Aprenda neste artigo o que é, quais são os principais conceitos e como desenvolver um projeto voltado para a Internet das Coisas.
ArtigosJavaDesenvolvimento IoT com Java 8 e Raspberry Pi
Por que eu devo ler este artigo:Este artigo tem como objetivo principal a introdução ao conceito de Internet das Coisas, bem como explorar suas potenciais aplicações, e, como o Java 8 consegue suprir as demandas de desenvolvimento originárias dessa nova tecnologia. Além dos conceitos de IoT, veremos como o Raspberry Pi, um microprocessador de baixo consumo e custo, pode ser utilizado como interface para a prototipação de projetos para a IoT.
A Internet das Coisas é hoje uma das áreas mais estudadas por
entusiastas de tecnologia da informação. Assim, além de estar presente em
vários artigos, tem despertado o interesse de várias empresas do setor de
tecnologia, como Google, Oracle, Qualcomm e Microsoft.
O conceito de IoT, como veremos a partir de agora, é um
pouco amplo e, portanto, difícil de resumir em uma sentença. De forma simples,
entende-se por Internet das Coisas um ambiente que reúne diversos tipos de
hardware, as “coisas” (things), que se comunicam entre si (M2M, ou Machine to Machine) com pessoas (através
de displays de LED, por exemplo) ou ainda com outros sistemas computacionais (via
Wi-Fi, Bluetooth, etc.). A Internet das Coisas, no entanto, transcende a
conectividade entre sensores, motores, micro controladores, gadgets vestíveis, entre
outras opções, e tem como propósito principal elevar o nível de comunicação
entre dispositivos e seres humanos, transformando pulsos elétricos em dados que
podem ser manipulados e enviados para sistemas maiores, com interface mais
amigável.
Segundo a Gartner, referência de consultoria em tecnologia,
hoje temos cerca de cinco bilhões de dispositivos interconectados que compõem a
IoT e esse número deve saltar para 25 bilhões até 2020. Com essa quantidade de
dispositivos gerando informações que trafegam na rede, alguns desafios precisam
ser superados, tais como:
Como
processar essa quantidade de informação e transformá-la em algo útil?
Como
desenvolver soluções de integração entre bilhões de equipamentos e sistemas de
grandes corporações?
Quem
será o desenvolvedor de tais sistemas? Um engenheiro da computação, eletrônico
ou um analista de sistemas?
Um
protocolo de comunicação entre os dispositivos tem que ser estabelecido, bem
como APIs de acesso a esses protocolos devem ser suportadas pelas linguagens de
programação.
Atualmente já existem tecnologias que podem auxiliar na
mineração e processamento de dados, tais como as soluções de Big Data de
empresas como SAS, Oracle e IBM, superando assim o primeiro desafio. Porém, a
resolução desse ponto não é o foco desse artigo.
O segundo desafio também já possui mais de uma solução, e entre
as principais podemos citar as plataformas Arduíno e Raspberry Pi. O Arduíno é
uma plataforma de prototipagem composta de uma placa microcontroladora, uma IDE
e uma linguagem de programação própria, baseada em C e C++. O hardware segue os
princípios do “hardware open source”, ou seja, tem uma especificação que pode
ser fabricada por qualquer pessoa que estiver disposta a construir sua própria
placa. A concepção dessa plataforma surgiu como um projeto da universidade
italiana Ivrea Interaction Design Institute, com o objetivo de fornecer uma solução
de baixo custo para que estudantes de engenharia pudessem desenvolver seus trabalhos
acadêmicos mais facilmente.
O Arduíno pode ser conectado a diversos sensores, estabelecendo
uma comunicação de duas vias com eles, de tal maneira que é possível ler dados
dos sensores e escrever comandos (ligar e desligar, por exemplo) e parâmetros de
configuração, tais como precisão de amostra, leitura contínua ou não, sentido
de rotação de um motor, etc.
Devido às características supracitadas, o processo de desenvolvimento
de uma aplicação para a plataforma Arduíno é um pouco diferente do processo de desenvolvimento
de software para um microcomputador. O código fonte é compilado da mesma forma,
no entanto o produto desse processo é gravado no microcontrolador e a aplicação
é executada sempre que o dispositivo é ligado (não há um sistema operacional com
janelas e ícones para o usuário iniciar/encerrar a aplicação).
