Por que eu devo ler este artigo:Este apresenta as principais novidades do iOS 8 e como elas estão estruturadas. Serão apresentadas as seguintes novidades: Adaptive Layout (que permite o desenvolvimento de aplicações que se adaptam melhor a diferentes tipos de tela), extensões (que permitem que seu aplicativo interaja diretamente com o sistema operacional), CloudKit (que permite manipular informações na nuvem), scene kit (que facilita o desenvolvimento de jogos 3D), handoff (que permite que o usuário continue seu trabalho de onde parou em qualquer dispositivo) e o live rendering (que permite a visualização de componentes desenvolvidos em tempo de projeto). A discussão deste tema é útil no sentido de conhecermos as novas possibilidades de desenvolvimento e como podemos fazer uso delas para aprimorar nossos aplicativos.

Lançado em setembro de 2014 e considerada a maior atualização até o momento, com mais de quatro mil novas APIs, o iOS 8 trouxe para os desenvolvedores uma série de facilidades que expandem as possibilidades para o desenvolvimento de suas aplicações, além de permitir que elas interajam diretamente com o sistema operacional (o que antes não era possível uma vez que a aplicação ficava totalmente encapsulada).

Diferente do que ocorre todo ano, a nova versão do sistema operacional não se limitou a novas funcionalidades, trazendo junto uma nova linguagem multiparadigma chamada Swift, além do lançamento do WatchKit, o framework para desenvolvimento com Apple Watch.

Uma linguagem de programação multiparadigma suporta mais de uma forma de se programar, o que permite ao desenvolvedor escolher como seu código pode ser representado e lido. O Swift suporta os paradigmas:

· funcional: onde a função é o objeto mais importante de uma execução;

· orientado a objetos: onde as informações são mapeadas de acordo com o mundo real em classes;

· imperativo: onde sequências de comandos são necessárias para se obter o resultado de uma execução, e;

· estruturada em blocos: onde o código é organizado em blocos de execução.

Neste artigo falaremos da nova forma de criar interfaces conhecida como Adaptive Layout, que nos permite criar uma única interface para todos os dispositivos; extensões, que nos permitem criar widgets na tela de notificações; CloudKit, um armazenamento em nuvem gratuito; scene kit, que nos permite criar de forma simples jogos 3D; entre outras novidades como o handoff, para dar continuidade do trabalho em qualquer dispositivo, o live rendering, que facilita a criação de componentes visuais, acabando com a limitação de não ser possível mostra-los no Interface Builder, e o novo framework para trabalhar com fotos e criar efeitos profissionais, o PhotoKit.

Adaptive Layout

Já foi a época em que nossas interfaces criadas no Interface Builder representavam um espelho do que iria ser mostrado quando executadas nos aparelhos. Após o lançamento do iPad, nossa única preocupação era desenhar interfaces distintas que aproveitavam toda sua área útil. Depois surgiram as resoluções do tipo retina, que utilizavam a mesma área útil com uma maior densidade, bastando a criação de imagens com o dobro de resolução nos famosos arquivos @2x. Em seguida a Apple lançou o iPhone 5 com quatro polegadas e consequentemente, para evitar duplicidade e tentar facilitar a vida dos desenvolvedores, substituiu o Spring and Struts, utilizado para ajustar a interface de acordo com a rotação das telas pelo Auto Layout, que nos permitia uma maior controle em diferentes resoluções.

Não é nenhuma novidade a complexidade que o Auto Layout introduziu no desenvolvimento de aplicativo, porém a sua natureza limitada e o lançamento de outros modelos de dispositivos já indicavam sua vida curta.

Para evitar que os desenvolvedores continuassem a se preocupar em qual dispositivo seu aplicativo estaria sendo executado e como ele deveria se comportar esteticamente (como podemos ver na Listagem 1 onde são definidos vários macros para serem utilizados na detecção do dispositivo), a Apple introduziu o Adaptive Layout.

Listagem 1. ...

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