Este artigo trata sobre
bancos de dados gratuitos, proprietários ou open-source, e das maneiras
disponíveis no mercado para se conectar a eles. Serão apresentados os bancos de
dados, o passo a passo para sua instalação e os componentes para conexão.
Para que serve
Bancos de dados servem
para armazenar, organizar, indexar e buscar informações. Os bancos de dados
mais utilizados são os relacionais. Todos os sistemas de informação necessitam
de bancos de dados, exceto sistemas que, por questões de performance, fazem
processamento de certos arquivos em lote. Bancos de dados gratuitos podem
eliminar alguns custos tanto do desenvolvedor como dos clientes.
Em que situação o tema é útil
Sempre que se começar
um projeto novo, do zero, o analista ou arquiteto passará pelas fases de
análise, concepção, desenho e assim por diante. Em uma dessas etapas o modelo
de dados conceitual, ou de negócios, será desenhado, e a partir daí o modelo de
dados lógico. Desse ponto em diante, tanto nas fases de desenvolvimento como
nas fases de teste e homologação, os desenvolvedores necessitarão saber como se
instala e como se conecta a um sistema gerenciador de bancos de dados.
Bancos de dados Gratuitos
É conhecido e indiscutível o fato de que bancos de dados relacionais
têm uma série de vantagens sobre arquivos de dados ou de texto, que é como os
dados eram armazenados antigamente. Este
artigo visa apresentar as principais opções de bancos de dados gratuitos e como
se conectar a eles. Formas diferentes de conexão a um mesmo banco de dados são
conhecimentos necessários, pois empresas diferentes acessam os bancos de dados
de maneiras diferentes, levando em consideração ao que já foi desenvolvido,
sistemas legados e frameworks adquiridos. Além disso, em sistemas onde o banco
de dados é proprietário e já foi definido e adquirido, usar versões gratuitas
ou Express desses bancos pode diminuir os custos de teste e homologação, além
de ajudar no treinamento e capacitação do desenvolvedor.
Em qualquer livro sobre bancos de dados é
possível ler uma introdução onde se fala sobre a evolução dos mesmos, passando
de simples arquivos a bancos hierárquicos, como estruturas de diretórios, e daí
para bancos relacionais.
Bancos de dados relacionais são baseados em
tabelas e os relacionamentos entre elas. Estas tabelas são sempre
bidimensionais, onde no eixo “x” têm-se as colunas, e no eixo “y” têm-se os
registros. Um registro é formado por dados, ou valores, para as respectivas
colunas. Então se uma tabela tem três colunas, como “Nome”, “Telefone” e
“e-mail” um registro teria três dados, ou valores, um para cada coluna. Por
exemplo (Vitor, 11 12345678, email@servidor.com.br)
seria um registro, enquanto que (José, 11 98765432, jose@umservidor.com.br) seria outro
registro.
Os bancos de dados relacionais provêm uma
maneira única de qualquer aplicação acessar qualquer banco de dados. Fazem isso
através de um padrão de armazenamento próprio e de um SGBD. O SGBD, ou sistema
gerenciador de banco de dados, cria uma interface entre o programa e o banco de
dados em si e é ele quem grava ou lê os dados do banco. O programa não precisa
conhecer as complexas estruturas de dados e índices usados no arquivo de banco
de dados para acessá-los. Basta saber como se comunicar com o SGBD que este
fará todo o processo. O SGBD assume a responsabilidade de ler, gravar, garantir
ou revogar acesso, indexar e manter o banco de dados. Para que o programa
conheça e saiba se comunicar com o SGBD é necessário ainda outra camada, que
são os drivers de bancos de dados, também chamados de bibliotecas clientes. A
comunicação é feita através da Structured Query Language ou SQL.
O SQL e o modelo relacional fornecem um padrão
para que absolutamente qualquer conjunto de dados, de qualquer tipo, possa ser
representado numa estrutura de tabelas, colunas, registros e relacionamentos. Na
linguagem formal os registros também são chamados de tuplas, as tabelas de
entidades (ou relações) e as colunas de atributos.
Qualquer banco de dados relacional pode ser
facilmente representado graficamente em um diagrama chamado diagrama de
entidade-relacionamento (DER) ou modelo de entidade-relacionamento (MER).
Muitos desenvolvedores consideram esse diagrama um dos melhores instrumentos
para representar o negócio de uma empresa e apresentar para os stakeholders
(clientes e outros interessados).