Já o Raspberry Pi (RPi) é um microcomputador completo, com
processador, memória RAM e ROM (basicamente um cartão de memória MicroSD),
portas USB, HDMI e Ethernet. Esse computador tem aproximadamente o tamanho de
um cartão de crédito, opera com apenas 5 volts e possui interfaces que podem
ser conectadas a diversos dispositivos.
Um dos diferenciais do Raspberry Pi é que ele roda um
sistema operacional. Originalmente, apenas uma versão do Debian customizada
para a arquitetura de processadores ARM, mas outros SOs também passaram a ser
suportados na versão 2 do Pi, tais como o Windows 10, Ubuntu, entre outros. Devido
a isso, temos várias opções de linguagens de programação disponíveis para essa
solução, como C, C++, Java, Python, etc. Além disso, o Raspberry viabiliza
diversas opções de conectividade com sensores, tais como os protocolos I²C, SPI
e UART. Pode-se dizer até que todos os sensores compatíveis com o Arduíno são compatíveis
com o Raspberry Pi.
Com todos esses diferenciais, por que escolher o Arduíno, se
o Raspberry Pi pode me oferecer mais? Em favor do Arduíno, temos que levar em
consideração que além de ser mais barato e consumir menos energia, conta também
com portas de entrada analógicas (capazes de ler informações mais precisas e
não apenas 0s e 1s, como as digitais), que podem ser úteis em algumas
situações. A escolha de qual plataforma utilizar, portanto, deve ser feita de
acordo com as necessidades do projeto.
O terceiro desafio – quem vai desenvolver para IoT – é algo
a se pensar, pois exigirá de um analista de sistemas com conhecimento básico em
eletrônica. Palavras pouco comuns para um desenvolvedor, como resistores,
transistores e voltagem, passam a fazer parte do vocabulário de quem se
interessa por IoT. Desse modo, o perfil de profissional, ou entusiasta, que
deseja adentrar nesse universo de sensores, motores, etc., é o de um
engenheiro? À primeira vista, a resposta é sim. Um engenheiro da computação ou
eletrônico, além do conhecimento de eletrônica, tem uma carga horária de
faculdade bem interessante em linguagens de programação como C++ e Java, o que
lhes dá boas condições para desenvolver uma integração entre sensores e um
sistema computacional. Se você não tem esse perfil, no entanto, não se preocupe
e não desista de conhecer esse novo mundo que se apresenta através da IoT.
Provavelmente você terá um pouco mais de dificuldade, mas não precisa ser
“cientista de foguetes” para fazer um LED acender quando a temperatura do ambiente
atingir um valor muito alto, por exemplo.
O último ponto levantado, sobre protocolos e APIs de acesso
ao hardware, é onde entra em cena o Java. Além de ser uma linguagem consagrada
no mercado e com uma vasta quantidade de desenvolvedores, ainda tem uma
característica fundamental para a adoção em um cenário tão heterogêneo quanto o
da IoT, o fato de ser multiplataforma. Hoje em dia temos o Java rodando em
artefatos simples como cartões, a poderosos computadores, passando por placas
embarcadas, dispositivos móveis e outros aparelhos de menor poder de
processamento e memória. Em sua essência, o Java mantém as mesmas
características em todas as plataformas na qual funciona, apenas adaptando-se
às particularidades de cada uma. Por isso temos alguns sabores de Java e dentre
essas variações, duas podem ser utilizadas para IoT: Java Micro Edition e Java
Standard Edition Embedded.
Até meados da década passada, o Java Micro Edition (Java ME)
era a principal solução tecnológica para o desenvolvimento de softwares para
dispositivos móveis (leia-se celulares e PDAs), contudo, perdeu espaço com o
avanço dos smartphones Android e iPhone. Nesse período de ascensão dos
smartphones a SUN já tinha deixado o Java ME meio de lado e a Oracle não fez muito
esforço para trazê-la de volta aos holofotes. No entanto, quando foi anuncia ...
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<Perguntas frequentes>
Carreira
Por onde devo iniciar os estudos?
