Delphi x PowerBuilder

23/03/2004

0

Pessoal, queria opiniões sobre powerbuilder, ñ conheço a linguagem, mas conheço pessoas e empresas q usam. Há quem disse até q é uma ferramenta mais profissional que delphi(ñ conheço powerbuilder, mas ñ acredito nisso)!!!!!!!! para os que conhecem ou usam, postem aki suas opiniões, p/ esclarecimento de algumas dúvidas minhas. Obrigado pela atenção!!


Ntrafa

Ntrafa

Responder

Post mais votado

21/04/2004

Eu acho que tem que ser levado em conta o seguinte:

O PWB não é uma linguagem de desenvolvimento!!!

Ele é um ambiente de desenvolvimento de aplicativos com banco de dados... ou, de forma simplista: um gerador de aplicações...

O competidor direto dele seria mais o Oracle Forms (não sei se o nome é exatamente esse) ou o extinto Genexus (alguem já ouviu falar?????)

O Delphi tem inúmeros recursos pq ele não é voltado para um função tão específica...

Nesse caso a vantagem do PWB seria a velocidade de criação de sistemas de informação. A despeito da carência de recursos.

Não sei se fui claro....


Thematrix:reloaded

Thematrix:reloaded
Responder

Mais Posts

23/03/2004

Aroldo Zanela

Colega,

Também não conheço, mas se fosse boa teria ´pegado´, pois se brincar é mais velha que o Delphi. Fiz curso (1994) de SQLWindows da Gupta que era/é concorrente do PB e também não emplacou.
Mas uma coisa é certa, daqui pra frente ou é Java ou .Net o resto é legado.


Responder

23/03/2004

Khundalini

Eu trabalho com PowerBuilder ha quase 6 meses, e vou falar da minha experiência e observação sobre ela. Trabalho com o PowerBuilder 6, mas talvez a versão mais atual do PowerBuilder possua mais recursos e mais funcionalidades. Acredito que uma boa parte do que eu relatar aqui seja verdade para as versões posteriores do produto.

O PowerBuilder usa um conceito chamado datawindow, onde os dados são montados em uma interface padronizada, que atende tanto à criação de formulários de dados como para relatórios.

O uso de datawindows dispensa o uso de ferramentas de relatórios de terceiros, o que é positivo. O design de relatórios é bem simplificado, assemelhando-se ao Access e ao Report Builder. Mas a parte de impressão limita-se a impressões gráficas, não havendo recursos que muitos desenvolvedores necessitam para impressão em alta velocidade em impressoras matriciais. Isso só seria possível escrevendo DLLs ou objetos COM para que aplicações feitas em PowerBuilder tenham este recurso.

Ele é baseado em uma linguagem de scripts, chamada PowerScript. Uma aplicação completa é composa de um .EXE que serve de núcleo para chamar os demais módulos. Ele por natureza trabalha com o conceito de modularização, ou seja, um módulo (chamado de PBL - PowerBuilder Library, que seria similar às BPL packages do Delphi) possui janelas(windows) e relatórios(datawindows) que são chamadas por meio de uma janela principal que você define no projeto, como fazemos no Delphi. Essas PBLs são ´compiladas´ e geram um .PBD, que é o módulo pronto para ser distribuído com a aplicação.

Mas, pela característica explícita de uso de scripts para desenvolver as aplicações, o PowerBuilder não é compilado, sendo necessário distribuir, além do .EXE e das .PBDs, uma série de DLLs que são o runtime do PowerBuilder, o que no caso do Delphi não existe. Vc pode distribuir BPL packages mas o seu módulo principal é 100¬ compilado. Neste caso, ponto para o Delphi, que gera código otimizado 100¬ compilado.

No que diz respeito a uso de bancos de dados, ele possui conexões nativas com bancos de dados Oracle, SQL Server, Ingress e (é claro) Sybase. Uma característica nos scripts (e isso é fácil de compreender, por ser script) é o uso de instruções SQL e a habilidade de se chamar stored procedures diretamente no código PowerScript. Não tenho como medir questões de performance, uma vez que sempre escrevemos nossos SQLs de forma a obter o mínimo de trabalho possível do parser SQL do servidor de banco de dados (uso Oracle 8).

Em relação ao ambiente de desenvolvimento, ele é uma mistura de conceitos de várias outras ferramentas: Visual Basic, Centura, Clarion, ... Mas é um ambiente muito limitado, pobre, ... nem se compara aos recursos e possibilidade de extensão que o Delphi nos oferece.

Colegas, esta é a minha experiência atual com PowerBuilder. No site da Borland (http://community.borland.com), existe um documento que faz um comparativo entre Delphi e PowerBuilder. Se alguém n ão conseguir achar, eu posso mandar pra quem me pedir em PVT este documento.


