Artigo do tipo Teórico
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Porque este artigo é útil
No atual contexto tecnológico, estamos praticamente imersos em ambientes repletos de sistemas de software. É notável que cada vez mais produzimos, distribuímos e consumimos uma quantidade enorme de sistemas, que em algum momento deverão ser desativados por deixarem de ser necessários ou serem substituídos por outras soluções. Neste sentido, para que o descarte de sistemas seja realizado de maneira adequada, precisa ser planejado considerando os diversos elementos relacionados que o compõem, tais como pessoas, processos, infraestrutura e meio ambiente. Ao realizar a desativação efetiva de um sistema, pessoas, equipamentos e organizações estarão preparados para reutilizar o que for possível e minimizar problemas futuros. É sobre isso que abordaremos neste artigo.

Com a crescente produção de sistemas de software, torna-se cada vez mais importante planejar e executar sua desativação de forma adequada para reduzir custos, reaproveitar o que for possível e minimizar o impacto no meio ambiente.

De forma geral, o ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas de software engloba etapas relativamente semelhantes às etapas do ciclo de vida de seres naturais, ou seja, tanto seres vivos quanto softwares nascem, crescem, dão frutos e morrem. Evidentemente, as etapas no ciclo de vida dos seres vivos acontecem de forma diferente do que ocorre com o software, porém pode ser uma boa analogia a ser pensada. A importância da qualidade dos produtos gerados em cada uma das fases é fundamental para que o sistema tenha a produtividade esperada e possa ser desativado de forma adequada, criando oportunidades de reutilização, minimizando problemas e reduzindo custos. A comunidade desenvolvedora de sistemas normalmente se preocupa bastante com todas as partes deste ciclo, mas muitas vezes seu foco vai apenas até a implantação do sistema computacional no ambiente de produção e sua possível evolução através da correção de bugs e melhorias.

No entanto, com a quantidade crescente de software sendo produzido, distribuído e consumido, sua desativação passa a ter um papel cada vez mais importante, seja para redução de custos, por meio do reaproveitamento, ou para procurar garantir que elementos físicos sejam descartados de forma correta, deixando o ambiente em condições mais próximas ao que existia antes do sistema. A desativação de um sistema ocorre quando os serviços deixam de ser funcionais ou disponíveis por alguma razão, seja pela incapacidade do hardware em manter a disponibilidade do software, seja pela obsolescência do software em relação às suas regras de negócio. Assim, o sistema ou parte dele pode ser aposentado para dar lugar a uma nova versão da solução, ser substituído integralmente por outro sistema ou simplesmente ser desativado e descontinuado. Independentemente do motivo, uma vez tomada à decisão de desativar um sistema, deve ser adotado um processo adequado para minimizar os riscos e evitar problemas futuros. Neste sentido, o objetivo deste artigo é apres ...

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