Recomendamos começar pelo Plano de Estudo Carreira Programador Front-End. Essa área da programação é mais visual e intuitiva, tornando-a ideal para iniciantes. No Front-End, você aprenderá a criar a parte visual dos sites, como layout, cores e interatividade. Depois de dominar o Front-End, você pode avançar para Programador Back-End, onde aprenderá a lidar com a lógica e o funcionamento interno dos sites, e, finalmente, para Programador Mobile, focando no desenvolvimento de aplicativos para smartphones. Nossa metodologia é estruturada de forma progressiva para garantir que você desenvolva confiança e experiência ao criar projetos reais, como sites estáticos e dinâmicos.
Em quanto tempo vou me tornar um programador?
O tempo necessário para se tornar um programador varia de acordo com a dedicação de cada estudante. Com nossa metodologia, que inclui um Plano de Estudo detalhado e suporte contínuo, você pode se tornar um programador de 6 meses a um ano, dependendo do seu ritmo e esforço. Nossa abordagem prática e orientada a projetos ajudará a acelerar seu aprendizado.
Eu preciso de um diploma de faculdade para começar a atuar como programador?
Não. Ser programador é uma excelente oportunidade para quem não possui diploma de faculdade. Muitas empresas contratam baseadas nas habilidades técnicas e experiência prática, não necessariamente em diplomas. Após conquistar uma vaga, você pode optar por complementar sua formação com um diploma.
Por que a programação se tornou a profissão mais promissora da atualidade?
A necessidade de programadores cresceu exponencialmente, especialmente após a pandemia de Covid-19, que forçou muitas empresas a se adaptarem ao digital. Com o crescimento das empresas de tecnologia, a demanda por programadores aumentou. Atualmente, há mais de 200 mil vagas abertas no Brasil devido à falta de profissionais qualificados.
Metodologia
Quais são os principais diferenciais da DevMedia?
Didática e Metodologia
Com mais de 20 anos de experiência, nossa metodologia foca em menos aulas e mais prática. Desenvolvemos dezenas de projetos e exercícios para ajudar você a se tornar um programador completo. Nossos projetos são desafiadores e autênticos, não apenas exercícios repetitivos.
Projetos reais e exercícios
Você desenvolverá diversos projetos práticos em cada carreira (Front-End, Back-End e Mobile), recebendo mentoria e suporte contínuo. A prática é essencial, e oferecemos milhares de exercícios para ajudar você a fixar o conteúdo e melhorar sua posição no ranking.
Suporte ao aluno
Nossa plataforma oferece suporte dedicado com professores experientes, respondendo suas dúvidas em menos de uma hora. Isso garante que você receba a ajuda necessária durante toda a sua jornada de aprendizado.
Gamificação
A DevMedia utiliza gamificação para tornar o aprendizado mais envolvente e motivador. Você acumula pontos e moedas por acertos, que podem ser trocados por produtos e customizações no seu card pessoal. Além disso, o sistema de ranking mensal incentiva a competição amigável e a melhoria contínua.
O que eu irei aprender estudando pela DevMedia?
Ao estudar conosco, você se tornará um programador Full Stack, dominando Front-End, Back-End e Mobile. Utilizamos a linguagem JavaScript, a mais utilizada no mercado, preparando você para criar sistemas webs e aplicativos celulares. Nossa abordagem prática inclui exercícios para fixar o conhecimento e desenvolvimento de projetos reais que te preparam, para o mercado de trabalho.
Quais as vantagens de aprender programação através da linguagem JavaScript?
Ela é Multiplataforma, ela vai te permitir programar para web e para celulares utilizando praticamente a mesma sintaxe.
Elá é Full Stack. Ela te permite criar aplicações Front-end, Back-end e Mobile. Isso acelera muito sua carreira e aumenta suas possibilidades de pegar trabalhos autônomos e conquistar uma vaga no mercado.
Ela é fácil de aprender. Como ela não exige conhecimento inicial em “Orientação a Objetos” ela se torna mais simples com uma curva de aprendizado suave e vai te permitir começar a programar mais rápido do que outras linguagens
A plataforma oferece certificados?
Sim, oferecemos dois tipos de certificados: o certificado de conclusão, que você adquire ao consumir o conteúdo, e o certificado de autoridade, que você obtém ao acertar exercícios. Ambos possuem carga horária, que pode ser utilizada para fins acadêmicos, como atividades complementares na faculdade, e também para comprovações em processos seletivos ou no seu currículo.