Muitos desenvolvedores partem de um diagrama
desse tipo para desenvolver todo o banco de dados e o sistema, e criar um
sistema totalmente orientado aos dados é um método preferido por muitos
desenvolvedores.
Para quem programa orientado a objetos outra
camada (ou várias) é necessária: a camada de ORM, ou mapeamento
objeto-relacional. Essa camada seria responsável por mapear, ou transformar, os
objetos de negócio em um conjunto de dados de tal forma que possa ser
representado por tabelas e campos e armazenados em um banco de dados
relacional.
Não é objetivo desse artigo abordar toda a
teoria de bancos de dados, afinal existem livros para isso. Esse artigo tem por
objetivo apresentar os principais bancos de dados gratuitos e mostrar como se
conectar a eles. Antes de tudo é importante definir a diferença entre software
gratuito, software open-source e software livre.
Software gratuito, como o próprio nome diz, não
tem custo para quem o usa. Isso não quer dizer que ele possa ser usado sem
restrições. A maioria dos bancos de dados “Express” tem restrições quanto ao
número máximo de processadores, de usuários, de memória ou até mesmo se o uso é
pessoal ou comercial.
Diferentemente deste tipo os bancos de dados
open-source podem ser usados sem restrições e ainda o sistema gerenciador de
banco de dados (SGBD) tem o código-fonte aberto, podendo-se visualizar, alterar
e recompilar esse código fonte.
Software livre é um subconjunto de software
open-source cuja licença é compatível com a licença GPL. Isso é uma garantia de
que tanto o código fonte como outras partes do software, como bibliotecas,
logotipos e etc. também são livres, e que softwares derivados deste também são livres.
Quem dita as regras da GPL e diz se uma licença é compatível ou não com a GPL é
a Free Software Foundation.
Drivers
Para que um programa feito em uma linguagem
qualquer se comunique com um sistema gerenciador de banco de dados qualquer é
necessário um driver. Driver nesse contexto significa um programa ou DLL que é
capaz estabelecer uma comunicação entre o programa desenvolvido e o SGBD.
Os SGBDs abrem portas TCP, UDP ou ambas para
que os programas possam se comunicar com eles. Todas as transferências de dados
ocorrem por essas portas. O que o programa envia para o SGBD são comandos SQL
de inserção, atualização ou de consulta, e o que o SGBD responde pode ser a
quantidade de registros alterados ou os registros em si.
Nota: A escolha de um banco de dados é
uma parte muito importante de um projeto de software, assim como conhecer as
características, vantagens e desvantagens de cada um. Cada banco de dados tem
limites de carga, performance e ambiente, porém se o seu projeto não pretende
ou não prevê tocar em nenhum desses limites, ou se é apenas um protótipo ou um
teste, como no caso desse artigo, não é necessário se importar com o banco de
dados. Qualquer um servirá.
Os drivers servem para que o programador não
tenha que saber detalhes específicos de tcp/ip, muito menos como cada banco de
dados específico trabalha essas “conversas” de dados.
Cada empresa fabricante de SGBD fornece uma API
ou um conjunto de APIs, que podem ser dlls ou outros artefatos que implementam
a comunicação básica com esse banco de dados. E cada fabricante de compiladores
ou IDEs produz outra biblioteca, ou conjunto de bibliotecas, responsável por se
comunicar com essas dlls.
Nada impede, como pode ser observado em alguns
casos, que um fabricante de compiladores, IDEs ou bibliotecas escreva um driver
direto para um determinado SGBD que se comunique diretamente com ele via tcp/ip.
Isso quer dizer basicamente que qualquer
linguagem de programação pode produzir programas que se conectem com qualquer
banco de dados, contanto que exista um driver que faça essa comunicação. Esse
driver pode até ser desenvolvido por terceiros e adquirido separadamente.
Há drivers que acessam diretamente um
determinado tipo de SGBD (Figura 1),
e são chamados nativos. Há drivers que simplesmente oferecem uma camada comum e
padrão de acesso aos dados pelo programa, mas necessitam de outros drivers para
acessar o banco de dados realmente. É o caso do OLEDB e ODBC. Com eles é
possível acessar qualquer banco de dados da mesma maneira, como se existisse um
único SGBD, mas é o OLEDB ou ODBC que realmente acessa o banco de dados usando
para isso outros drivers (Figura 2).