[]s
Rubem Rocha
Manaus, AM


Responder

21/04/2004

Tejo_pan

Bem, trabalhei com PB (Power Builder) por pouco tempo, cerca de 5 meses, e não fiquei muito familiarizado com a ferramenta não, mesmo trabalhando em uma grande empresa e com dezenas de programadores na linguagem me apoiando e dando dicas e sugestões a respeito.

Fiquei muito decepcionado pela ´pobreza´ de componentes que o mesmo possui, ao contrário do Delphi, e com pouca informação vinda da internet a respeito - novamente contrária ao Delphi.

Não há o que falar, essa foi a minha opinião. No meu antigo emprego cheguei a perguntar a diferença, qual era mais estável, mais seguro e mais profissional, mas láogico que como eles trabalhavam com PB a resposta foi óbvia. Da minha parte prefiro o Delphi, por eu ainda não ser um programador avançado, mas quando for pode ser que minha opinião esteja errada.


Responder

22/04/2004

Khundalini

Concordo plenamente com você, meu caro colega. Para ambientes corporativos que mantém uma equipe de desenvolvimento que precise entregar soluções em tempo crítico, mas mantendo um nível de performance aceitável a nível de banco de dados, o PowerBuilder é algo atraente, visto que ele na verdade é um framework completo para criação de aplicativos com o mínimo de esforço possível.

Só que tanta minimização de esforço faz com que ele não tenha tantos e inúmeros recursos como o Delphi tem, como por exemplo¹:

- Criação de aplicações standalone com código nativo de 32 bits, dispensando a possibilidade de arquivos de run-time externos (salvo quando compilamos nossa aplicação para usar packages, mas mesmo assim ainda é código compilado de alta performance);

- Totalmente RAD, com capacidade de criar extensões escritas na própria linguagem da ferramenta, usando a Open Tools API;

- Criação de componentes ActiveX para serem usados por outras aplicações e ferramentas de desenvolvimento

- Suporte à criação de novas bibliotecas de objetos distribuídos para os padrões COM, DCOM e CORBA, encorajando o particionamento dos sistemas em multi-camadas;

- Desenvolvimento para Internet usando tecnologias como DataSnap, WebSnap e BizSnap;

- Linguagem de programação rica em artefatos para orientação a objetos (embora há quem teime em afirmar que a linguagem do Delphi não é orientada a objetos), dentre outras.


OBS(1): Estou me baseando na versão 6 do PowerBuilder, que foi a que eu tive contato. A versão mais atual pode ter novos features e incrementos, mas mesmo assim ainda será um framework para criação de sistemas e não uma ferramenta para criação de aplicações diversas, como é o caso do Delphi.


[]s
Rubem Rocha
Manaus, AM


Responder

26/09/2015

José Neto

Boa noite a todos.
Eu trabalho com PowerBuilder desde 2002.

Em comparação a outras ferramentas de desenvolvimento ele perde em alguns recursos, ou os famosos "Componentes".
Em questão de desenvolvimento na parte de interface realmente perde em algumas coisas sim.
No que diz respeito a velocidade de desenvolvimento é muito rápida para criar aplicações cliente/servidor.
Eu desenvolvi um objeto que reduz o tempo de desenvolvimento em 70%.
Com um visual que lembra o dbNavigator do Delphi.
Ele é rápido e para aplicações comerciais no que diz respeito ao uso de tratamento de dados é muito rápida. Roda tranquilamente em um 486.
A Sybase é empresa da SAP, que desenvolveu o APPEON, que é um webserver que pega o que você fez em PowerBuilder e converte para Java exibindo seu programa dentro do navegador. Testei isso com o Appeon 6 e funcionou muito bem.
O que o PowerBuilder tem de bom é a DataWindow. Personalização de menus e botões ele perde em se comparando com outras linguagens sim.
Eu sou defensor dessa linguagem, pois fiz um sistema monstruoso nele com o objeto que fiz e a gestão e o debug no PowerBuilder e rápido e simples.
Linguagem Procedural simples por demais. Não tem recursos para os algumas tendências de mercado móvel. Tem o PowerPocket que podemos chamar de PowerBuilder para dispositívos móveis.
O que eu gosto na linguagem é a simplicidade e rapidez no desenvolvimento.
Em comparação a outras linguagens que gostam dos componentes, sinceramente o debug nessas linguagens desvia muito o foco da implementação da solução.
No que se trata de sistemas para empresas, o que realmente eu considero importante é, primeiramente o banco de dados bem elaborado e uma estruturação amigável com os objetos que são montados para a solução e depois a organização do código em bibliotecas bem distribuídas de forma racional, e não como muitos sistemas que vim, onde o código é implementado de qualquer jeito.
A linguagem pode ser a melhor do mundo, mas se o projeto não for bem elaborado e com documentação com DER´s de banco e de sistema não adianta nada.
Responder

26/09/2015

Rodrigo Oliveira

Power Builder ainda "vinga"?
Responder

06/12/2015

Marco

Não saberia responder se ainda viga.

