Do que se trata o artigo:

Neste artigo veremos o Titanium, uma ferramenta que lhe permite escrever uma aplicação móvel usando uma única linguagem, mas que poderá ser executada em dois ambientes totalmente distintos: o Android e o iPhone. Adotando o JavaScript como linguagem padrão, você poderá criar aplicativos com a aparência e comportamento nativo destas plataformas, se preocupando pouco, ou quase nada, com aspectos específicos de cada uma. Futuras versões do Titanium proverão, também, suporte ao BlackBerry, tornando-o ainda mais atrativo.


Em que situação o tema é útil:

Muitos esforços já foram empreendidos, por grupos e empresas, em busca de uma ferramenta que facilitasse a criação de aplicações que são executadas em diversos dispositivos móveis. Muitos falharam, poucos prosperaram. O Titanium encontra-se no grupo dos que seguiram em frente e provê um ambiente que cumpre essa promessa.

Uma ferramenta deste tipo traz como grande benefício a possibilidade de se manter uma única base de código, em apenas uma linguagem, facilitando futuras manutenções e diminuindo custos relacionados às equipes de desenvolvimento, que não precisam se especializar em duas plataformas tão díspares como, neste caso, são o Objective-C e o Java.

Resumo DevMan:

O Titanium usa a linguagem JavaScript como padrão para o desenvolvimento mobile, contudo, seu código será transformado em um equivalente binário da plataforma. Isto significa que sua aplicação se comportará e terá a aparência nativa. A necessidade de se focar em detalhes da plataforma é pouca, ocorrendo apenas quando for imperativo adotar alguma funcionalidade específica de cada dispositivo.

O ambiente de desenvolvimento adotado pelo Titanium é baseado no Eclipse, mas, não é necessário baixar uma lista de plug-ins, basta usar o Titanium Studio. A equipe do Titanium já nos brinda com diversos tutoriais e aplicações de exemplo que podemos utilizar para criar os mais diversos tipos de aplicativos. Para ter acesso a eles, aponte seu navegador para o site oficial da ferramenta e acesse a seção Developers!

Desde o surgimento dos primeiros smartphones com Android, o mundo passou a assistir de camarote a imensa batalha travada entre a Apple e o Google no mundo dos dispositivos móveis. Para nós, meros desenvolvedores, isto significa ter que conviver com dois ambientes totalmente distintos. São linguagens diferentes, ambientes de desenvolvimento opostos e técnicas de programação pouco similares.

Poderíamos listar outras diferenças, mas você já entendeu o problema. Normalmente, o desenvolvedor escolhe entre um dos mundos e o segue até o fim. Mas, será que realmente precisa ser assim? Diversas empresas do ramo tentaram mudar este cenário, criando ambientes e soluções que visavam uni-los. Muitos falharam, poucos prosperaram, e entre os que prosperaram, vamos destacar, neste artigo, o Titanium.

O Titanium não é uma ferramenta para você construir apenas aplicações móveis, é também para criar sistemas desktop. Mas, aqui, como não poderia deixar de ser, vamos nos focar no aspecto mobile, principalmente para Android. Vale a pena destacar que em breve também será possível usar o Titanium para criar aplicativos para BlackBerry!

A ideia é simples: escreva um único código, em apenas uma linguagem, e deixe que a ferramenta o execute nas plataformas suportadas. Certamente, a primeira pergunta que surgirá é: mas minha aplicação terá a aparência nativa? Sim. No final, você terá um equivalente binário da plataforma e isto significa que seus aplicativos se comportarão e terão a aparência nativa.

A linguagem escolhida pela equipe do Titanium para o desenvolvimento mobile, em específico, é a JavaScript. Ei, não precisa torcer o nariz! É comum que os desenvolvedores odeiem JavaScript devido ao seu histórico em navegadores. Entretanto, você verá que se trata de uma ótima linguagem, com diversos recursos e excelente para desenvolver aplicativos extensos.

O Titanium provê uma arquitetura que permite que você codifique seu aplicativo em JavaScript e que parte deste código seja transformado para um binário nativo da plataforma em que esta aplicação será instalada. A Figura 1 ilustra esta arquitetura.

Figura 1. Arquitetura da plataforma Titanium. Fonte: www.appaccelerator.com.

Vemos, na direita, que as aplicações móveis são baseadas em quatro partes:

· O código da aplicação, baseado na lógica do negócio e nas APIs de interface;

· Em APIs que acessam funcionalidades específicas do telefone;

· Uma camada responsável em traduzir o código JavaScript em código nativo da plataforma;

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