Há mecanismos que fornecem uma interface padrão
para que um programa possa acessar diferentes bancos de dados com seus drivers
nativos. Para isso ele usa várias bibliotecas que implementam essa interface,
cada biblioteca responsável pelo acesso a um banco de dados diferente. É o caso
do DBExpress do Delphi, que se conecta com bibliotecas (DLLs) diferentes e
drivers diferentes, mas provê para um programa feito em Delphi o mesmo
mecanismo para todos eles.
Recomendamos começar pelo Plano de Estudo Carreira Programador Front-End. Essa área da programação é mais visual e intuitiva, tornando-a ideal para iniciantes. No Front-End, você aprenderá a criar a parte visual dos sites, como layout, cores e interatividade. Depois de dominar o Front-End, você pode avançar para Programador Back-End, onde aprenderá a lidar com a lógica e o funcionamento interno dos sites, e, finalmente, para Programador Mobile, focando no desenvolvimento de aplicativos para smartphones. Nossa metodologia é estruturada de forma progressiva para garantir que você desenvolva confiança e experiência ao criar projetos reais, como sites estáticos e dinâmicos.
Em quanto tempo vou me tornar um programador?
O tempo necessário para se tornar um programador varia de acordo com a dedicação de cada estudante. Com nossa metodologia, que inclui um Plano de Estudo detalhado e suporte contínuo, você pode se tornar um programador de 6 meses a um ano, dependendo do seu ritmo e esforço. Nossa abordagem prática e orientada a projetos ajudará a acelerar seu aprendizado.
Eu preciso de um diploma de faculdade para começar a atuar como programador?
Não. Ser programador é uma excelente oportunidade para quem não possui diploma de faculdade. Muitas empresas contratam baseadas nas habilidades técnicas e experiência prática, não necessariamente em diplomas. Após conquistar uma vaga, você pode optar por complementar sua formação com um diploma.
Por que a programação se tornou a profissão mais promissora da atualidade?
A necessidade de programadores cresceu exponencialmente, especialmente após a pandemia de Covid-19, que forçou muitas empresas a se adaptarem ao digital. Com o crescimento das empresas de tecnologia, a demanda por programadores aumentou. Atualmente, há mais de 200 mil vagas abertas no Brasil devido à falta de profissionais qualificados.
Metodologia
Quais são os principais diferenciais da DevMedia?
Didática e Metodologia
Com mais de 20 anos de experiência, nossa metodologia foca em menos aulas e mais prática. Desenvolvemos dezenas de projetos e exercícios para ajudar você a se tornar um programador completo. Nossos projetos são desafiadores e autênticos, não apenas exercícios repetitivos.
Projetos reais e exercícios
Você desenvolverá diversos projetos práticos em cada carreira (Front-End, Back-End e Mobile), recebendo mentoria e suporte contínuo. A prática é essencial, e oferecemos milhares de exercícios para ajudar você a fixar o conteúdo e melhorar sua posição no ranking.
Suporte ao aluno
Nossa plataforma oferece suporte dedicado com professores experientes, respondendo suas dúvidas em menos de uma hora. Isso garante que você receba a ajuda necessária durante toda a sua jornada de aprendizado.
Gamificação
A DevMedia utiliza gamificação para tornar o aprendizado mais envolvente e motivador. Você acumula pontos e moedas por acertos, que podem ser trocados por produtos e customizações no seu card pessoal. Além disso, o sistema de ranking mensal incentiva a competição amigável e a melhoria contínua.
O que eu irei aprender estudando pela DevMedia?
Ao estudar conosco, você se tornará um programador Full Stack, dominando Front-End, Back-End e Mobile. Utilizamos a linguagem JavaScript, a mais utilizada no mercado, preparando você para criar sistemas webs e aplicativos celulares. Nossa abordagem prática inclui exercícios para fixar o conhecimento e desenvolvimento de projetos reais que te preparam, para o mercado de trabalho.
Quais as vantagens de aprender programação através da linguagem JavaScript?
Ela é Multiplataforma, ela vai te permitir programar para web e para celulares utilizando praticamente a mesma sintaxe.
Elá é Full Stack. Ela te permite criar aplicações Front-end, Back-end e Mobile. Isso acelera muito sua carreira e aumenta suas possibilidades de pegar trabalhos autônomos e conquistar uma vaga no mercado.
