Por que eu devo ler este artigo:Equipes de testes possuem seus pontos fortes e fracos, medir esses pontos é um desafio e muitas vezes utilizar apenas um conjunto de métricas não dará a visão correta sobre a eficiência da equipe, é preciso considerar a particularidade do ambiente ao qual a equipe está inserida, a influência de fatores externos e a realidade de cada organização.

Neste contexto, este artigo apresentará de forma sucinta sinais que levarão gestores a considerar diversas situações antes de avaliar uma equipe, onde números sem contexto são apenas números que nem sempre refletem a condição real de cada profissional.

Para gerenciar um esforço de teste, gerentes de testes, coordenadores de testes e testadores precisam de informações que irão auxiliá-los a tomar decisões oportunas e informadas. Esta informação é geralmente chamada de Métrica, mas além de auxiliar a realizar medidas, métricas também pode ser utilizada para identificar necessidades de aprimoramento do profissional, assim como oportunidades de melhoria de processos.

Com isso podemos afirmar que Métricas é um grande aliado quando o tema é medir algo, porém é preciso tomar cuidado, pois devem ser usadas para o bem, ajudando a orientar a equipe, e não para punir. Métricas usadas de forma errada podem ser desanimadoras.

Mas será que a única forma de medir a eficiência de uma equipe de teste é se baseando apenas em métricas? Ou devemos levar em conta o aspecto pessoal do profissional?

Métricas por si só são apenas números que nem sempre refletem a condição real de cada profissional. Quando a equipe de teste é próxima e o acompanhamento é feito de perto, existem muitos fatores tão importantes quanto os números que precisam ser levados em conta.

Desta forma, um gestor da área de testes deve ter o conhecimento necessário para avaliar o contexto e assim realizar o levantamento de forma eficaz.

Antes de iniciar qualquer medição é preciso perguntar: existe um processo? Ele está claro para todos? Ele é seguido? Pode não parecer, mas para que a entrega de um software ocorra com uma boa qualidade, o processo deve ser seguido desde o início, ou seja, desde a fase de levantamento de requisitos.

Esta é uma das etapas mais importantes no planejamento de desenvolvimento de um software, quando um projeto tem um levantamento de requisitos inadequado, ou a equipe não disponibiliza tempo suficiente para essa fase do projeto, existe uma grande tendência em haver falhas no decorrer do desenvolvimento e consequentemente durante os testes. Ao final, o que será entregue não será condizente com o que o cliente pediu.

Em situações em que o documento de requisitos não existe, ou que novos requisitos foram solicitados no decorrer do desenvolvimento e não foram documentados, considerando que o planejamento dos testes já aconteceu, como o profissional de testes terá tempo para inserir novas condições de testes? Será que ele não teve que fazer rapidamente?

Será que ele foi informado dessas alterações de requisitos? Qual foi a antecedência que isso aconteceu? Tudo precisa ser levado em conta.

Esse é apenas um exemplo de fatores que podem afetar um bom desempenho de um profissional de testes. Por esse motivo, levar em consideração apenas as métricas não é uma boa maneira de avaliar uma equipe de testes, é preciso considerar a particularidade do ambiente ao qual ela está inserida e a realidade de cada organização.

Por que medir o processo de teste?

Existe uma pressão muito grande para que o processo de teste de software seja rentável e eficiente o suficiente para atender as demandas de realizar a atividade com um baixo custo e a entrega de um software com qualidade.

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