Do que trata o artigo: Essa série de artigos apresentará uma introdução ao T-SQL, a linguagem para desenvolvimento em banco de dados criados no Microsoft SQL Server. Através de exemplos práticos veremos como podemos utilizar o SQL Server Management Studio para aprender os fundamentos e conceitos de desenvolvimento em banco de dados.


Para que serve:
Introduzir os conceitos e fundamentos do T-SQL para o desenvolvimento no SQL Server 2008.


Em que situação o tema é útil:
Para desenvolvimento de soluções que necessitem de armazenamento e consulta de dados. O SQL Server 2008 Express é indicado para fins de aprendizado ou de cenários simples para criação de soluções. A suíte do produto conta com ferramentas especializadas para auxiliar no desenvolvimento de todo tipo de consulta em um banco de dados relacional.

Resumo do DevMan: Essa série de artigos mostra uma introdução no desenvolvimento para SQL Server 2008 utilizando o T-SQL, uma poderosa linguagem de banco de dados relacional. Entenderemos os conceitos pertinentes à linguagem através de exemplos práticos, não deixando de abordar a teoria envolvida. Utilizaremos o SQL Server Management Studio como IDE de desenvolvimento para o T-SQL explorando os seus recursos gradativamente.

Na primeira parte deste artigo vimos como podemos criar um ambiente de desenvolvimento baseado no Microsoft SQL Server 2008, utilizando a versão Express do produto. Entendemos como surgiu o SQL e como a implementação da Microsoft deste padrão, o Transact-SQL (T-SQL), é estruturado. Através do SQL Server Management Studio criamos alguns scripts e iniciamos no estudo dos fundamentos do T-SQL, aprendemos suas palavras-reservadas e aplicamos o que foi apresentado no banco de dados de exemplo “AdventureWorks”. Na segunda e última parte do artigo daremos continuidade à nossa introdução ao T-SQL assimilando outros conceitos importantes, além de analisarmos diversas consultas para fixarmos o conteúdo aqui presente. Vamos lá!

Comentários no T-SQL

Basicamente, comentários são cadeias de caracteres de texto não executáveis dentro do código de programa, também conhecidos como observações. Os comentários podem ser utilizados para documentar códigos ou desabilitar temporariamente partes de instruções Transact-SQL, o que é bastante útil quando estamos diagnosticando lotes de código. A manutenção de um código, posteriormente, pode ser muito facilitada com a utilização de comentários para documentar o que está sendo feito. Frequentemente, são utilizados comentários para registrar o nome do programa, o nome do autor e as datas de alterações de código principais. Os comentários também podem ser utilizados para descrever cálculos complexos ou explicar um método de programação.

No Microsoft SQL Server é possível fazer comentários de duas formas:

  • Utilizando hífens duplos -- à Esses caracteres de comentário podem ser utilizados na mesma linha que o código a ser executado, ou em uma linha específica. Tudo que estiver a partir dos hifens duplos até o final da linha faz parte do comentário. Para um comentário de várias linhas, os hifens duplos deverão ser exibidos na frente de cada linha de comentário.
  • Utilizando barra, asterisco, pares de caracteres /* ... */ à Esses caracteres de comentário podem ser utilizados na mesma linha que o código a ser executado, em linhas específicas ou mesmo dentro de um código executável. Tudo que estiver a partir do par de comentários de abertura (/*) até o par de comentários de fechamento (*/) faz parte do comentário. Para um comentário de várias linhas, o par de caracteres de abertura (/*) deve iniciar o comentário e o par de caracteres de fechamento (*/) deve terminar o comentário.

Definindo opções de ambiente e configuração no T-SQL

Quando estamos desenvolvendo nossos scripts dentro do Microsoft SQL Server, podemos definir algumas opções e configurações para o nosso lote de código através de instruções SET. Quando definimos uma opção SET em um script ela é aplicável até que a sessão com o servidor seja terminada. As opções SET definidas em uma Stored Procedure ou Trigger são aplicáveis até que eles sejam reiniciados dentro daquele objeto, ou até que o controle retorne ao código que o invocou. Podemos conferir na Tabela 1 as opções de SET mais comuns com suas respectivas finalidades.

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