Esse artigo faz parte da revista Clube Delphi Edição 54. Clique aqui para ler todos os artigos desta edição

">Mas a utilização de threads é mais simples do que parece. São necessários somente alguns cuidados, e quando bem implementado, o seu uso traz algumas vantagens como: evitar que o processo principal “trave”, organizar o comportamento do programa, priorizar processos e multiprocessamento (para computadores com mais de um processador).

Vamos primeiro aos cuidados. Apesar de não haver limite para o número de threads simultâneos disparados por um processo, o uso em demasia pode não acelerar e sim retardar um processo. No Windows, principalmente nas versões anteriores ao 2000,  você pode ficar com threads “fantasmas” se abusar do uso deles. A definição desse número depende de vários aspectos como: processador, sistema operacional ou conexão à Internet. Seja cauteloso, principalmente se a aplicação vai ser distribuída comercialmente e vai rodar em uma máquina que você não conhece.

Outro cuidado que deve ser tomado é no acesso à variáveis, propriedades e objetos. Use variáveis locais ou privadas para o seu thread. Crie funções especiais para o acesso de outros processos a propriedades do seu thread, não expondo assim as suas variáveis.

Mas a boa notícia é que o Delphi nos dá todo o suporte necessário à criação de threads, seja no Windows ou no Linux. Basta seguir algumas regrinhas e você se sairá muito bem.

Threads no Delphi

A implementação de threads no Delphi é simples e trivial. Existe uma classe chamada TThread. Para criar um thread basta herdar dessa classe e implementar o método abstrato Execute. Além desse, existem outros métodos e eventos importantes já implementados pelo Delphi, como os seguintes:

·                         Suspend – “pausa” a execução do thread;

·                         Resume – retoma a execução do thread;

·                         Terminate – termina a execução do ...

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