O que sei é que o Powerbuilder tem presença forte em grandes empresas que as utiliza.

Aliás, o nicho do PB é justamente as grandes empresas( dentre elas, muitas do Mercado Financeiro). Falo isso com propriedade, pois volta e meia consulto
oportunidades na área.

As consultorias de TI que tem PB como ferramenta de desenvolvimento dificilmente são pequenas empresas, assim como seus clientes .

Trabalhei quase 5 anos com PB, e Delphi por de mais 3 anos e confesso que gostei mais de programar no Powerbuilder. Embora seu mercado
seja pequeno, mas normalmente as vagas são para trabalhar em grandes empresas e há poucos profissionais com experiencia disponiveis.

Diferente do Delphi, onde o nicho é extremamente variado

E não esqueçamos que por trás do PB está a gigante SAP, e por trás do Delphi está a desconhecida Embarcadero.
Responder

06/12/2015

Marco

Não saberia responder se ainda viga.

O que sei é que o Powerbuilder tem presença forte em grandes empresas que as utiliza.

Aliás, o nicho do PB é justamente as grandes empresas( dentre elas, muitas do Mercado Financeiro). Falo isso com propriedade, pois volta e meia consulto
oportunidades na área.

As consultorias de TI que tem PB como ferramenta de desenvolvimento dificilmente são pequenas empresas, assim como seus clientes .

Trabalhei quase 5 anos com PB, e Delphi por de mais 3 anos e confesso que gostei mais de programar no Powerbuilder. Embora seu mercado
seja pequeno, mas normalmente as vagas são para trabalhar em grandes empresas e há poucos profissionais com experiencia disponiveis.

Diferente do Delphi, onde o nicho é uma verdadeira Babel.

E não esqueçamos que por trás agora do PB está a gigante SAP(que tem muita força de presença nas grandes corporações me todo o mundo), e por trás do Delphi está a desconhecida Embarcadero.

Não gosto muito de programar em Delphi, por justamente sua capacidade ilimitada de recursos e componentes, o que faz N programadores codificarem de N maneiras
um mesmo propósito. Acaba você tendo que desenvolver ao seu gosto e o gosto pessoal de outros programadores e com isso a padronização vai para o espaço. Tivemos muitos problemas de migração do Windows XP para Windows 7, pois alguns recursos e componentes do Delphi não tinha mais suporte no Win7.
Responder

06/12/2015

Marco

Não saberia responder se ainda viga.

O que sei é que o Powerbuilder tem presença forte em grandes empresas que as utiliza.

Aliás, o nicho do PB é justamente as grandes empresas( dentre elas, muitas do Mercado Financeiro). Falo isso com propriedade, pois volta e meia consulto
oportunidades na área.

As consultorias de TI que tem PB como ferramenta de desenvolvimento dificilmente são pequenas empresas, assim como seus clientes .

Trabalhei quase 5 anos com PB, e Delphi por de mais 3 anos e confesso que gostei mais de programar no Powerbuilder. Embora seu mercado
seja pequeno, mas normalmente as vagas são para trabalhar em grandes empresas e há poucos profissionais com experiencia disponiveis.

Diferente do Delphi, onde o nicho é uma verdadeira Babel.

E não esqueçamos que por trás agora do PB está a gigante SAP(que tem muita força de presença nas grandes corporações me todo o mundo), e por trás do Delphi está a desconhecida Embarcadero.

Não gosto muito de programar em Delphi, por justamente sua capacidade ilimitada de recursos e componentes, o que faz N programadores codificarem de N maneiras
um mesmo propósito. Acaba você tendo que desenvolver ao seu gosto e o gosto pessoal de outros programadores e com isso a padronização vai para o espaço. Tivemos muitos problemas de migração do Windows XP para Windows 7, pois alguns recursos e componentes do Delphi não tinha mais suporte no Win7.
Responder

06/12/2015

Marco

Não saberia responder se ainda viga.

O que sei é que o Powerbuilder tem presença forte em grandes empresas que as utiliza.

Aliás, o nicho do PB é justamente as grandes empresas( dentre elas, muitas do Mercado Financeiro). Falo isso com propriedade, pois volta e meia consulto
oportunidades na área.

As consultorias de TI que tem PB como ferramenta de desenvolvimento dificilmente são pequenas empresas, assim como seus clientes .

