Esse artigo faz parte da revista Java Magazine edição 07. Clique aqui para ler todos os artigos desta edição

1e1f; FONT-FAMILY: 'Verdana','sans-serif'">Em 1999, fomos convidados a par­ticipar do projeto de migração do sistema de pontos-de-venda (PDV) da Droga Raia para um ambiente gráfico, usando banco de dados relacional.

 

Durante vinte anos, a Droga Raia, rede de farmácias com 105 lojas espalhadas pelo Estado de São Paulo e algumas também pelo Rio de Janeiro, utilizou sistemas es­critos em COBOL. Na matriz, os sistemas corporativos do servidor RISC/Unix eram acessados por meio de emuladores de ter­minal; nos PDVs das lojas, o sistema rodava em ambiente DOS.

 

Uma das principais características dos sis­temas da Droga Raia é a grande interação entre os PDVs e a matriz (veja a Figura 1). Isso ocorre por causa do programa de fide­lização, no qual é realizada uma consulta ao sistema da matriz a fim de obter os da­dos de cadastro e de pontuação do cliente. Atualmente, o banco de dados na matriz contém mais de três milhões de clientes cadastrados.

Pré-requisitos para o sistema de PDV

Foram realizadas várias reuniões para discutir o que se esperava do novo siste­ma de PDV. Os pré-requisitos definidos foram:

 

1. Usar uma linguagem de programação que: pudesse ser utilizada em vários am­bientes operacionais – uma vez que tínha­mos DOS nos PDVs e RISC/Unix na matriz; per­mitisse uma constante evolução, já que a dinâmica do varejo impõe sempre a neces­sidade de adaptar os sistemas rapidamente às exigências e oportunidades do mercado; e trouxesse uma grande independência de hardware e software, visto que a mudança de plataforma tecnológica no ambiente de varejo é geralmente muito custosa – se não for bem-feita pode até pôr em risco o próprio negócio da empresa. Por isso, nor­malmente as empresas fazem tais mudan­ças com pouca freqüência, em ciclos que chegam a ter quinze anos de duração;

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