Artigo no estilo: Curso

De que se trata o artigo

De demonstração da instalação e configuração do Oracle Solaris para que seja utilizado como o sistema operacional hospedeiro para um banco de dados gerenciado pelo Oracle Database. Também explicaremos o que é o Solaris, conhecer sua história, situação atual no mercado de servidores, e conhecer os planos da Oracle para seu futuro. Sendo assim, neste artigo veremos como instalar e configurar o sistema operacional Oracle Solaris, e como instalar e configurar o Oracle Database tendo este ambiente como hospedeiro.


Em que situação o tema é útil

Para tomar uma decisão sobre qual Sistema Gerenciador de Banco de Dados deve-se utilizar em uma implementação e também qual o Sistema Operacional hospedeiro a ser utilizado nesta mesma implementação. A escolha do Sistema Operacional é parte importantíssima na estratégia de implementação de um Servidor de Banco de Dados.

Resumo DevMan

O Oracle Database sempre foi conhecido como um banco dados robusto, escalável, sendo o líder do mercado em diversos segmentos, e o que possui as funcionalidades mais avançadas. Após a compra da Sun Microsystens pela Oracle, esta passou a ser proprietária também do sistema operacional Solaris, um unix real, aderente ao padrão POSIX, e com décadas de utilização nas maiores empresas, e com as funcionalidades mais avançadas do mercado.

Agora a Oracle pode fornecer um ambiente completo aos clientes, desde o hardware até a aplicação, passando pelo sistema operacional e banco de dados. Veremos neste artigo como fica a integração destes dois grandes produtos, o Oracle Database e o Oracle Solaris.

Para viabilizar esta implementação em um ambiente de testes que o leitor pode criar em seu próprio PC, será utilizado também o gerenciador de máquinas virtuais da própria Oracle, o VirtualBox.

Perceba que tudo será feito apenas utilizando-se de softwares Oracle, demonstrando a capacidade desta empresa em fornecer soluções completas

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Quando se trabalha com bancos de dados, o sistema operacional tem uma importância muito grande, uma vez que este é responsável por controlar todos os recursos da máquina e fornecer estrutura lógica para os programas que a utilizam. O sistema operacional pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de um projeto. Aqui vale relembrar o conceito de sistema operacional: trata-se de um software que permite a utilização da máquina por outros programas, ativando-a e gerenciando a memória e os dispositivos de entrada e saída, por exemplo. Além disso, ele define o ambiente de trabalho do usuário no computador e tem também como objetivo trabalhar de modo cooperativo com funções de administrar os recursos do hardware (memória, processador e periféricos) e auxiliar na execução dos programas do usuário oferecendo a ele uma interface de alto nível.

É um conjunto de programas (rotinas) executado pelo processador que estabelece uma interface de contato do usuário com o computador e do computador com o usuário.

O Solaris é um sistema operacional UNIX com grande peso no mercado. Moderno e bastante eficaz, ele tem sido uma boa solução para computadores em rede, especialmente em grandes empresas. Ele é voltado para aplicações críticas, com um conjunto de softwares para desenvolvimento e gerenciamento de informações e comunicação entre aplicativos. Criado para obter um alto desempenho em aplicações cliente/servidor, o Solaris permite acesso transparente e ilimitado a sistemas, servidores, dispositivos periféricos, base de dados remota e uma série de outros recursos, com escalabilidade para suportar várias aplicações e configurações.

O Solaris é conhecido por sua estabilidade e desempenho, especial em sistemas que utilizam a arquitetura SPARC, e também por dar origem a muitas características inovadoras tais como DTrace e ZFS. O Solaris suporta arquiteturas baseadas nos processadores x86 (e x86-64) e SPARC, e é um sistema que segue a especificação POSIX (ver Nota DevMan 1).

Nota DevMan 1. POSIX

POSIX (acrônimo para o nome denominado: Portable Operating System Interface, que pode ser traduzido como Interface Portável entre Sistemas Operacionais) é uma família de normas definidas pelo IEEE e designada formalmente por IEEE 1003, que tem como objetivo garantir a portabilidade do código-fonte de um programa a partir de um sistema operacional que atenda as normas POSIX para outro sistema POSIX. Desta forma, as regras atuam como uma interface entre sistemas operacionais distintos. A designação internacional da norma é ISO/IEC 9945.

A normalização das especificações POSIX surgiu de um projeto, iniciado por volta de 1985, que tinha como objetivo normalizar a API (Applications Program Interface ou Interface de Programação de Aplicativos) para software desenhado para correr em variantes do sistema operacional UNIX.

O termo POSIX foi sugerido por Richard Stallman em resposta a um pedido da IEEE de um nome fácil de lembrar. É uma sigla aproximada de Portable Operating System Interface, com o X a representar a herança que a API tem do sistema UNIX.

A norma POSIX especifica as APIs do utilizador e do software ao sistema operacional em 15 documentos diferentes. A linha de comando e interface de comandos padrão é a Korn Shell. Outros programas de nível de usuário, serviços e utilitários incluem, entre centenas de aplicações, awk, echo e ed. Os serviços de nível de programa necessários incluem serviços de entrada/saída (arquivos, terminal e internet) básicos.

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