A plataforma tem suporte ao aluno, como funciona?
Sim, temos uma equipe de programadores pronta para ajudar com todas as suas dúvidas! Durante o horário comercial, o tempo médio de resposta é de até 10 minutos. E não se preocupe, também oferecemos suporte à noite e nos finais de semana, com um prazo de resposta um pouco maior.
A DevMedia me forma como programador Full Stack?
Sim! Oferecemos uma formação completa, do zero até Full Stack. Nosso foco é na prática, então você vai encontrar muitos exercícios e projetos reais ao longo do curso. Garantimos que você sairá com a autonomia necessária para desenvolver seus próprios projetos com confiança!
Tem horário para as aulas?
Não, não temos horários fixos para as aulas. Todo o nosso conteúdo está disponível para você acessar a qualquer momento, permitindo que você estude conforme sua própria disponibilidade e ritmo. Dessa forma, você pode integrar o aprendizado à sua rotina de maneira mais flexível e eficaz.
Por que a DevMedia não usa videoaulas em sua didática?
Nosso foco principal é formar programadores de verdade. Sabemos que o dia a dia de um programador envolve muita leitura, interpretação e escrita de código. Por isso, nosso conteúdo é desenvolvido para ambientar você nesse processo desde o início, proporcionando mais autonomia e acelerando seu aprendizado.
Na vídeo-aula é o professor que está lendo, interpretando e escrevndo o código para você, isso limita o seu progresso. Ao ler e interagir diretamente com o conteúdo, você exercita sua capacidade de leitura e concentração, além de poder avançar no seu próprio ritmo. Dessa forma, você se torna um programador mais independente e preparado para os desafios reais do mercado.
Preciso de um computador específico para estudar na DevMedia?
Não é necessário nada específico. Qualquer computador com processador atual e memória de 8 GB é suficiente.
Eu consigo estudar pelo celular?
Sim, a DevMedia possui um aplicativo que te permite seguir com seus estudos de qualquer lugar.
A DevMedia tem aplicativo?
Sim, nosso aplicativo está disponível na Play Store e na Apple Store, permitindo que você estude de forma prática e conveniente em qualquer lugar.
Preciso estar na faculdade para acompanhar os estudos na DevMedia?
Não, a faculdade não é necessária. Você não precisa de nenhum conhecimento prévio para iniciar os estudos na nossa plataforma.
Assinatura e Pagamentos
Quais são os planos de assinatura disponíveis?
Oferecemos o plano anual, o valor total é lançado no cartão de crédito, parcelado em 12 vezes, e você precisa dispor do valor total no limite do seu cartão. Você também pode optar por pagar no PIX
Adquirindo o plano, terei acesso a todo o conteúdo?
Sim, ao assinar nossa plataforma, você desbloqueia acesso total a todo o nosso conteúdo, sem precisar comprar nada separadamente.
A plataforma tem planos vitalícios?
Não, nossos planos são anuais, garantindo que você tenha acesso contínuo às atualizações mais recentes e aos novos conteúdos. A tecnologia evolui rapidamente, e um plano vitalício oferece um conteúdo estático que se tornará ultrapassado em pouco tempo. Com nossos planos anuais, você está sempre à frente, aprendendo as novidades e tendências mais atuais no mundo da programação.
A DevMedia tem fidelidade?
Sim, nosso plano tem uma fidelidade de 12 meses, o que garante o tempo ideal para você explorar nosso conteúdo e desenvolver a autonomia necessária para trabalhar com programação.
Como funciona o cancelamento?
Nós garantimos seu direito de cancelamento com reembolso total dentro dos primeiros 7 dias.
Para que você aproveite ao máximo seu investimento, oferecemos suporte personalizado para orientá-lo na utilização da plataforma. Também temos a opção de transferência de titularidade do plano, permitindo que outra pessoa aproveite o restante do seu período de assinatura.
Cadastro
Como excluir meus dados da plataforma?
Para excluir seus dados da plataforma, acesse o link : https://www.devmedia.com.br/fale-conosco/ e abra um protocolo de 'Exclusão de dados'. Nossa equipe processará a solicitação e removerá todas as informações do seu cadastro.
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