O que significa cada palavra reservada

 

Muita gente imagina que para estudar a linguagem Java tem que aprender (decorar) todas as palavras reservadas, pois temos que usá-las de forma que não causem erros em nossas programações.

 

O que precisamos entender mesmo é como são divididas e quando vamos usá-las, elas são divididas em modificadores de acesso, modificadores de classe, método e variável, controle de fluxo, tratamento de erros, controle de pacotes, primitivas, palavras-chaves de variáveis, void para retornos e também as palavras reservadas não utilizadas.

 

Modificadores de acesso:

·         private: Faz com que um método ou variável possa ser acessado somente de dentro da própria classe;

·         protected: Faz com que um método ou variável possa ser acessado somente por classes do mesmo pacote ou por subclasses da classe;

·         public: Faz com que uma classe, método ou variável possa ser acessado a partir de qualquer outra classe.

 

Modificadores de classe, método e variável:

·         abstract: Usada para declarar uma classe que não pode ser instanciada ou método que deve ser implementado por subclasses concretas;

·         class: Palavra chave para identificar uma classe;

·         extends: Usada para estender uma classe a outra, isto é, indicar para uma superclasse que uma subclasse está estendendo, (herança);

·         final:  Vimos no artigo anterior, torna impossível estender uma classe, sobrepor um método ou reiniciar uma variável;

·         implements: Usada para indicar a uma interface que uma classe a implementará;

·         interface: Palavra chave para identificar uma interface;

·         native: Indica que um método foi escrito em uma linguagem que só pode ser usada em uma plataforma, exemplo o C++;

·         new: Usada para instanciar um objeto;

·         static: Indica que o método ou a variável pertence a classe e não a instancia;

·         strictfp: Usada na frente de um método para indicar que os números de ponto flutuantes seguirão regras restritas de ponto flutuante em todas as expressões;

·         syncronized: Indica que um método só pode ser acessado por um seguimento de cada vez;

·         transient: Impede que os campos sejam serializados;

·         volatile: Indica que a variável pode não ficar sincronizada por ser usada em fragmentos.

 

Controle de fluxo:

·         break: Faz o fluxo sair do bloco do código onde a palavra foi inserida.

·         case: Executa um bloco de código dependendo da instrução switch.

·         continue: Faz com que o código existente após essa instrução não seja executado em um loop, indicando a próxima interação do loop.

·         default: Executará esse bloco de código se nenhuma das instruções switch/case for atendida.

·         do: Executa um bloco de código um vez e, em seguida junto com a instrução while, processa um teste para determinar se o bloco deve ser executado novamente.

·         else: Executa um bloco de código alternativo se uma condição if for falsa.

·         for: Usada para executar um loop condicional em um bloco de código.

·         if: Usada para executar um teste lógico verdadeiro ou falso.

·         instanceof: Determina se um objeto é a instancia de uma classe, superclasse ou interface.

·         return: Faz o fluxo sair de um método sem executar nenhum código que seja após a instrução (pode retornar uma variável opcionalmente);

·         switch: Indica a variável a ser confrontada com as instruções case.

·         while: Executa um bloco de código repetidamente, enquanto um certa condição for verdadeira.

 

Tratamento de Erros:

·         catch: Declara o bloco de código usado para tratar uma execução.

·         finally: Bloco de código, geralmente após uma instrução try-catch, que vai ser executado independente de que fluxo do programa for usado no tratamento de uma exceção.

·         throw: Usada para passar uma execução para o método que chamou o método atual.

·         throws: Indica o método que passará uma execução para o método que o chamou.

·         try: Bloco de código que será executado, podendo, porém, causar uma exceção.

·         assert: Avalia uma expressão condicional para verificar as alternativas do programador.

 

Controle de Pacotes:

·         import: Fala-se que é para importar pacotes ou classes para o código, o que não é verdade, veremos mais a frente.

·         package: Especifica a que pacote todas as classes de um arquivo fonte pertence.

 

Primitivas:

·         boolean: Verdadeiro ou Falso;

·         byte: Inteiro de 8 bits (com sinal);

·         char: Unidade Unicode (de 16 bits, sem o sinal);

·         double: Número de ponto flutuante com 64 bits (com sinal);

·         float: Número de ponto flutuante com 32 bits (com sinal);

·         int: Número inteiro de 32 bits (com sinal);

·         long: Número inteiro de 64 bits (com sinal);

·         short: Número inteiro de 16 bits (com sinal);

 

Palavras chaves de variáveis:

·         super: Variável de referência que diz respeito a superclasse imediata;

·         this: Variável de referência que diz respeito a instancia atual de um objeto;

 

Palavra void para tipos retornados:

·         void: Indica que não há um tipo de retorno para o método.

 

Palavras reservadas não utilizadas:

·         const: Não use esta palavra para declarar constantes use public static final;

·         goto: Não foi implementada na linguagem Java por ser considerada perigosa.

 

Claro que muitas destas palavras vocês já conhecem, pois imaginamos que sabemos utilizar um if ou um while ou para quem conhece o while nada mais é do que um for irrustido, já vimos algumas delas como public, protected, private, final e ainda vamos ver todas elas explicando suas peculiaridades. Então até a próxima.

 

Bibliografia: Wikipedia, Google e Javaranch.com