Trabalhei quase 5 anos com PB, e Delphi por de mais 3 anos e confesso que gostei mais de programar no Powerbuilder. Embora seu mercado
seja pequeno, mas normalmente as vagas são para trabalhar em grandes empresas e há poucos profissionais com experiencia disponiveis.

Diferente do Delphi, onde o nicho é uma verdadeira Babel.

E não esqueçamos que por trás agora do PB está a gigante SAP(que tem muita força de presença nas grandes corporações me todo o mundo), e por trás do Delphi está a desconhecida Embarcadero.

Não gosto muito de programar em Delphi, por justamente sua capacidade ilimitada de recursos e componentes, o que faz N programadores codificarem de N maneiras
um mesmo propósito. Acaba você tendo que desenvolver ao seu gosto e o gosto pessoal de outros programadores e com isso a padronização vai para o espaço. Tivemos muitos problemas de migração do Windows XP para Windows 7, pois alguns recursos e componentes do Delphi não tinha mais suporte no Win7.
Responder

06/12/2015

Marco

Não saberia responder se ainda viga.

O que sei é que o Powerbuilder tem presença forte em grandes empresas que as utiliza.

Aliás, o nicho do PB é justamente as grandes empresas( dentre elas, muitas do Mercado Financeiro). Falo isso com propriedade, pois volta e meia consulto
oportunidades na área.

As consultorias de TI que tem PB como ferramenta de desenvolvimento dificilmente são pequenas empresas, assim como seus clientes .

Trabalhei quase 5 anos com PB, e Delphi por de mais 3 anos e confesso que gostei mais de programar no Powerbuilder. Embora seu mercado
seja pequeno, mas normalmente as vagas são para trabalhar em grandes empresas e há poucos profissionais com experiencia disponiveis.

Diferente do Delphi, onde o nicho é uma verdadeira Babel.

E não esqueçamos que por trás agora do PB está a gigante SAP(que tem muita força de presença nas grandes corporações me todo o mundo), e por trás do Delphi está a desconhecida Embarcadero.

Não gosto muito de programar em Delphi, por justamente sua capacidade ilimitada de recursos e componentes, o que faz N programadores codificarem de N maneiras
um mesmo propósito. Acaba você tendo que desenvolver ao seu gosto e o gosto pessoal de outros programadores e com isso a padronização vai para o espaço. Tivemos muitos problemas de migração do Windows XP para Windows 7, pois alguns recursos e componentes do Delphi não tinha mais suporte no Win7.
Responder

06/12/2015

Marco

Não saberia responder se ainda vinga.

O que sei é que o Powerbuilder tem presença forte em grandes empresas que as utiliza.

Aliás, o nicho do PB é justamente as grandes empresas( dentre elas, muitas do Mercado Financeiro). Falo isso com propriedade, pois volta e meia consulto
oportunidades na área.

As consultorias de TI que tem PB como ferramenta de desenvolvimento dificilmente são pequenas empresas, assim como seus clientes .

Trabalhei quase 5 anos com PB, e Delphi por de mais 3 anos e confesso que gostei mais de programar no Powerbuilder. Embora seu mercado
seja pequeno, mas normalmente as vagas são para trabalhar em grandes empresas e há poucos profissionais com experiencia disponiveis.

Diferente do Delphi, onde o nicho é uma verdadeira Babel.

E não esqueçamos que por trás agora do PB está a gigante SAP(que tem muita força de presença nas grandes corporações me todo o mundo), e por trás do Delphi está a desconhecida Embarcadero.

Não gosto muito de programar em Delphi, por justamente sua capacidade ilimitada de recursos e componentes, o que faz N programadores codificarem de N maneiras
um mesmo propósito. Acaba você tendo que desenvolver ao seu gosto e o gosto pessoal de outros programadores e com isso a padronização vai para o espaço. Tivemos muitos problemas de migração do Windows XP para Windows 7, pois alguns recursos e componentes do Delphi não tinha mais suporte no Window7s.
Responder

06/12/2015

Rodrigo Oliveira

Pelo menos ainde moro, faz muito tempo que não vejo vagas e muito menos profissionais.
Responder

06/12/2015

Rodrigo Oliveira

Pelo menos ainde moro, faz muito tempo que não vejo vagas e muito menos profissionais.
Responder

07/08/2019

Luis Alberto

Uso na empresa que trabalho, ele é muito utilizado para banco de dados em grandes corporações, simples, ágil e entrega o básico que é solicitado, 99% das vezes as soluções são básicas.

Responder

Assista grátis a nossa aula inaugural

Assitir aula

Saiba por que programar é uma questão de
sobrevivência e como aprender sem riscos

Assistir agora

Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários, consulte nossa política de privacidade.

Aceitar