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.NET Framework
XML no .net
Tudo sobre leitura e gravação de documentos XML, XPath e LINQ to XML
Nesse artigo veremos
· XML;
· XmlReader e XmlWriter;
· XmlDocument;
· XPath;
· LINQ to XML.
Qual a finalidade
· Explorar as possibilidades de se interagir com XML na plataforma .NET com a linguagem C#.
Quais situações utilizam esses recursos?
· Aplicações que contenham funcionalidades de integração de dados através do formato XML.
Resumo do DevMan
XML é um padrão para dados cada vez mais utilizado em todo o mundo. Com auxílio do .Net Framework e do Visual Studio, somos capazes de manipular documentos XML com bastante facilidade, utilizando o DOM do XML e também o XPath.
Quando eu ouvi falar de XML pela primeira vez não sabia ao certo para que servia. À primeira vista me pareceu algo muito simples, apenas um formato de arquivo para armazenamento e transferência de dados, que usa uma notação parecida com a do HTML.
Aos poucos fui vendo que o assunto não era tão simples assim. Cada vez que eu lia e aprendia mais a respeito de XML, percebia sua complexidade e importância. O fato é que o XML não é apenas um formato de arquivo para transferência de dados, é toda uma plataforma padronizada. Cheia de regras, formatos, linguagens e especificações.
Eu poderia usar todo o espaço dessa revista para falar de XML, e mesmo assim precisaria de pelo menos doze edições para poder abordar todas as particularidades do XML. Como não temos todo esse espaço, dedicarei esse artigo a uma introdução ao XML na plataforma .NET Framework.
Iremos explorar os recursos que a plataforma .NET Framework oferece para programadores .net interagirem com o XML. Desde os recursos mais simples e básicos para leitura e gravação no formato XML, até as técnicas de XPath e o novíssimo LINQ to XML.
O que é XML?
XML (sigla de eXtensible Markup Language) é um padrão amplamente utilizado por aplicações Web, e recomendado pelo W3C (World Wide Web Consortium). Iniciado em meados de 1990 o projeto que deu origem ao formato XML, surgiu da insatisfação quanto à falta de padronização dos formatos existente até então.
Surgiu então o formato XML, que combina a flexibilidade da SGML (sigla de Standard Generalized Markup Language, ou Linguagem Padronizada de Marcação Genérica) com a simplicidade do HTML.
Cada dia é mais comum o uso do XML para o armazenamento ou transporte de dados entre as aplicações, sejam elas Web ou Windows. Veja na Listagem 1 um exemplo clássico de um arquivo XML, neste caso utilizado para armazenar os dados de clientes de uma determinada empresa.
Listagem 1. Exemplo de arquivo XML
<?xml version="1.0" encoding="utf-8" ?>
<clientes>
<cliente>
<nome>Padaria do Joaquim</nome>
<cidade>Piracicaba</cidade>
<uf>SP</uf>
<contato>
<nome>Joaquim</nome>
<email>joaquim@padaria.com.br</email>
</contato>
</cliente>
<cliente>
<nome>Oficina do Tião</nome>
<cidade>Saltinho</cidade>
<uf>SP</uf>
<contato>
<nome>tiao</nome>
<email>tiao@oficina.com.br</email>
</contato>
</cliente>
<cliente>
<nome>Sorveteria GelaGuela</nome>
<cidade>Santa Barbara do Oeste</cidade>
<uf>SP</uf>
<contato>
<nome>maria</nome>
<email>maria@gelaguela.com.br</email>
</contato>
</cliente>
</clientes>
Note que um arquivo XML tem uma estrutura similar a de arquivos HTML, que são organizados em tags de marcação. A diferença é que no XML você pode criar as suas próprias tags, construindo arquivos para armazenar a sua estrutura de dados específica.
Nota do DevMan
W3C:
O World Wide Web Consortium é um consórcio de empresas de tecnologia, atualmente com cerca de 500 membros. Fundado por Tim Berners-Lee em 1994 para levar a Web ao seu potencial máximo, por meio do desenvolvimento de protocolos comuns e fóruns abertos que promovem sua evolução e asseguram a sua interoperabilidade. O W3C desenvolve padrões para a criação e a interpretação dos conteúdos para a Web.
Sites desenvolvidos segundo esses padrões podem ser acessados e visualizados por qualquer pessoa ou tecnologia, independente de hardware ou software utilizados, como celulares, PDAs, eletrodomésticos, de maneira rápida e compatível com os novos padrões e tecnologias que possam surgir com a evolução da internet.
Para alcançar seus objetivos, a W3C possui diversos comitês que estudam as tecnologias existentes para a apresentação de conteúdo na Internet e criam padrões de recomendação para utilizar essas tecnologias. Com a padronização, os programas conseguem acessar facilmente os códigos e entender onde deve ser aplicado cada conhecimento expresso no documento.
Padrões seus como HTML, XHTML e CSS são muito populares, contudo, em muitos casos são usados de forma errônea devido ao desconhecimento da especificação.
É um dever de todo desenvolvedor Web respeitar e seguir os padrões de acessibilidade do W3C, pois de outro modo poderá impor barreiras tecnológicas a diversas pessoas, desestimulando e até mesmo impedindo o acesso a suas páginas.
SGML:
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