A primeira coisa que se deve pensar quando se fala em analisar um sistema é saber para que ele vai servir. Por exemplo, você está desenvolvendo um sistema de cadastro de clientes, sendo que talvez, a necessidade do comerciante/empresa seja diferente da visão de um desenvolvedor novato.

O primeiro passo é fazer uma pesquisa de mercado para que se tenha uma real noção daquilo que é ou possa ser requisitado em seu sistema. Também deve-se procurar trocar informações com gente do ramo para ter uma sólida ideia de uma visão comercial, embora, no meu ponto de vista, é algo opcional.

Quando uma pessoa se identifica com algo que sabe ou tem a disposição para executar a sua ideia, ela começa a desenvolver um certo tipo de personalidade de ligação com aquilo que faz. Veja bem, é desenvolvido dentro da pessoa, e não por sentimento material, como dinheiro. Todavia, tem um forte atrelamento com o status profissional, que deve ser dominado pela mesma, para não prejudicar até a sua própria desenvoltura no ambiente de trabalho, na escola, etc.

Posso chamar de uma qualidade invisível, porque já trazemos isto desde quando nascemos e se manifesta com o passar do tempo, conforme tudo o que ela aprendeu na vida até então.

Esta é a essência de todos os perfis profissionais. Não é diferente para um analista de sistemas.

Veja as qualidades de um promissor analista:

  • visão de grupo;
  • imaginação / criatividade;
  • raciocínio lógico;
  • autoconfiança.

Visão de grupo é um olhar macro de soluções e a capacidade de gerenciar elas através das tendências de mercado. A relação programa/pessoa é como se fosse um ponto de contato com o usuário ou empresa, onde você é representado pelo sistema. Este têm suas qualidades e suas deficiências, não de acordo com o programador, mas com a referência dada ao analista.

Já a imaginação/criatividade é fazer uma projeção virtual do sistema.

O raciocínio lógico nada mais é do que a organizar suas idéias. E a autoconfiança é o mais importante, pois devemos acreditar no nosso trabalho.