De que se trata o artigo: O artigo apresenta as mudanças na versão 2.2 do Ruby on Rails.

Para que serve: Você conhecerá o principal recurso da nova versão do Rails: internacionalização.

Em que situação o tema é útil: O teme é útil em aplicativos onde há a necessidade de internacionalizar a interface do aplicativo.

Mini-curso de Ruby on Rails – Parte 4

Novidades da versão 2.2 e internacionalização do Rails

Nos artigos anteriores, criamos nosso sistema de blog com comentários, rss, validações e aprendemos sobre como são criados os layouts no Rails. No artigo dessa edição, veremos o que há de novo na versão 2.2 do framework, como atualizar nosso projeto para trabalhar com essa versão e, como utilizar o novo recurso de internacionalização, que já estava fazendo falta a um bom tempo.

Versão 2.2: o que mudou

O desenvolvimento do Rails é rápido: houve uma grande evolução na versão 2.0 - lançada em 7 de dezembro de 2007 - e uma gama de recursos implementados, como o REST - uma técnica de engenharia de software para computação distribuída que já era amplamente usada mundo afora .

Na versão 2.1, lançada em 1 de junho de 2008, o framework também trouxe em 6 meses o resultado do trabalho de 1600 patchs de 1400 programadores do mundo todo. Para essa versão, destacava-se principalmente a implantação das Timezones e melhorias na estrutura de caching do framework. As mudanças incorporadas nessa versão foram tantas que resultou até em um livro, feito por Carlos Brando e com o apoio do Marcos Tapajós.

Mais alguns meses se passaram e chegou a versão 2.2. Confira a lista de novidades:

  • Internacionalização: trabalhar com sites ‘globalizados’ e gerar traduções para interfaces era um trabalho complicado e que nem sempre apenas uma solução resolvia todo o problema. Existiam vários plug-ins para tradução - eu utilizava um chamado Simple Localization - mas não era a solução definitiva. Através de um grupo de tradução no (Google Groups), a comunidade se organizou e conseguiu traduzir datas, helpers, e mensagens de validação.
  • Documentação: a estrutura de documentação foi melhorada e surgiu o projeto (Ruby on Rails Guides), que será o guia definitivo para informação do funcionamento do framework. Com o surgimento dos guias, a comunidade terá um grande material de apoio, que no futuro estará disponível em vários idiomas.
  • Mudanças no Active Record: ocorreram várias mudanças no Active Record, como adições de métodos e a criação de uma configuração para que você possa escolher qual o prefixo do nome dos arquivos de migração: pode ser o timestamp (como já é atualmente e que você já deve ter observado dentro do diretório db/migrate/) ou como um número fixo (como era nas versões antigas do Rails). O uso dos arquivos com prefixo de tempo é útil em trabalhos em equipe, já que dois programadores poderiam gerar migrations com prefixos iguais, caso usassem números para identificá-las.
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