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MDOConsole: uma ferramenta para o Firebird

 

Em julho de 2000, a Borland liberou a versão 6 do banco de dados InterBase como projeto open source. Desenvolvido por um grupo voluntário de desenvolvedores, com base no código livre do InterBase, o Firebird seguiu como projeto independente depois que a Borland recuou da proposta de manter o projeto open source em versões posteriores do InterBase.

Em linhas gerais, o Firebird 1.0, apesar de algumas melhorias, é completamente compatível com o InterBase 6. Versões posteriores, como a 1.5 e a 2.0 (em fase beta), já não guardam plena compatibilidade com aquela versão.

A versão 1.5, por exemplo, teve o código-fonte completamente revisto e portado de C para C++, em processo iniciado por Mike Nordell ainda no ano de 2000. Além da mudança de linguagem, o Firebird ganhou novo gerenciamento de memória.

O Firebird costuma ser administrado por ferramentas autônomas, pagas ou gratuitas, muitas delas originalmente desenvolvidas para o InterBase. Neste artigo vamos abordar a ferramenta livre, MDOConsole, construída com base nos componentes Mercury Database Objects (MDO), que pode ser uma alternativa para administradores de bancos de dados Firebird.

Evidentemente, serão considerados os aspectos fundamentais da ferramenta, visto que uma abordagem mais minuciosa exigiria muito mais tempo e espaço.

Este artigo será melhor compreendido pelo leitor que possua conhecimentos básicos da linguagem SQL e tenha lidado de alguma forma com bancos de dados relacionais.

Antes que nos debrucemos sobre a ferramenta, faremos algumas considerações sobre o Firebird e sobre os componentes MDO, de forma que o leitor possa avaliar suas principais características, caso ainda não as conheça.

Firebird

Um dos aspectos marcantes e reconhecidos do Firebird é a facilidade de instalação e de manutenção, exigindo poucos parâmetros de configuração para funcionar de forma adequada. Com sua arquitetura de versioning, baseada em sistema otimista de concorrência, o Firebird cria versões temporárias dos registros modificados, que ficam disponíveis durante um período de tempo determinado pelo servidor. Outros servidores de bancos de dados, como se sabe, utilizam modelo de concorrência baseado em bloqueio de registros ou de páginas, o que traz algum transtorno em ambientes onde os dados são sistematicamente manipulados por diferentes usuários.

Backups de dados, normalmente, são realizados com acesso exclusivo ao banco de dados específico. Em função do modelo de versioning, isso não é necessário no Firebird, uma vez que o referido modelo garante uma imagem consistente do banco no momento em que o processo de salvaguarda dos dados se inicia.

Disponível em várias plataformas, com recursos poderosos como: views, triggers, backup, stored procedures, para citar os mais importantes, o Firebird tornou-se um banco popular entre os desenvolvedores que utilizam o ambiente Delphi. O arquivo de instalação do banco poderá ser baixado em qualquer dos sites: :f eqn="prod @6 1 2">

Figura 1. O assistente de instalação da ferramenta MDOConsole.

 

O detalhe é que a ferramenta possui ajuda on-line para a maioria das telas, bastando pressionar a tecla F1 quando se está em uma tela específica para obter informações sobre ela. Boa parte do texto deste artigo, vale registrar, deriva das informações contidas no manual on-line.

A interface principal da ferramenta tem o aspecto mostrado na Figura 2. Como é fácil perceber, existem quatro áreas distintas:

·         Barra de Menus;

·         Barra de Ferramentas;

·         Interface de Operações;

·         Barra de Estado.

 

A Barra de Menus contém as operações gerais da ferramenta, enquanto a Barra de Ferramentas disponibiliza atalhos (botões) para as opções da Barra de Menus. A Barra de Estado exibe informações sobre a ferramenta e mensagens de interesse geral. Já a Interface de Operações, com onze guias, é o elemento central da ferramenta: 

1.      Guia Bancos;

2.      Guia Tabelas;

3.      Guia Visões;

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