Tipo: Tutorial

Do que se trata esse artigo:

O artigo mostra de forma simples, com exemplos e simulações, que uma empresa pode colocar seus bancos de dados na nuvem com segurança, escalabilidade e alta disponibilidade a um custo relativamente baixo, pagando apenas pelo que usar.

Em que situação esse tema é útil:

O artigo ajuda a esclarecer algumas dúvidas relacionadas ao serviço de banco de dados Oracle da Amazon, detalhando a forma de cálculo do valor do serviço, licenciamento e aspectos técnicos importantes que devem ser levados em consideração na migração de um banco de dados para a nuvem.

Seu banco de dados na nuvem da Amazon – Parte 1

Neste artigo, o tema Computação em Nuvem entra em pauta novamente, com foco no serviço de banco de dados da Amazon, o RDS (Relational Database Services).

Utilizando o Oracle como engine de banco de dados, serão demonstrados através de exemplos e simulações o funcionamento, métricas e custos do serviço. São abordados também serviços opcionais para as instâncias RDS, como o Multi-AZ, que permite criar réplicas em outras instalações físicas para garantir a alta disponibilidade em caso de falhas na instalação física primária.

A parte prática mostrará, através de telas e comentários, como criar uma instância Oracle, configurar o Oracle Enterprise Manager e até tirar um snapshot.

A origem do termo Cloud Computing ainda é desconhecida, e as informações encontradas na internet dificilmente convergem para um ponto em comum. O fato é que já utilizamos serviços na nuvem há muito tempo, seja ele um webmail, um drive virtual, até datacenters terceirizados.

A computação em nuvem existia também dentro de muitas empresas. Soluções Citrix e VMware já permitiam a virtualização de servidores e desktops há muito tempo. O objetivo sempre foi o mesmo: otimização na utilização dos recursos computacionais e redução de custos.

Os avanços nas tecnologias de virtualização permitiram que empresas que já possuíam grandes infraestruturas passassem a comercializar serviços computacionais e de armazenamento pela internet.

Uma das pioneiras nesse ramo é a Amazon, com o AWS (Amazon Web Services). Lançado em 2006, esse serviço já conta com vários clientes de peso como Netflix, Samsung, Sega entre outros.

Neste contexto, este artigo mostra que uma empresa pode colocar seus bancos de dados na nuvem com segurança, escalabilidade e alta disponibilidade a um custo relativamente baixo, pagando apenas pelo que usar. Para isso, o artigo esclarece algumas dúvidas relacionadas ao serviço de banco de dados Oracle da Amazon considerando aspectos técnicos importantes que devem ser levados em consideração na migração de um banco de dados para a nuvem.

A infraestrutura por trás da nuvem da Amazon

Para atender as enormes demandas de recursos por parte dos clientes e usuários espalhados pelo mundo, a Amazon disponibiliza diversos datacenters localizados em regiões estratégicas do globo terrestre. As regiões Ásia-Pacífico (Tóquio) e América do Sul (São Paulo) são as mais recentes e foram inauguradas em 2011.

Cada região é subdividida em Availability Zones (AZs), que são instalações físicas distintas, isto é, datacenters com suas próprias infraestruturas e gerenciamentos independentes, mas ligados entre si por conexões de rede de baixa latência.

Cada região possui pelo menos duas AZs:

·Região Leste dos EUA (Norte da Virgínia) AZs: 4;

· Região Oeste dos EUA (Norte da Califórnia) AZs: 2;

· Região Oeste dos EUA (Oregon) AZs: 3;

·Região AWS GovCloud (EUA) AZs: 2;

· Região UE (Irlanda) AZs: 3;

· Região Ásia-Pacífico (Cingapura) AZs: 2;

· Região Ásia-Pacífico (Tóquio) AZs: 2;

· Região de São Paulo AZs: 2.

Além da alta disponibilidade, a segurança também é prioridade nos serviços da Amazon. Do acesso aos dados, ao acesso às instalações físicas, o AWS possui diversas certificações reconhecidas nos EUA, desde a mais conhecida (ISO-27001) até uma bem curiosa, relacionada ao tráfico internacional de armas.

Para evitar o compartilhamento de senhas e usuários, que poderia abrir uma brecha na segurança, a Amazon disponibiliza o AWS Identity and Access Management (IAM). Por ele, é possível criar usuários e conceder permissões de acordo com a função de cada usuário, através de roles e grupos.

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