Fórum Calculo de corte bidimencional #364881
10/10/2008
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Ola,
Estou precisando desenvolver uma rotina de otimização de corte de chapas de vidro. Exemplo: tome uma chapa padrão de 3100mm x 2200mmm. O usuario vai digitar as medidas das peças de de quantas peças de vidro ele vai precisar.
A rotina tem de exibir quantas chapas serão necessario para o corte de todas as peças e o que sobrará de cada chapa padrão de vidro.
Eu procurei e axei uma forma de fazer, usando o ´Problema de Corte e Empacotamento´, mas é muito complicado de entender a teoria e relaciona muitos calculos matematicos.
Desde ja agradeço, qualquer ajuda será muito bem vinda..
Estou precisando desenvolver uma rotina de otimização de corte de chapas de vidro. Exemplo: tome uma chapa padrão de 3100mm x 2200mmm. O usuario vai digitar as medidas das peças de de quantas peças de vidro ele vai precisar.
A rotina tem de exibir quantas chapas serão necessario para o corte de todas as peças e o que sobrará de cada chapa padrão de vidro.
Eu procurei e axei uma forma de fazer, usando o ´Problema de Corte e Empacotamento´, mas é muito complicado de entender a teoria e relaciona muitos calculos matematicos.
Desde ja agradeço, qualquer ajuda será muito bem vinda..
Zangado
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11/10/2008
Rm
Realmente o assunto tende a uma maior complexidade dependendo das caracteristicas das peças, material , sistema de corte , lote de peças,etc
Se as peças tiverem apenas angulos retos é menos complexo, pois se tiverem encaixes entre si na primeira fileira ocorrerá uma ´perda inicial de encaixe´ que deve ser abatida na dimensão do material.
Se uma peça for considerada em cada vez, em grandes lotes é menos complexo, pois se tivermos que considerar que uma sequencia de corte de uma peça termina no meio de uma placa e a partir desta superficie irregular teremos que calcular as demais isto não é tarefa fácil.
Ainda , se tivermos que considerar que uma fileira de corte deve ser interrompida para que , ao fim desta, outra peça menor seja cortada pois a anterior não cabe.....Isto considerando que o total a cortar das peças não pode ser ultrapassado....(!) é coisa para programação linear ou pesquisa operacional (como o solver no excel).
O exemplo mais simples seria:
peça de 170 mm por 250 mm em 3100 x 2200mm (perceba que as medidas das peças deve considerar espaçamentos de corte se houver -no caso de vidro acho que não)
3100 /170 =18,235 ou 18 pois só pode inteira = 18 pçs x 170 =3060 mm
3100 -3060= 40,0mm que sobram sem que possam ser aproveitados
2200 / 250=8,8 ou 8,0 pçs . 8,0 x 250 = 2000 sobra 2200 - 2000= 200 mm
se não houver sentido de corte e der para girar a peça estes 200 mm podem ser aproveitados invertendo=se as dimensões
200/170=1,17 ou 1 pç. 3100 / 250 (perceba)= 12,4 ou 12 peças sobra uma pedaço de (12 x 250=3000 dando 3100-3000= 100) de 100 por 200 mm inaproveitado.
Total de peças ( 18 x 8 =) 144 peças + (12 x 1 =) 12 = 156 peças.
O aproveitamento percentual
area da peça =250 x 170=42500 mm2
area da placa = 6820000 m2
area media obtida por peça= 6820000 / 156=43717,95
perda ¬= 43717,95/42500= 2,87¬
Poderia também se simular as medidas trocadas (3100/250 e 2200/170) desde o inicio=144 peças
Outro dia um colega de São Paulo precisou algo semelhante para corte de chapas de aço e parece que acabou comprando um destes sistemas que á existem no mercado.É questão de analisar o custo beneficio.
Espero que seja de alguma ajuda...
Se as peças tiverem apenas angulos retos é menos complexo, pois se tiverem encaixes entre si na primeira fileira ocorrerá uma ´perda inicial de encaixe´ que deve ser abatida na dimensão do material.
Se uma peça for considerada em cada vez, em grandes lotes é menos complexo, pois se tivermos que considerar que uma sequencia de corte de uma peça termina no meio de uma placa e a partir desta superficie irregular teremos que calcular as demais isto não é tarefa fácil.
Ainda , se tivermos que considerar que uma fileira de corte deve ser interrompida para que , ao fim desta, outra peça menor seja cortada pois a anterior não cabe.....Isto considerando que o total a cortar das peças não pode ser ultrapassado....(!) é coisa para programação linear ou pesquisa operacional (como o solver no excel).
O exemplo mais simples seria:
peça de 170 mm por 250 mm em 3100 x 2200mm (perceba que as medidas das peças deve considerar espaçamentos de corte se houver -no caso de vidro acho que não)
3100 /170 =18,235 ou 18 pois só pode inteira = 18 pçs x 170 =3060 mm
3100 -3060= 40,0mm que sobram sem que possam ser aproveitados
2200 / 250=8,8 ou 8,0 pçs . 8,0 x 250 = 2000 sobra 2200 - 2000= 200 mm
se não houver sentido de corte e der para girar a peça estes 200 mm podem ser aproveitados invertendo=se as dimensões
200/170=1,17 ou 1 pç. 3100 / 250 (perceba)= 12,4 ou 12 peças sobra uma pedaço de (12 x 250=3000 dando 3100-3000= 100) de 100 por 200 mm inaproveitado.
Total de peças ( 18 x 8 =) 144 peças + (12 x 1 =) 12 = 156 peças.
O aproveitamento percentual
area da peça =250 x 170=42500 mm2
area da placa = 6820000 m2
area media obtida por peça= 6820000 / 156=43717,95
perda ¬= 43717,95/42500= 2,87¬
Poderia também se simular as medidas trocadas (3100/250 e 2200/170) desde o inicio=144 peças
Outro dia um colega de São Paulo precisou algo semelhante para corte de chapas de aço e parece que acabou comprando um destes sistemas que á existem no mercado.É questão de analisar o custo beneficio.
Espero que seja de alguma ajuda...
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