia.

·         Os custos de videoconferência estão caindo de forma acentuada o que viabilizará, em pouco tempo, a sua utilização.

·         Existem diversos softwares e tecnologias de suporte para a criação de salas de aulas virtuais, que possibilitam a instrução a distância com absoluto controle do processo.

A disponibilidade destes recursos e as tendências que se vislumbram demonstram que a EAD irá se consolidar como a alternativa mais viável de democratização do conhecimento dentro das instituições, nos lares, escritórios, enfim em qualquer lugar onde se possa dispor de um computador ligado á Internet.

 

CAPITULO TRÊS : APRENDENDO A APRENDER E A ESQUECER

 

“Num futuro próximo, cada vez mais computadores serão propriedade privada de indivíduos, o que devolverá a cada um, gradualmente, o poder de determinar seus próprios padrões educacionais” Papert[4].

 

Para se implantar um novo modelo de ensino-aprendizagem baseado na ênfase da assimilação de estratégias e construir uma sólida ponte entre os indivíduos e o conhecimento disponibilizado no novo paradigma, faz-se fundamental vencer a natural resistência à mudança que faz parte dos mecanismos biopsicológicos dos seres humanos. É natural que as pessoas se apeguem  ao conhecido rejeitando a princípio, o desconhecido, o novo, esta é uma das táticas mais usadas pelos seres humanos com o objetivo de manter o status quo evitando a contaminação com uma realidade que pode desestabilizar o modus operandi  que tão laboriosamente construiu.

Aprender a aprender talvez seja o mais difícil de se conseguir, pois a sociedade foi treinada de modo a que considerasse o processo educacional como um mal necessário que ao término do ciclo de estudo é esquecido. Este tipo de situação que se multiplica de forma cada vez mais rápida, na atual sociedade, trás além do problema humano e social que acarreta é a constatação de que não houve nenhum tipo de esforço ou ação do indivíduo que permitisse um processo de aprendizagem e aquisição de conhecimento de forma continuada, em um programa de atualização que mantivesse o indivíduo sempre up to date[5] com as necessidades das organizações e do mercado.

Esta despreocupação com atualização e educação continuada é a constatação de que se convive em dois paradigmas diferentes, de um lado as tecnologias e de outro as necessidade oriundas do meio, das organizações, instituições e do mercado, ambas convergem na sociedade digital deixando claro que a necessidade do novo paradigma individual de busca de conhecimento é irreversível.

Aprender a aprender”  é aprender a mudar sempre que for necessário para sobreviver.

“Aprender a esquecer” é aprender a liberar espaço em nosso cérebro para os novos conhecimentos que serão necessários, para isso se faz necessário identificar tudo que realmente ainda é importante em termos de conhecimento tácito, e esquecer o que já está obsoleto. Um bom exemplo disto são os conhecimentos sobre computação, exemplo típico do conhecimento encapsulado e formado por microidéias que são unidas de maneira não sequencial visando a obtenção de um objetivo . Em meados dos anos 80, o micro doméstico começou a surgir, então, num espaço de menos de 20 anos toda um série de novos conhecimentos teve que ser absorvido sem que possuíssem qualquer ligação com conhecimentos prévios quer escolares, quer vivencias. Com exemplo pode-se citar uma linguagem chamada MS-DOS®, que a maioria das pessoas tiverem que aprender para poder utilizar um microcomputador. Este é um conhecimento encapsulado pois se referia a um equipamento específico dentro de uma realidade ampla e sem conectores com outros conhecimentos anteriormente adquiridos, segundo Lima[3]. Quando todos já haviam absorvido esta cápsula e estavam se glorificando pelo domínio de uma linguagem estranha, esotérica mesmo, ocorre uma mudança drástica onde os arautos anunciavam aos quatro cantos do mundo que todos os que houvessem aprendido de forma muito profunda o MS-DOS®,  teriam grandes dificuldades(resistência á mudanças) de se adaptar a um novíssimo ambiente chamado...Windows®  . A este ciclo entre nascimento, vida e morte de um conhecimento, Lima[3], denomina fragmentação cultural. Cápsulas de conhecimento formada por pequenas unidade de saber, que são projetadas para uma demanda específica e que se tornam um conhecimento perecível pelas mudanças ambientas, na maioria do casos, expressas pelo surgimento de novas tecnologias. A sociedade vive ainda um conflito interior enorme, pois sabe que precisa aprender determinado assunto, porém não deve aprendê-lo demais, pois rapidamente aquele conhecimento se tornará obsoleto.

 

 

CAPITULO QUATRO : O MODELO PARA CRIAÇÃO DO PENSAMENTO DIGITAL

 

              A utilização de computadores e tecnologias associadas no processo ensino-aprendizagem, vincula-se então de maneira muito estreita a um repensar dos conteúdos que devem, então, re-evoluir para um formato que encapsule o conhecimento e uma lógica estrutural própria que permita ao aluno, de maneira própria ao novo processo , utilizar recursos extra classe e o seu conhecimento prévio para, assim, construir o seu conhecimento atingindo, como consequência , um maior grau de absorção de métodos e técnicas específicas dentro do seu segmento de formação profissional.

O aspecto mais importante a ser considerado, neste ponto, é o da conformação e implantação dos ambientes educacionais baseados em tecnologias de informação, que só podem ser multimídia e voltadas para total interconectividade , via internet, a fim de permitir a total utilização de todo potencial disponível nos modernos computadores, além de possibilitar a multiplicação de oportunidades de aprendizagem sem as limitações geográficas e de horário. Assim, docentes e discentes dispersos geograficamente podem participar em um mesmo projeto conjunto, solucionando problemas locais com adoção de orientações globalizadas.

