Atenção: esse artigo tem uma palestra complementar. Clique e assista!

De que trata o artigo:

O artigo apresenta a utilização da API Google Static Maps para obter mapas a partir de um endereço. Como cliente destas requisições será utilizado um aparelho celular, o qual executa uma aplicação Java ME. Esta aplicação móvel, após receber o endereço desejado pelo usuário, o converte em geocódigos (latitude e longetude), acessando a API Google Static Maps, o qual retorna uma imagem correspondente ao mapa desejado. Dessa maneira, o leitor terá condições de construir software com recursos de geolocalização, podendo este ser facilmente integrado com o GPS existente nos aparelhos celulares mais modernos.


Para que serve:

Para apresentar os principais recursos da API Google Static Maps, permitindo que o leitor conheça os conceitos de geolocalização, bem como sua utilização em aparelhos celulares.


Em que situação o tema é útil:

Na utilização da API Google Static Maps, tanto nos acessos via aparelhos celulares, como em acessos originados por outros clientes (browser, desktop, etc.).

Autores: Ulisses Constantini e Robison Cris Brito

Atualmente existe uma grande procura por novos meios de localização e mapeamento digital. Seguindo essa tendência, foram lançados no mercado inúmeros sistemas e aparelhos que atendem a essa crescente demanda, dentre eles localizadores automotivos e GPS’s veiculares. Entretanto, o maior destaque do segmento é o portal de informações Google Maps, desenvolvido e mantido pela Google, o qual revolucionou a internet ao disponibilizar a busca de mapas rodoviários e de satélites, o qual provê a localização de países, estados, cidades e ruas de forma gratuita aos internautas.

Algum tempo depois foi lançado pela mesma empresa o Google Maps API, que consiste basicamente de um conjunto de bibliotecas que proporcionam ao desenvolvedor acesso a serviços disponibilizados pelo Google Maps. Através dela é possível construir aplicativos que façam uso tanto da busca quanto da visualização dos mapas.

Em paralelo a essa evolução surgiram também os novos aparelhos celulares 3G, que possibilitam acessar a rede da operadora a alta velocidade, sendo possível acessar recursos que antes só estavam disponíveis em computadores pessoais.

Dado ao elevado poder de processamento dos novos celulares, apresentou-se a possibilidade destes acessar mapas digitais, facilitando a vida dos usuários da tecnologia que costumam viajar para novas cidades, e que desejam localizar endereços ou apenas gostam de usufruir das vantagens que a tecnologia proporciona.

O que são Geocódigos

Para melhor compreensão do funcionamento de mapeamento e geo-localização, é conveniente entender mais a fundo como funcionam e os principais conceitos envolvidos para se determinar uma posição específica sobre a Terra.

Geocódigo é uma padronização para medições de coordenadas geográficas no globo terrestre. Uma posição terrestre é referenciada em relação ao equador, ao meridiano de Greenwich e à altitude em relação ao nível do mar. Essa informação traduz-se por três números: a latitude, a longitude e a altitude (geocódigos). A Figura 1 apresenta graficamente estas informações.

Figura 1. A primeira figura representa a latitudo, sendo médida em graus, minutos e segundos, sendo o equador 0 graus. A segunda figura é a longetude, também medida em grus, minutos e segundos, sendo que o zero graus está no meridiano de Greenwich. A terceira figura representa a altitude, medida em metros.

Conversões de Geocódigos

Normalmente os valores de latitude e longitude são apresentados em graus, minutos e segundos. No entanto, essas coordenadas são agora amplamente utilizadas por sistemas computacionais, como é o exemplo do GoogleMaps, e por conveniência, optou-se por utilizar o formato decimal. Por exemplo, a localização da cidade de Renascença, PR no formato padrão é:

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