Ela é fácil de aprender. Como ela não exige conhecimento inicial em “Orientação a Objetos” ela se torna mais simples com uma curva de aprendizado suave e vai te permitir começar a programar mais rápido do que outras linguagens
A plataforma oferece certificados?
Sim, oferecemos dois tipos de certificados: o certificado de conclusão, que você adquire ao consumir o conteúdo, e o certificado de autoridade, que você obtém ao acertar exercícios. Ambos possuem carga horária, que pode ser utilizada para fins acadêmicos, como atividades complementares na faculdade, e também para comprovações em processos seletivos ou no seu currículo.
A plataforma tem suporte ao aluno, como funciona?
Sim, temos uma equipe de programadores pronta para ajudar com todas as suas dúvidas! Durante o horário comercial, o tempo médio de resposta é de até 10 minutos. E não se preocupe, também oferecemos suporte à noite e nos finais de semana, com um prazo de resposta um pouco maior.
A DevMedia me forma como programador Full Stack?
Sim! Oferecemos uma formação completa, do zero até Full Stack. Nosso foco é na prática, então você vai encontrar muitos exercícios e projetos reais ao longo do curso. Garantimos que você sairá com a autonomia necessária para desenvolver seus próprios projetos com confiança!
Tem horário para as aulas?
Não, não temos horários fixos para as aulas. Todo o nosso conteúdo está disponível para você acessar a qualquer momento, permitindo que você estude conforme sua própria disponibilidade e ritmo. Dessa forma, você pode integrar o aprendizado à sua rotina de maneira mais flexível e eficaz.
Por que a DevMedia não usa videoaulas em sua didática?
Nosso foco principal é formar programadores de verdade. Sabemos que o dia a dia de um programador envolve muita leitura, interpretação e escrita de código. Por isso, nosso conteúdo é desenvolvido para ambientar você nesse processo desde o início, proporcionando mais autonomia e acelerando seu aprendizado.
Na vídeo-aula é o professor que está lendo, interpretando e escrevndo o código para você, isso limita o seu progresso. Ao ler e interagir diretamente com o conteúdo, você exercita sua capacidade de leitura e concentração, além de poder avançar no seu próprio ritmo. Dessa forma, você se torna um programador mais independente e preparado para os desafios reais do mercado.
Preciso de um computador específico para estudar na DevMedia?
Não é necessário nada específico. Qualquer computador com processador atual e memória de 8 GB é suficiente.
Eu consigo estudar pelo celular?
Sim, a DevMedia possui um aplicativo que te permite seguir com seus estudos de qualquer lugar.
A DevMedia tem aplicativo?
Sim, nosso aplicativo está disponível na Play Store e na Apple Store, permitindo que você estude de forma prática e conveniente em qualquer lugar.
Preciso estar na faculdade para acompanhar os estudos na DevMedia?
Não, a faculdade não é necessária. Você não precisa de nenhum conhecimento prévio para iniciar os estudos na nossa plataforma.
Assinatura e Pagamentos
Quais são os planos de assinatura disponíveis?
Oferecemos o plano anual, o valor total é lançado no cartão de crédito, parcelado em 12 vezes, e você precisa dispor do valor total no limite do seu cartão. Você também pode optar por pagar no PIX
Adquirindo o plano, terei acesso a todo o conteúdo?
Sim, ao assinar nossa plataforma, você desbloqueia acesso total a todo o nosso conteúdo, sem precisar comprar nada separadamente.
A plataforma tem planos vitalícios?
Não, nossos planos são anuais, garantindo que você tenha acesso contínuo às atualizações mais recentes e aos novos conteúdos. A tecnologia evolui rapidamente, e um plano vitalício oferece um conteúdo estático que se tornará ultrapassado em pouco tempo. Com nossos planos anuais, você está sempre à frente, aprendendo as novidades e tendências mais atuais no mundo da programação.
A DevMedia tem fidelidade?
Sim, nosso plano tem uma fidelidade de 12 meses, o que garante o tempo ideal para você explorar nosso conteúdo e desenvolver a autonomia necessária para trabalhar com programação.
Como funciona o cancelamento?
Nós garantimos seu direito de cancelamento com reembolso total dentro dos primeiros 7 dias.
Para que você aproveite ao máximo seu investimento, oferecemos suporte personalizado para orientá-lo na utilização da plataforma. Também temos a opção de transferência de titularidade do plano, permitindo que outra pessoa aproveite o restante do seu período de assinatura.
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