O uso destas tecnologias, na área educacional, apoia-se em diferentes pesquisas que podem ser reunidos, segundo Neide Santos[12], em seis modalidades :

·         Aplicação hipermídia para fornecer instrução distribuída;

·         Sites educacionais;

·         Sistemas de autoria para cursos a distância;

Salas de aula virtuais;

·         Frameworks[6] para aprendizagem cooperativa, e;

·         Ambiente distribuídos para aprendizagem cooperativa.

 

As aplicações hipermídia utilizadas para instrução distribuída, concentram :

·         Os cursos multimídia que possuem objetivos específicos, onde são apresentadas lições e atividades a serem realizadas pelos alunos com formas de avaliação definida e algum tipo de suporte tecnológico para a comunicação entre os participantes do projeto – cursos de inglês on-line.

·         Outra forma de curso on-line está baseado em hipertextos[7] e páginas web, em geral sem recurso tutorial. Nesta modalidade o aluno navega entre páginas através da utilização de links próprios do processo hipertexto, sendo então levado ao contato com variados conjuntos de informações interrelacionadas ao assunto em estudo – cursos na área de negócios.

A grande maioria dos cursos oferecidos na internet pertence ao segundo grupo. Scank[4] denomina page-turning architecture, adotando o formato “pressione o botão para a próxima página”.

 

CONCLUSÃO

 

Aquilo que está sendo chamado de Revolução da Informação é, na realidade, uma revolução do conhecimento. O software e a reorganização do trabalho tradicional baseado em séculos de experiência, por meio da aplicação do conhecimento e, especialmente, da analise lógica e sistemática faz com que a chave, portanto, não seja a eletrônica, mas sim a ciência cognitiva. Isto significa que o ponto central para manter a liderança na economia e tecnologia emergentes será o conhecimento, e suas nova forma de ser absorvido - o pensamento digital, que aumentará significativamente a velocidade da sociedade absorver os mega bytes de informação  a que é bombardeada diariamente. Assim como ocorreu com os tecnólogos na Revolução Industrial, o novo aprendiz da sociedade digital terá que desbravar territórios desconhecidos, munidos de coragem para abandonar velhos conceitos e paradigmas e receber e trabalhar a informação de modo a transformá-la em conhecimento útil antes que se torne obsoleta e, depois de ser utilizada, deverá ser descartada pois, com certeza, não terá utilidade. O desafio, então, para sociedade digital é aprender a aprender e aprender a esquecer.

 

 

 

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

 

[1] NAISBIT,J. Global Paradox. New York.MacGraw-Hill,1997. 

 

[2] CASTELLS.M. A Sociedade Em Rede. 3 ed.São Paulo,Paz e Terra,1999.

 

[3] LIMA,F.O. A sociedade digital : o impacto da tecnologia na sociedade, na cultura, na educação e nas organizações. Rio de Janeiro, Ed.Qualimark,2000

[4] PAPERT, S.Logo Computadores e Educação. São Paulo. Editora  Brasiliense S.A.,1985.          

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

1.     NAISBIT,J. Global Paradox. New York.MacGraw-Hill,1997. 

2.     Sociedade da informação no Brasil : livro verde / organizado por Tadao  Takahashi. – Brasília  Ministério da              Ciência e Tecnologia, 2000.     

3.     MARTINIANO,J. As noas tecnologias de informação e comunicação no processo ensino-aprendizagem. Universidade de Algarve, Unidade de Ciências Humanas e Exactas,2000.

4.     MERRIL,P.F.;Hammons, Computers in Education, Allyn & Bacon, 1996.

5.     TEODORO,V.D. Educação e Computadores,GEP, Ministério da Educação, Lisboa,1990.

6.    CANDIDA,M. Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida, algumas lições             aprendidas. PUC/SP, no sitewww.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr1/mariacandida.html.

7.     PAPERT, S.Logo Computadores e Educação. São Paulo. Editora Brasiliense S.A.,1985.

MCLUHAN,M..Mutation.Paris.Coleção Medium,Mame,1970.

8.    GALVIS-PANQUEVA,A. H. Software educativo multimídia aspectos críticos no seu ciclo de vida, Universidade de Los Andes, no site www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr1/galvis-p.html     

9.     RUEDA, F.Qué puede aportar la inteligencia artificial al desarollo de la Informatica  educativa?. Informatica educativa,6(3),213-219, 1993.

LIMA,F. O. A sociedade digital : o impacto da tecnologia na sociedade, na cultura, na educação e nas organizações. Rio de Janeiro, Ed.Qualimark,2000.

10. SANTOS, N. Estado da arte em espaços virtuais de ensino e aprendizagem. Laboratório de Engenharia de software- PUC-Rio. COPPE/Sistemas/UFRJ, no site www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr4/070TU-santos.htm, 2000.

11.   SILBERSCHATZ,A.,KORTH,H. F. e SUDARSHAN,S. Sistemas de Banco de Dados.São Paulo.Makron Books,1999.

 


[1] I.A.- Inteligência Artificial

[2] salas de bate papo “on-line”

[3] quadros de aviso virtuais

[4] som, texto e imagem

[5] Atualizado

[6] Estrutura

[7] tecnologia de software flexível usada para criar livros eletrônicos; proporciona acesso rápido a informações em grandes documentos.